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31.10.08

Com gente capacitada, é possível

No comentário anterior, levantamos a possibilidade de participação comunitária na riqueza do município que não é inferior a R$500 milhões anuais, podendo chegar a R$1 bilhão. Referimo-nos a Livramento de Nossa Senhora, Bahia, onde, até o momento, nenhuma autoridade discordou da estimativa feita. Aduzimos, no dito texto, que bastaria o carreamento de apenas 5% daquela riqueza para dobrar ou triplicar o orçamento público municipal, possibilitando, desse modo, atender a importantes demandas da coletividade. E fizemos a ressalva: que não haja roubos.

Mas o objetivo, nestas linhas de hoje, é sugerir outra possibilidade desenvolvimentista, posta na linha direta do combate às causas dos nossos 88% (IBGE/2000) de pobres e indigentes. O dinheiro dos programas sociais do governo federal, entre eles, o famigerado “Bolsa Família”, e do Pronaf só tem tido finalidade eleitoreira e de custeio da ociosidade, como no primeiro caso, e de caldo para a corrupção, no segundo.

Essas formas de jogar dinheiro no lixo poderiam ser substituídas, no que dependesse dos governos municipais, por projetos com finalidades mais objetivas e específicas, que efetivamente agregassem valor ao processo produtivo, em que fosse inserido todo cidadão saudável. Por exemplo, dever-se-ia examinar as vocações topográficas e as potencialidades dos  beneficiários, para que os recursos se destinassem à alavancagem, pelo menos, de atividades de subsistência, supondo que os “auxílios” estão indo para os absolutamente carentes.

Eles, os ditos carentes, passariam a ter autonomia, nesse sentido. De acordo com cada caso concreto, conforme a localização e habilidades do destinatário dos recursos, o projeto poderia visar a:

  1. Somente a autonomia do beneficiário, que se tornaria auto-sustentável, deixando de depender do Estado para viver com dignidade. O que antes lhe era entregue de graça passaria a atender a outra pessoa, também a ser alavancada.
  2. Além da autonomia, o beneficiário poderia gerar renda suficiente para se manter e ainda ressarcir ao erário, em parcelas, o “empréstimo” recebido. Nesse caso, tanto o que lhe era destinado gratuitamente quanto o ressarcimento seriam aplicados para ampliar o programa.
  3. O beneficiário, além de se tornar auto-sustentável, poder pagar o “empréstimo”, ainda geraria empregos, absorvendo mão-de-obra em seu entorno, resultando na melhoria das condições de vida de mais gente, em efeito multiplicador.

Trata-se de um modelo aplicável a qualquer município razoavelmente planejado e organizado, independente de ajuda das esferas estadual e federal. Naturalmente esse município teria de incluir na sua organização e planejamento a revisão de suas fontes de recursos e dos seus conceitos de administração e de prestação de serviços públicos. Não é indicado, por exemplo, para municípios com prefeitos corruptos e ou incompetentes, nem para os que, por inércia ou despreparo, preferem ser reféns dos fundos de participação.

No caso de Livramento de Nossa Senhora, a racionalização da máquina administrativa e seus custos e algum empenho na cobrança de impostos já existentes, como ICMS, IPVA, mineração e, principalmente, o IPTU e a contribuição de melhoria, já abririam possibilidades concretas de viabilização do projeto aqui sugerido.

Tome-se como parâmetro apenas o IPTU, cuja arrecadação anual gira em torno de R$10,00, em média, por imóvel, o que é absolutamente ridículo. Com isso, a arrecadação não chega a R$50 mil por ano. Poderia ser, tranquilamente, de 15 vezes mais, sem nenhum sufoco para o contribuinte, se forem considerados a quantidade de imóveis urbanos do município e seus valores.

Por mais incômodo que seja pagar impostos, o cidadão só reclama porque pagar imposto no Brasil significa encher as burras dos políticos ladrões. É só inverter isso. E um gestor trabalhador e honesto fará isso sem a menor dificuldade. Fiquemos por aqui!

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D. Lili lembra morte do filho>>

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26.10.2008

É preciso organizar nossa economia

Raimundo Marinho

Mesmo com o surto de desenvolvimento que já experimenta, Livramento de Nossa Senhora, Bahia, ainda não possui uma economia organizada. Isso breca o progresso e corrói as possibilidades de evolução social e, consequentemente, emperra as oportunidades de crescimento individual e familiar, inibindo, por óbvio, a melhoria das condições de vida da população como um todo.

Tanto é verdade que sua base salarial é restrita, abaixo do salário mínimo constitucional, e é sustentada por um sistema de emprego ora informal ora fraudulento, sem garantias trabalhistas nem cobertura previdenciária ou médico-social. E tem como lado mais perverso a manutenção dos índices de pobreza e indigência do município, que o IBGE, em 2000, constatou ser, somados, da ordem de 88%.

Não sabemos nem mesmo qual é o porte e que consistência tem a nossa riqueza. Não há medição oficial da nossa produção, pelo menos isso não é divulgado no município. O máximo que se pode perceber, diante do que fica visível ao observador, é que a produção econômica local gira em torno da fruticultura – lastreada nas culturas de manga e maracujá -, além do comércio e prestação de serviços, incluindo os setores bancários, de saúde, educação e pequenas manufaturas.

Apesar de exportador de frutas e da significativa produção de quartzito, o município possui uma indústria incipiente, cujo destaque é a construção civil e tudo que circula em torno dela. Movem ainda a economia local, de forma significativa, os recursos provenientes de aposentadorias e programas sociais do governo federal, incluindo beneficiários de municípios vizinhos.

Estimamos que tudo isso somado chega à nada desprezível cifra anual, que torcemos seja confirmada, de R$ 1 bilhão, aproximadamente, que seria suficiente para nos afugentar da condição de “bolsão de miséria” deste país.

E porque esse impacto benfazejo não acontece? São muitos os fatores, mas que podem ser resumidos em apenas um: falta de organização da nossa economia. Claro que não se chegaria a esse único fator, sem antes ter computado a falta de organização administrativa, consubstanciada no amadorismo e fragilidade do poder público; do que resulta a ausência de apoio e estímulo ao empreendedor privado.

Dessa forma, é inevitável que surjam ilhas bastante restritas de prosperidade e odioso locupletamento praticado por agentes públicos inescrupulosos. Não se desincumbem, como deveriam, da tarefa de promover a organização objeto dessas linhas e muito menos da conseqüente condição de propulsores do desenvolvimento do município. Desenvolvimento esse que acabará ocorrendo, mas de forma natural, com o cruel prejuízo decorrente da multiplicação da demora.

Por desconhecimento, comodismo ou conveniências pessoais, a população não cobra a postura adequada dos que estão à frente dos nossos destinos, sejam lideranças políticas ou privadas. Isso ficou evidenciado nos arremedos de planos de governo apresentados pelos candidatos a prefeito nas últimas eleições. Nem o mais consistente e detalhado deles, o da coligação “Desenvolvimento com Justiça Social”, chegou a alcançar a especificidade e abrangência necessárias, no tocante a essa questão.

Tal realidade leva, facilmente, à conclusão de que um tempo inestimável ainda medeia o momento e idéias atuais, ou falta delas, e o desenvolvimento do nosso município.

Mas, para os que se preocupam com o tema, sugerimos, por ora, um único ponto, por ser básico, para reflexão e possíveis ações. Admitindo-se que, de fato, podemos produzir ou já produzimos uma riqueza anual entre R$500 milhões e R$1 bilhão, tranquilamente poderiam ser carreados, de alguma forma, por vias legais ou pactos sociais, por exemplo, 5% desse valor para o orçamento municipal.

Não para serem roubados, mas aplicados no atendimento das demandas comunitárias – saúde, educação, estradas, assistência social, serviços públicos em geral, embelezamento da cidade, infra-estrutura urbana. Baseado na estimativa acima, o valor resultante variaria entre R$25 milhões (dobraria o orçamento atual) e R$50 milhões (duas vezes o orçamento). Tudo isso sem falar na orientação técnica e política que poderia ser dada quanto à correta destinação, no âmbito privado, dos outros 95% da riqueza produzida.

É ou não é factível? Pode ou não fazer face e amenizar a deprimente pobreza dos nossos irmãos, sem impedir ninguém de ficar ou continuar rico? Claro que sim! E por que não o fazemos? Falta de organização da nossa economia e da nossa vida social e de confiança em nossos gestores públicos. Fiquemos por aqui, por enquanto! 

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19.10.2008
Livramento merece muito mais
O rol de realizações contido no “Programa de Governo” da chapa vitoriosa nas últimas eleições em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, se não for reelaborado, funcionará como um freio na vocação desenvolvimentista do município. Trata-se, na verdade, de uma lista de providências administrativas, que em nada compromete o gestor. Se, como dizem, Livramento parou nos últimos 20 anos, é imperioso que não continue parado nas próximas duas décadas, sob pena da sua população ter de pagar um preço muito alto por isso.
Dos 26 itens listados, pelo menos 10 dependem diretamente da participação das esferas governamentais estadual e federal, ou seja, se aqueles governos se recusarem a ajudar nada será feito e a promessa não será cumprida. Há ainda que ser considerado o amadorismo da lista, que nem mesmo chega a ser um plano. Para receber o nome de plano teria de conter uma exposição com a justificação, os meios para execução das propostas e suas fontes de recursos.
Foram omitidas questões fundamentais, como o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, o abastecimento de água da sede, uma nova estação de tratamento de esgoto, a adução de água potável para os aglomerados urbanos do interior, a recuperação e preservação dos monumentos históricos, a preservação ambiental, a atração de um pólo educacional, o desvio da rodovia que corta a cidade, a fiscalização e controle do uso do solo urbano, o cumprimento do Código de Postura, o equacionamento da gestão da água para irrigação e esforços para revisão e conclusão do “Perímetro Irrigado do DNOCS”, entre outros.
Mas, de tudo, doravante, pelos menos três questões exigem atenção especial do gestor: a expansão urbana, que será, pelo menos, de três por um do que já cresceu até agora; a reestruturação do setor da educação, incluindo cursos pré-vestibulares e faculdades, pois será muito mais produtivo e bem mais barato para as famílias e o poder público que os jovens concluam seus estudos no próprio município, além de gerar empregos; e igual reestruturação da saúde, com a construção, não de uma maternidade apenas, mas de um novo hospital, para acabar com a vergonhosa e vexatória situação de se levar pacientes, em estado grave, para Vitória da Conquista, expondo-os a um alto risco de óbito.

Não vamos entrar no mérito de ser ou não competente a chapa eleita para cuidar de tais questões, mas sim considerar que é obrigação dos eleitos cumprirem essa agenda. A população, que não deseja viver em um caos, certamente vai cobrar isso. Nós vamos cobrar isso! Aliás, esses dois meses antes de 2009, são suficientes para se elaborar um verdadeiro plano de governo, sem os achaques eleitoreiros, se de fato houver disposição para o trabalho.

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19.10.2008

TCM manda prefeito ressarcir R$6.500,00

O Tribunal de Contas dos Municípios aplicou uma multa de R$600,00 reais ao prefeito Carlos Roberto Souto Batista, de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, e determinou que o mesmo ressarcisse aos cofres públicos a importância de R$6.500,00, referentes a despesas com publicidade, no ano de 2007, caracterizada como autopromoção. A decisão, datada de 14 de outubro de 2008, consta do processo número 40.537/08 e foi publicada no Diário Oficial do Estado em 16.10.2008. Foi determinado, ainda, que cópia da deliberação fosse apensada à prestação de contas daquele exercício, ainda a ser julgada.

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12.10.2008

Que esperar do 2º governo Carlão

O prefeito Carlos Batista se reelegeu com o trabalho que realizou a partir de 2005, podendo sua vitória ser entendida como um aval à sua administração, pelo menos por 54,12% dos eleitores. Se o voto contra significar insatisfação, o restante, é obvio, continuará criticando e cobrando. Mas temos de raciocinar também a partir do que pensa o próprio prefeito, que tem declarado ter realizado um bom governo. E como é ele o chefe da administração, seu segundo mandato não terá muita diferença do primeiro. De qualquer maneira, o que ele prometeu realizar, em seu sucinto plano de governo, para a partir de 2009, divulgado durante a campanha eleitoral, foi o seguinte:

- Priorizar o abastecimento de água através de poços artesianos,
  cisternas, aguadas e pequenos açudes.

- Buscar através do Governo Federal mais PSF’s, para que haja
  coberturas em 100% do município, não só na área de medicina, mas
  também na de odontologia.

- Construção de quatro unidades dos postos de saúde da família: Benito
  Gama, Itaguaçu, Mucambo e outro em Iguatemi.

- Construção de uma maternidade anexa ao Hospital Municipal de
  Livramento, em convênio com o governo do Estado ou Federal.

- Buscar a gestão plena da saúde.

- Aquisição de uma unidade móvel para atendimento médico e
  odontológico, em localidades de difícil acesso, em convênio com a
  Funasa.

- Instalar policlínica com atendimento em várias especialidades, anexa
  ao hospital.

- Construção de quadras poliesportivas em diversos povoados do
   município.

- Aumentar o apoio ao pequeno agricultor - Pronaf.

- Aumentar o apoio ao micro-empresário – Credibahia.

- Urbanização da praça de ventos do Bairro da Estocada.

- Gramar o campo de futebol de Itaguaçu.

- Elaborar projetos de urbanização da lagoa da estocada, com o apoio
  dos governos estadual e federal.

- Concluir a rede de esgoto da zona urbana, com o apoio do Ministério
  da Integração Nacional.

- Elaboração de uma política pública para revitalização das festas
  populares, a fim de que possam fazer parte do calendário da
  Bahiatursa.

- Expansão do programa Bolsa Família no município.

- Criar a sede dos conselhos municipais.

- Expandir o programa Nossa Sopa, em parceria com o governo do
  estado.

- Buscar junto aos governos federal e estadual a instalação de CDC
  (Centro Digital de Cidadania) e Telecentro, também nas sedes dos
  distritos.

- Efetivar o projeto de organização do trânsito.

- Criação de uma secretaria ou coordenadoria voltada para assuntos da
   juventude.

- Criação do fundo municipal para manutenção das casas de
  estudantes.

- Inserir no calendário escolar os jogos estaduais municipais.

- Modernização da iluminação pública da sede do município.

- Implantar a coleta seletiva de lixo.

- Reforma do estádio do Taquari, adequando-o para diversas
  modalidades esportivas.

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12.10.2008

“Um jeito novo de evangelizar”

Com o tema acima, a Diocese de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, sob a orientação do bispo Dom Armando Bucciol, realizará, de 13 a 19 deste mês de outubro, as “Santas Missões”, na Paróquia Santo Antônio de Paramirim, Bahia. A finalidade, segundo o diácono Samuel Neves da Silva, que coordena o Conselho Missionário Diocesano, é “oferecer a possibilidade de contato com o povo católico e não católico da região, partilhando a vida e tendo a oportunidade de uma reflexão sobre o compromisso a que somos chamados a abraçar”.

Nesse sentido, disse também que, “segundo a orientação da Igreja no Brasil e na América Latina, somos chamados a assumir o nosso batismo e ser discípulos e missionários de Jesus”. Durante as missões, haverá encontros, debates, reflexões, visitas às famílias, escolas, hospitais, cadeia, além de celebrações, romarias, via-sacra e confissões.

Participarão missionários e missionárias das 21 paróquias da Diocese, além de leigos, religiosos, diácono e padres. A abertura será dia 13, segunda-feira, com uma “Noite Cultural”, com várias apresentações artísticas e culturais, no Centro de Cultura Nabor Caires de Brito, em Paramirim.

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12.10.2008

Fogo volta a ameaçar região

A leitora Ana Rosa (anarosamel@hotmail.com), do Movimento Ambientalista Gavião, nos enviou mensagem, dando conta de que os incêndios voltaram a ameaçar a região de Rio de Contas, incluindo a nascente do Rio Brumado, que banha as cidades de Rio de Contas, Livramento de Nossa Senhora e Dom Basílio. Pelo seu relato, nota-se que está havendo descaso das autoridades regionais e estaduais diante da gravidade do problema. Diz ela:

“Boa Noite!!! Prezados colunistas do Mandacaru da Serra, gostaria de fazer um comunicado e um apelo. Rio de Contas está novamente em chamas e os lugares onde tem o maior foco de incêndio estão nas nascentes dos rios Brumado, próximo ao Pico das Almas, e estamos completamente sem apoio. O prefeito diz que a responsabilidade de apagar o fogo é do governo, e o governo diz que só manda o Corpo de Bombeiros se conseguir hospedagem e alimentação. Acontece que a prefeitura está sem crédito e ninguém quer fazer serviço para ela. Meu apelo é para que sensibilize as pessoas que dependem dessa água para sobreviver, que ajudem nossa Brigada e ajude a botar a boca no trombone para forçar o poder público a tomar providência. O incêndio do ano passado deixou vários prejuízos, alguns rios que nunca secaram estão secos, muitas nascentes estão destruídas. Isso acarreta diminuição do volume de água da bacia do brumado, que abastece Rio de Contas, Livramento e Dom Basílio. Por isso, sinto que é importante o interesse e engajamento das pessoas que dependem direta e indiretamente dessa água. A Brigada precisa de um carro, alimentação e voluntários. Pois a Brigada também é voluntária, precisamos de ajuda de custo para esses pais de família poderem se ausentar dos seus serviços. Agradeço desde já o apoio e a sensibilidade”.

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10.10.2008
Os votos de cada vereador

Veja abaixo a votação dos candidatos a vereador, na última eleição, em Livramento de Nossa Senhora:

Seq.

Candidato

Partidos

Votação Nominal

% Válidos

* 1

15600 - LAFAIETE

PMDB / PSB / PDT / PV

2.180

9,00

* 2

15678 - MARÍLHO

PMDB / PSB / PDT / PV

1.807

7,46

* 3

15677 - CIDÃO ARACATU

PMDB / PSB / PDT / PV

1.666

6,88

* 4

15650 - JOÃO LOUZADA

PMDB / PSB / PDT / PV

1.615

6,67

* 5

11111 - PAULO LESSA

PRB / PP / PSDB / PC do B

1.279

5,28

* 6

15555 - ZÉ ARAÚJO

PMDB / PSB / PDT / PV

1.277

5,27

* 7

15618 - ILÍDIO

PMDB / PSB / PDT / PV

1.086

4,49

* 8

45777 - ALMIR CANDIDO

PRB / PP / PSDB / PC do B

864

3,57

* 9

45555 - JOÃO AMORIM

PRB / PP / PSDB / PC do B

849

3,51

10

11234 - NEY

PRB / PP / PSDB / PC do B

791

3,27

11

25777 - WAGNER ASSIS

DEM

759

3,13

12

40000 - CAIAU

PMDB / PSB / PDT / PV

710

2,93

13

45678 - ALAN DE GONÇALINHO

PRB / PP / PSDB / PC do B

655

2,71

14

13456 - VALDIR DA BARRINHA

PT / PTB

600

2,48

15

65222 - DANILO MOREIRA

PRB / PP / PSDB / PC do B

528

2,18

16

15689 - AGUIAR

PMDB / PSB / PDT / PV

460

1,90

17

45666 - ALEMÃO

PRB / PP / PSDB / PC do B

444

1,83

18

45333 - VITALMIR MOURA

PRB / PP / PSDB / PC do B

439

1,81

19

45888 - SUELY

PRB / PP / PSDB / PC do B

403

1,66

20

13111 - ZÉ DA VOZ

PT / PTB

284

1,17

21

15666 - EVERALDO GOMES

PMDB / PSB / PDT / PV

270

1,12

22

13999 - MAURI JORNALISTA

PT / PTB

270

1,12

23

25111 - JOSE MARIA MATOS

DEM

251

1,04

24

25123 - DALMAR

DEM

208

0,86

25

65666 - RUI, RUIBERGUER

PRB / PP / PSDB / PC do B

203

0,84

26

15123 - EDUARDO

PMDB / PSB / PDT / PV

201

0,83

27

25444 - VILSON

DEM

184

0,76

28

45222 - RAILTON

PRB / PP / PSDB / PC do B

180

0,74

29

13444 - DR. RICARDO

PT / PTB

170

0,70

30

11777 - DIELSON REGO

PRB / PP / PSDB / PC do B

153

0,63

31

25333 - PAULO SÉRGIO

DEM

137

0,57

32

65123 - CARLOS AGUIAR

PRB / PP / PSDB / PC do B

134

0,55

33

45000 - NALVA DA BAIXA

PRB / PP / PSDB / PC do B

132

0,55

34

25555 - ANTONIO CARLOS

DEM

110

0,45

35

10000 - JANINA CAIRES, JANINA

PRB / PP / PSDB / PC do B

110

0,45

36

13222 - LILI DOURADO

PT / PTB

108

0,45

37

12345 - ARROZ

PMDB / PSB / PDT / PV

103

0,43

38

45111 - MARIAZINHA

PRB / PP / PSDB / PC do B

96

0,40

39

25200 - JORGINHO CRENTE

DEM

93

0,38

40

12222 - CICI MEIRA

PMDB / PSB / PDT / PV

71

0,29

41

13789 - MARCOS PESSOA

PT / PTB

71

0,29

42

25222 - MARIA EVA

DEM

56

0,23

43

13343 - MATUSALEM

PT / PTB

48

0,20

44

25100 - AURILEIDE

DEM

37

0,15

45

13333 - CHIQUINHO DO PT

PT / PTB

31

0,13

46

13555 - JOAQUIM DE ARECIFE

PT / PTB

22

0,09

47

12333 - DARO GÁS

PMDB / PSB / PDT / PV

20

0,08

48

65111 - DONA CREUZA

PRB / PP / PSDB / PC do B

18

0,07

49

13678 - VANDERLEI

PT / PTB

18

0,07

50

45444 - ANGELITINHA

PRB / PP / PSDB / PC do B

7

0,03

51

13340 - MARLÚCIO

PT / PTB

7

0,03

52

13000 - ZÉ CAIRES

PT / PTB

5

0,02

53

25000 - WILLIAM CAIRES

DEM

0

0,00

Resultado provisório com base na apuração realizada até 23:16 do dia 05/10/2008
RESULTADO FINAL SUJEITO A ALTERAÇÃO

________________________________________________________

 

03.10.2008

E  N  T  R  E  V  I  S  T  A  S

“O Mandacaru” resolveu abrir uma discussão local sobre um assunto que só aparece de forma salpicada na mídia em geral: DEUS, a natureza de Jesus Cristo e o homem em face da realidade divina e mundana. Se olharmos bem o dia-a-dia, veremos que se invoca muito a Deus, até se cobra demais dele, mas vivê-Lo na sua integralidade, que seria a finalidade das criaturas, poucos fazem. Iniciamos o projeto com entrevistas, feitas pelo jornalista Raimundo Marinho, a três lideranças nesse campo: o bispo católico D. Armando Bucciol; o pastor evangélico Ulisses Souza Silva Filho; e o líder espírita Aldan Santana, que infelizmente, por motivo de saúde, não respondeu as questões que lhe foram encaminhadas.  As perguntas foram iguais para todos. Veja a seguir dois depoimentos, pela ordem de recebimento:

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Dom Armando, bispo da Diocese de Livramento

 

DOM ARMANDO BUCCIOL

(De nacionalidade italiana, é o atual bispo
da Diocese de Livramento de Nossa Senhora, na Bahia)

 

Quem ou o que é Deus?

Quem criou Deus”? Perguntam as crianças, deixando embaraçados os adultos. Em sua (aparente) ingenuidade, a interrogação reconhece a existência de uma “causa” na origem das coisas: se algo existe, quer dizer que alguém o fez! A mente humana procura compreender o sentido de tudo o que existe; até ao ponto de aparecerem questões sem resposta, ao menos de respostas imediatas e pelo caminho da “pura” razão. Então, o que fazer? Ficar em silêncio, e seguir o filósofo Max Horkheimer que afirmava a impossibilidade de falarmos de Deus, do Totalmente Outro, como ele dizia?  O mesmo ressaltava que de ‘Deus’ podemos ter só saudade, mas nenhum conhecimento, porque é puro ‘mistério’! Concluindo, assim, que nem teísmo nem ateísmo seriam possíveis!
Sem dúvida nossa linguagem é insuficiente para “dizer” quem é Deus; mas não ao ponto de renunciarmos a qualquer conhecimento do Deus vivo. Além disso, porque os cristãos acolhem a revelação que Deus fez de si mesmo em Jesus de Nazaré, imagem viva de Deus, que “tinha a condição divina,... mas esvaziou-se a si mesmo... e assumiu a condição de servo, tomando a semelhança humana” (carta aos Filipenses 2,6-7).

Antes, porém, precisamos refletir a respeito do “mistério” da vida. De fato, o que é a Vida? Que sentido tem e de onde vem? Os grandes questionamentos propostos pela filosofia, ao longo dos séculos, receberam tantas respostas, mas nós continuamos arranjando hipóteses e procurando sentidos. Na busca de responder à pergunta sobre o sentido da vida humana, encontramos (é possível, mas existem pessoas que se fecham em sua auto-suficiência ou demonstram trilhar caminhos diferentes) o Ser capaz de oferecer sentido e abrir horizontes à nossa esperança, à busca insaciável de sentido para a nossa vida. E encontramos, também, as grandes respostas que, ao longo dos séculos, foram dadas. Filosofias, culturas, mitos e religiões nasceram para virem ao encontro deste anseio do coração humano.

Com esta premissa acrescento a minha experiência de Deus: não uma idéia, mas experiência de vida, compreensível a partir de numerosos elementos, em que mente e corpo, razão e sentimento se fundem em conhecimento de amor. “A fé, escreve o papa Bento XVI, confere à vida uma nova base, um novo fundamento, sobre o qual o homem se pode apoiar” (Encíclica Spe salvi, n. 8).

A minha caminhada de vida e de fé se desenvolveu dentro da longa experiência bíblica e eclesial. Assim, Deus tornou-se, aos poucos, luz que ilumina e proporciona sentido e sabor aos meus dias e à minha morte: outro grande desafio e “mistério” do qual fazemos e, não sabemos quando, faremos plena experiência.

O Deus da Revelação cristã se apresenta como Alguém que respeita minha pessoa, amplia a liberdade minha e de todos, ama pessoalmente e “cria” do nada tudo o que existe. O Deus revelado por Jesus Cristo chama-se Ágape, isto é, “Amor que se doa” e se manifesta no jeito de viver do mesmo Jesus de Nazaré, rosto humano de Deus. A partir da proposta de vida que é Jesus – assim, como o conheci desde pequeno em minha família e, em seguida, de maneira mais crítica nos estudos de teologia e na vida eclesial - o rosto de Deus, para mim, não é mais idéia abstrata, mas encontro com Alguém que os olhos do corpo não vêem, mas que sinto vivo em mim nas diferentes horas do dia, como Aquele que dá um sentido e um rumo à existência, que me ama e chama, que entra em diálogo, no silêncio do meu ser e do meu caminhar e, com seu Espírito, sustenta e orienta meus passos.

Concluo com mais um pensamento do documento citado de Bento XVI: “Quem não conhece Deus, mesmo podendo ter muitas esperanças, no fundo está sem esperança, sem a grande esperança que sustenta toda a vida. A verdadeira e grande esperança do homem, que resiste apesar de todas as desilusões, só pode ser Deus – o Deus que nos amou, e ama ainda agora ‘até o fim’” (Spe salvi, n. 27).

Jesus Cristo foi ou não a encarnação do próprio Deus?

Para respondermos a esta pergunta, precisamos esclarecer, ao menos sumariamente, algumas questões. A Revelação bíblica apresenta Deus não como um “monólito”, um “ser perfeitíssimo” que vive em seu céu, solitário e indiferente aos acontecimentos do mundo. Jesus, ao contrário, com suas palavras e ações mostra um Deus cheio de “ternura e compaixão”, “rico de graça e grande no amor”, que acolhe, defende e perdoa o ser humano. Ainda mais: pela Palavra revelada, aos poucos, sobressai um Deus “família”. Sim, Deus em seu Ser, revela-se como Pai / Mãe, gerador de Vida, o Amante; revela-se, também, como Verbo (grego Logos), “por meio do qual foram feitas todas as coisas”; Ele é o Amado do Pai, que com sua vida humana e divina, mostra a infinita bondade de Deus Pai para com os seres criados. A relação que existe entre os Dois – o Pai e o Verbo - é tão profunda que, com a Bíblia, chamamos de “Espírito”. Esta relação que une as divinas Pessoas e define a identidade de Deus, é tão estreita que nós reconhecemos “um só Deus em três Pessoas”, e com a teologia cristã falamos em “Trindade”.

O Verbo se encarna, torna-se o Filho Amado, a Palavra que se faz ‘humano’ (carne, sarx diz o textogrego: ver João 1, 14, para expressar a fragilidade da humana condição).

Então, segundo a visão cristã, é verdade que o Filho de Deus assumiu plenamente a condição humana na pessoa de Jesus de Nazaré, que nós cristãos adoramos como Filho de Deus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Numerosos textos do Novo Testamento o afirmam; nisso a fé que as Igrejas cristãs professam tem seu alicerce.

Nos primeiros séculos da história da Igreja foram tantas as discussões para compreender como Deus podia se tornar humano e qual podia ser a vida íntima do Deus Trindade; em seguida, numerosas foram as discussões (e brigas) para definir a pessoa de Jesus e sua natureza humana e divina. Não foi fácil e nem todos aceitaram o ensinamento elaborado pelas grandes mentes - que nós chamamos de “Padres da Igreja” - usando a linguagem da filosofia grega. Então, pela fé das Igrejas cristãs, Jesus de verdade é o Filho de Deus, presença real de Deus entre os humanos. Trata-se de uma das convicções (verdades) fundamentais do cristianismo. Se tirarmos isso, o resto cai. Quando falamos em “salvação” esta se realiza pela obra humana e divina de Jesus. Não se trata de um homem qualquer, bem que seja um ser superior. Não, Ele é o Deus conosco; Ele age como Deus em meio aos humanos e se identifica até mesmo com Deus Pai: “Quem me vê, vê o Pai” (João 14,9).
Homem e mulher possuem características pré-definidas para a procriação. Nesse caso, como explicar o relato bíblico sobre Adão e Eva, envolvendo o dito pecado original e a origem dos povos?
Perguntas deste porte precisariam de… livros (que já existem) para serem respondidas! De forma muito resumida, eis algumas reflexões. Antes de tudo a respeito da interpretação da Bíblia. A narrativa de Adão e Eva faz parte de uma leitura, de caráter sapiencial, que se deu em época bastante recente. Observemos que no livro do Gênesis existem duas narrativas de criação (Gn 1,1-2,4a e 2,4b-25), a primeira (que os estudiosos atribuem à fonte sacerdotal) do período do exílio de Babilônia (século VI antes de Cristo); a segunda (fonte já vista) é anterior, do tempo do rei Salomão (século X a. C). As duas têm a marca da época em que foram elaboradas, e seguem tradições diferentes. Para entendê-las precisamos conhecer toda a “cultura” da época; então vai aparecer o sentido, simples e profundo, da mensagem. E precisamos, também, compreender a linguagem, que não é “científica”, ao menos como nós hoje entendemos quando, cientificamente, descrevemos a origem dos astros e do ser humano. A Bíblia usa uma linguagem ‘popular’ e ‘sapiencial’, acolhendo inclusive “mitos” (qual interpretações do sentido último das coisas), lidos, porém, dentro da visão de Deus que os hebreus tinham amadurecido ao longo de sua história, sobretudo no tempo do Êxodo (século XIII a. C) .

O homem bíblico, o hebreu, que tem uma profunda experiência do Deus libertador – assim como conta o livro do Êxodo - compreende que o seu Deus é bom e misericordioso, amante da vida e da liberdade, e não aceita opressores que matam e exploram. A partir disso, projeta para o passado a origem de tudo, pela obra do mesmo Deus. Com os conhecimentos da época e à luz desta experiência, a Bíblia afirma a origem de tudo e a organização do universo, segundo uma visão poética e contemplativa, popular e sapiencial.

Também a presença do mal é compreendida desta maneira: por que existe o mal se este nosso Deus é bom? De onde vem? Qual foi a causa do que acontece na vida humana: violências, injustiças, agressividade nas relações entre homem e mulher, entre irmãos? Quem é o responsável? Deus? Não, responde o autor bíblico! Então, quem? Foi Adão, o ‘humano’ unido - humano e humana afirma o texto hebraico - que desconfiou da bondade do seu Criador, e se deixou enganar por uma presença inimiga, a serpente, símbolo de alguém que interferiu na obra boa de Deus.

O pecado original, assim chamado pela teologia, diz que existe no íntimo do ser humano uma tendência radical para o mal; porém, a mensagem geral da Bíblia diz que o pecado é a face negativa da liberdade, condição fundamental e intrínseca ao ser humano. Além disso, observamos que a Bíblia (São Paulo, sobretudo na carta aos Romanos) fala mais da graça, que de pecado, isto é, do amor gratuito com que Deus envolve a vida humana e procura conduzi-la pelos caminhos do bem, da vida plena, do amor, apesar da recusa e da fuga que o humano manifesta.
Fora desta visão mais complexa e articulada, não dá para compreender a Bíblia nem o seu sentido tão profundo, bonito e humano. Colocar no Livro sagrado outras questões e problemas de hoje, é bastante arriscado e ideológico.

A sobrevivência na Terra impõe aos seres humanos a necessidade da prática de ações que podem ser consideradas incompatíveis com a pureza e a divindade. São exemplos, a guerra entre povos e a matança dos animais. Como conciliar a realidade material em que o homem vive com a busca da pureza que leva à realidade divina?

A pergunta parece evidenciar a realidade (necessidade?) de um conflito ético entre a “sobrevivência” dos seres humanos e algumas ações que ‘necessariamente’ o ser humano deve praticar (se exemplifica com a guerra e a matança de animais).

A Bíblia, sobretudo no livro do Gênesis, apresenta o ser humano como o “senhor da casa”, que tem o dever de cuidar de tudo o que Deus tinha feito. Isso, porém, na dependência do mesmo Deus, no respeito para com a criação toda e na liberdade. Portanto, dever de Adão é de cuidar da vida, da “casa” onde ele vive, junto com os outros seres vivos (animais e plantas) e com a natureza toda, magnífico jardim onde o Adão (o humano), criatura privilegiada e dotada de um especial ‘sopro divino’, pode gozar e viver em paz.

Mas, observa o autor bíblico numa linguagem simbólico-sapiencial, o ‘sonho’ de Deus foi ameaçado pela interferência de alguém, inimigo de Deus que conseguiu ‘fazer a cabeça’ do ‘humano’. E este, iludido por um sonho de onipotência, procurou organizar sua vida fora e até contra o projeto criador.

Observemos que, quando o autor deste conto bíblico colocou por escrito estes textos, a humanidade tinha uma longa experiência de violência, guerra e morte. A Bíblia mesma documenta o fato de ser a guerra algo normal. De lá para cá a realidade piorou! O mundo cresceu, aumentaram o conhecimento e a ciência, como também as armas que matam de maneira anônima, sutil e terrível. No ponto terminal de maior loucura, está a bomba atômica com suas seqüelas terríveis (“o progresso, dizia o filósofo, T. Adorno, se deu da funda à megabomba”). O ser humano se tornou sempre mais potente e prepotente, longe de Deus – chegará ao ponto de declarar ‘a morte de Deus’ – e percebeu, como os primeiros humanos, “que estava nu” (Gênesis 3,7). Sem Deus o ser humano anda perdido, se achando dono de tudo, sem normas nem valores capazes de alicerçar sua vida. Até a natureza, da qual ele devia cuidar com carinho e respeito, fica prejudicada, a ‘casa’ sempre mais poluída e a hecatombe de animais algo ‘normal’ para manter sua voracidade.

O que acontece é mesmo uma necessidade? Acredito que um mundo diferente, é possível. E tenho certeza de que o projeto de Deus é de um mundo e de uma humanidade, diferentes! A sobrevivência na terra, segundo o plano de Deus, é de paz. No ponto mais alto da revelação bíblica, que se dá com a presença de Jesus Cristo, a terra foi novamente inundada pela paz: “Paz na terra aos homens que Deus ama” (Lucas 2,14). A paz é o presente que Jesus oferece à humanidade, e que os seguidores do Mestre e Senhor são chamados a acolher e viver. Infelizmente, estamos bem longe deste ideal! Toda forma de inimizade, ódio, divisão, racismo, exploração do ser humano sobre seu semelhante etc., manifesta a não acolhida do projeto divino, que é de fraternidade, a mais profunda e concreta. Quando nos evangelhos se usa o termo Reino de Deus, se refere a este projeto de paz, na justiça e na fraternidade.

Portanto, a guerra é sinal de que a humanidade não acolhe e vive a proposta de Deus. De fato, estamos muito longe! Porém, os verdadeiros seguidores de Deus, de todas as religiões, não podem ser omissos nesse sentido. O maior imperativo ético de hoje é o de construirmos, juntando forças, uma humanidade justa e pacífica. Cada qual dando sua contribuição, sem medo de perder: ou juntos nos empenhamos, ou todos pereceremos. Reconheço que os problemas são complexos e não dá para desenvolvê-los. Mas o único caminho é o de construirmos “justiça e paz”, como dom de Deus e obrigação da gente, olhando para o que nos une (nossa humanidade) e deixando em segundo plano as diferenças de todo tipo.

Quanto aos animais, respeito as idéias mais radicais que reclamam para não matá-los. Contudo, penso difícil sustentar estas opiniões com motivações tiradas da Bíblia. Trata-se de visões filosóficas respeitáveis, e em alguns lugares do mundo, em parte, praticadas por grupos. Mas, sem dúvida alguma, precisamos ter maior respeito e sensibilidade neste sentido. Acrescento que, o empenho pela defesa dos animais deve ser precedido e acompanhado pelo interesse para com a vida dos milhões de seres humanos que morrem de fome ou vivem em condições subumanas, também, dando a própria parcela de ‘luta não-violenta’ para diminuir toda violência que existe em nossas cidades e periferias e, sobretudo, procurando acabar com suas causas: injustiças,  opressão, podridão, drogas, defesa de interesses de poucos, concentração de renda, discriminações, prepotências de todo tipo: numa palavra, desvalorização da VIDA!

Qual o papel e o que efetivamente faz a religião da qual o Senhor é líder, para minimizar o sofrimento material do ser humano, como o que advém da pobreza endêmica que assola regiões como a nossa?

A primeira tarefa é a de “formar as consciências”, denunciando o mal e propondo caminhos de justiça e de respeito. Pode parecer pouco, mas sem isso, nenhum caminho levará a verdadeiras mudanças. Até porque a dor que assola as pessoas, não consiste somente em falta de bens materiais.

Tantas vezes é falta de ideais de vida e de amor ao próprio semelhante. Isso começando dentro de casa. Entre nós as duas urgências – necessidades materiais e ‘espirituais’ - se unem. Então, não se resolvem os problemas só de forma assistencialista (a Igreja católica foi acusada disso no passado), mas - sem excluir a “atenção” à(s) pessoa(s) – examinar o sistema econômico que, no juízo da Igreja (veja as Cartas encíclicas dos papas dos últimos 50 anos) é estruturalmente injusto, porque deixa “ricos sempre mais ricos e pobres sempre mais pobres” (papa Paulo VI, em 1967). Portanto, deve ficar claro que a Igreja, enquanto procura dar atenção, através de seus filhos e filhas, às necessidades do irmão da porta vizinha, aponta – também – para as grandes causas da humanidade: paz, justiça e defesa da criação. Infelizmente, constatamos que sua voz, tantas vezes, ressoa “no deserto”, ficando quase totalmente ignorada ou tachada de ‘retrógrada’.

Nas atuais democracias, os Governos assumem sempre mais o que, no passado, a Igreja fazia em prol das pessoas necessitadas; hoje, são os governantes que recolhem os impostos e são chamados a usá-los de forma transparente e solidária para atender às necessidades dos mais carentes. A consciência dos cidadãos deve saber controlar o exercício do poder para que se torne, de fato, mais participativo, justo e solidário. Neste sentido, a Igreja católica insiste, às vezes também denunciando falhas e omissões, e – junto com outras Instituições da sociedade civil - aponta, “pensando em grande”, caminhos que consigam diminuir os sofrimentos rumo a uma efetiva justiça social.

Existem, ainda, pela atuação de numerosos membros da Igreja, ações de caridade e de fraternidade: com grupos, movimentos e pastorais que atuam em diferentes âmbitos: desde as crianças até aos idosos. Quem conhece a vida da Igreja sabe que são numerosas as suas instituições que procuram diminuir o sofrimento humano e as pessoas e atividades com esta finalidade.

Os estados de miséria entre os homens resultam da desorganização social, do egoísmo humano, é o destino da nossa espécie ou fruto da falta do socorro de Deus? Como pobres e ricos se apresentam diante de Deus?

Sem dúvida, não coloquemos culpas em Deus! O egoísmo humano é a raiz que, crescendo, produz frutos amargos de todo tipo. Este egoísmo nasce de uma força interior que leva o ser humano a se defender por medo da morte, medo que o (nos) acompanha a vida toda. Pode ser superado com a força de um grande amor ao próximo e (para os que têm fé) a Deus. A desorganização social – planejada pelas potências que governam o mundo...

Como é que pobres e ricos se apresentam diante de Deus? Para Ele todos são filhos amados, frágeis e limitados. Com certeza os que mais sofrem – pelas diferentes causas da vida e da condição humana e social – são os mais amados. Como faz uma mãe, que ama o filho que mais precisa. Assim comportou Jesus, sem excluir ninguém, mas procurando os mais necessitados e afastados, para curá-los e cooptá-los como membros responsáveis do seu projeto de vida plena. Sem exclusões e discriminações. Cada um, depois, se apresentará diante d’Ele com o que tem de bom e de mal, para ser amparado e acolhido, e perdoado, pela sua infinita misericórdia.

É certo que a virtude só traz benefícios e harmonia para a vida de quem a pratica. Por que, então, o mal seduz mais e é o que prevalece entre os homens?
 
Todo ser humano busca o bem, assim como a planta busca a luz. Isso de forma limitada e, às vezes, ambí­gua. Porque o erro pode afetar ou o conhecimento ou a vontade, ou ambos. Cada ser humano só busca “amar e ser amado”. Quem não foi amado, ou foi “mal amado”, terá dificuldade para amar. Sem entrar em análises complexas, não podemos ignorar totalmente o que as ciências nos dizem a respeito dos mecanismos biológicos, genéticos e cerebrais, mas sem aceitar o ‘mecanicismo’ puro de alguns cientistas, que acabaria com a liberdade humana, limitada, condicionada, mas… que existe. Concordo com quem afirma que “o comportamento humano pode ser explicado somente por um conjunto de aproximações diferentes, das quais nenhuma é exclusiva e absoluta” (V. Manuel Fernandez). A pessoa, portanto, fica iludida, ou ferida, ou estimulada em suas paixões mais instinti­vas e acaba tri­lhando caminhos errados, até ilusórios ou perversos, pensando que encontrará a felici­dade por aí. Não escolheu o mal pelo mal, mas na ilusão que fosse o caminho da auto-afirmação, do reconhecimento de sua personalidade, da felicidade: são os “valores” que todo ser humano almeja.

Então, eis – de novo – a necessidade de fazermos clareza na escolha dos “valores”: o que pouco acon­tece em nossa sociedade que, ao contrário, estimula, sobretudo pela mídia e seus “atrati­vos”, os desejos mais baixos e instintivos: no tocante ao prazer (sexo sem limites, comer e beber, não importa as conseqüências, farra etc.); no tocante ao ter (o que vale é o dinheiro, a qualquer custo, como meio para abrir tantas portas e alcançar sucesso, prazer, fama etc.); no que se refere ao poder o ser humano sonha e luta, sem medir esforços e a qualquer preço, muitas vezes, pisando em cima da própria e alheia dignidade: torna-se cego, para subir na escada social e se sentir alguém que pode mandar ou dominar os outros. Os exemplos concretos estão na vida do dia-a-dia de qualquer um que preste atenção ao que acontece ao seu redor.  Estas foram as três tentações de Cristo no deserto (ver Mateus 4, 1-11 e Lucas 4,1-13), emblema do que acontece com qualquer pessoa que busque a verdade e a autenticidade em sua vida.

Apesar de tudo, porém, o ser humano está aberto e, se for adequadamente formado e positiva­mente estimulado, vai trilhar os caminhos da virtude, das escolhas positivas. Reconheço que são numerosos os que trilham este caminho, mas, o barulho midiático, pouco informa sobre o bem que acontece, e dá muita atenção - até ator­doa - quando acontece algo ruim. Como escreve Bento XVI (Spe salvi, n. 35), eu também desejo que “com o nosso empenho (possamos) contribuir a fim de que o mundo se torne um pouco mais luminoso e humano, e assim se abram as portas para o futuro”.

Como o eleitor deve votar nas eleições deste ano (2008) e, sob o prisma espiritual, que perfil se deve ter para ser considerado um bom candidato?  

No que se refere às eleições e às qualidades de um bom candidato, a posição da nossa Igreja já ficou manifesta, mais uma vez, por meio da Carta abertaTodos somos responsáveis” (os interessados podem encontrá-la também neste jornal) que escrevemos em vista das próximas eleições. A Carta se dirige, com sua mensagem, a todos os cristãos e aos cidadãos da Diocese (20 Municípios); o mesmo vale para estas observações e propostas.

Antes de tudo noto, não sem tristeza, que, ainda, a campanha eleitoral mantém um estilo populista, passional, agressivo e, às vezes, vulgar. Bem escasso o debate e pouquíssimas as propostas de projetos políticos e administrativos para os eleitores fazerem suas devidas avaliações. Pergunto-me: em que diferem os candidatos? São escolhidos e apoiados somente por simpatias ou, melhor, interesses individuais, familiares ou de grupo?

Mais proveitoso seria debater, com liberdade e seriedade, projetos e empenhos viáveis e concretos, e que respondam às exigências e aos (verdadeiros) anseios dos cidadãos, capazes de desencadear ou incentivar um maior e melhor desenvolvimento para os Municípios. Estes projetos deveriam polarizar o debate, o confronto, os discursos etc. e não as passeatas em que o vencedor parece ser o que faz mais barulho e demonstra maior arrogância ou tem mais dinheiro para comprar votos!

Esperava que isso começasse, enfim, e que o ‘velho estilo’ já estivesse morto e sepultado. Por aquilo que ouço e vejo, a democracia (do grego: ‘governo do povo’) ainda está longe! De fato, em que consiste e qual é a presença e atuação livre e consciente do povo? O que estamos fazendo para que aconteça? Não faltam leis (boas) e orientações (sábias). Mas, na prática, muitos ideais acabam destruídos. Eu, todavia, continuo acreditando nisso e apontando para este caminho, de uma verdadeira democracia, de uma convivência social mais solidária, justa e fraterna, onde os direitos de todos sejam respeitados, e cada cidadão tome consciência de seus deveres para com os demais.

Finalizo com algumas propostas concretas (exigências ou sonhos...) para um melhor desenvolvimento, sobretudo da região de Livramento:
a) Uma Faculdade para Livramento que beneficie a região toda. Universidade é lugar onde se faz cultura (não só distribuição, cara, de diplomas). Por que todos os políticos da região não se unem para oferecer aos jovens mais cultura e maiores oportunidades neste sentido? Será que é sonhar alto demais? O futuro passa por aí, e nós estamos atrasados e precisamos juntar forças para alcançarmos objetivos que só assim poderão favorecer e incentivar um futuro diferente;
b) Uma estrada de ‘contorno’ da Cidade de Livramento, que favoreça a passagem de carretas e caminhões e do trânsito em geral nas diferentes direções, sobretudo para  Rio de Contas.

Outras (numerosas) sugestões poderíamos acrescentar (ex. pólos de desenvolvimento econômico, sobretudo aproveitando as ricas produções da região, maior controle no uso de agrotóxicos, políticas públicas para a juventude, espaços populares e propostas de lazer e de cultura etc.), mas não quero dizer acima das minhas competências. Melhor unirmos e, juntos, procurarmos o melhor para todos!

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Pastor Ulisses, da Primeira Igreja Missionária

 

PASTOR ULISSES

(Da Primeira Igreja Batista Missionária
de Livramento de Nossa Senhora)

Quem ou o que é Deus?
Definir Deus não é tarefa fácil. Talvez não seja possível defini-Lo com uma palavra, ou frase, nem mesmo com um grande livro. A idéia de quem ou de o que é Deus depende muito da experiência pessoal de cada um. No entanto, Deus se revelou ao homem de várias maneiras, primeiramente através da criação (Salmo 119:1) “Os céus proclamam a Glória de Deus”..., basta olhar para o universo e para nós mesmos que teremos uma idéia de quem é Deus. Em segundo lugar, Deus se manifesta na própria consciência do ser humano, (Romanos 2:15) diz que há uma Lei escrita na consciência do homem (coração) que o faz discernir o certo do errado. Esse senso de justiça é a idéia de Deus. Deus se revelou mais explicitamente através das Escrituras Sagradas e da experiência de seus personagens. Em Gênesis capítulo dezessete Deus diz a Abraão que Ele é o Deus Todo-poderoso, El-Shaddai (em hebraico). Falando a Moisés em Êxodo 3:14, ao ser indagado por Moisés quem Ele era, Deus disse: “Eu Sou o que Sou”. O próprio Deus não quis se definir de outra forma. Ele é Altíssimo de mais para ser definido pelo Homem. O rei Davi no Salmo 23 chama Deus de seu Pastor. “O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará”. Jesus Cristo nos dá a mais íntima e profunda definição de Deus ao chamá-Lo de “meu Pai”. Não há tempo nem espaço para escrever o que a Bíblia diz que Deus é, mas quero concluir com as próprias revelações que Jesus Cristo fez a respeito de Deus. DEUS É UM SER PESSOAL E SUPREMO, ESPÍRITO ETERNO, TODO-PODEROSO, CRIADOR DE TODAS AS COISAS, QUE GOVERNA O UNIVERSO VISÍVEL E INVISÍVEL COM AMOR E  JUSTIÇA  E QUE ,FINALMENTE, JULGARÁ OS VIVOS E OS MORTOS.


Jesus Cristo foi ou não a encarnação do próprio Deus?
SIM, sem dúvida, Evangelho de João 1:14 – “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”.  Carta aos Filipenses  Cap. 2, a partir do verso 6, diz que Jesus sendo Deus renunciou à sua posição, se fez homem sofredor e depois retomou a sua glória e todos têm que se ajoelhar diante dEle tanto na terra como no Céu.


O homem e a mulher possuem características predefinidas para a procriação. Nesse caso, como explicar o relato bíblico sobre Adão e Eva envolvendo o dito pecado original e a origem dos povos?
O sexo foi criado e abençoado por Deus, dentro do casamento, para a procriação e para o prazer do casal. O pecado de Adão e Eva não tem nada a haver com sexo. Deus mandou que eles praticassem sexo, não mandou fazerem crianças de barro. O pecado original foi a desobediência, a rebeldia, o querer ser igual a Deus. A igreja católica criou essa lenda para intimidar os que se prostituem e adulteram.


A sobrevivência na Terra impõe aos seres humanos a necessidade da prática de ações que podem ser consideradas incompatíveis com a natureza e a divindade. São exemplos a guerra entre povos e a matança dos animais. Como conciliar a realidade material em que o homem vive com a busca da pureza que leva à realidade divina?
As Leis e as regras de conduta estabelecidas por Deus na Bíblia e pelos homens nos seus códigos legislativos apontam os limites para uma existência ética e justa. No entanto, o ser humano não consegue obedecê-los, é por isso que a salvação é só a através da fé e do perdão de Deus por Jesus Cristo; ou seja, neste mundo não conseguiremos ser perfeitos. Aguardamos nossa libertação do pecado e uma nova vida.


Qual o papel e o que efetivamente faz a religião da qual o senhor é líder, para minimizar o sofrimento material do ser humano, como o que advém da pobreza endêmica que assola regiões como a nossa?
O Papel da igreja é pregar o Evangelho de Jesus Cristo. Esse evangelho completo inclui assistência social, educação, cultura, arte, etc. A igreja faz o papel do beija-flor que tenta apagar o incêndio da floresta. Entretanto, ao Estado e ao poder público foi dado a autoridade e os recursos para administrar e sanar os problemas de alimentação, emprego, moradia e saúde. A igreja é uma entidade espiritual  que também exerce uma papel de contribuição social.


Os estados de miséria entre os homens resultam da desorganização social, do egoísmo humano, é o destino da nossa espécie ou fruto da falta do socorro de Deus? Como pobres e ricos se apresentam diante de Deus?
Vários fatores contribuem para o caos da humanidade, embora Deus não tenha predestinado o homem para o sofrimento. No momento em que o ser humano se afastou de Deus ele atraiu maldição para sua vida por causa do pecado, e continua atraindo. No entanto, há no mundo riqueza suficiente para sustentar toda raça humana. Aí entra o egoísmo, a ganância e a corrupção. Deus entregou a terra para o homem administrar, mas o homem explora seu semelhante, por isso Deus vai julgar o homem, no tempo certo. Entretanto, aqueles se voltam para Deus são abençoados.


É certo que a virtude só traz benefícios e harmonia para a vida de quem a pratica. Por que, então, o mal seduz mais e é o que prevalece entre os homens?
Os homens preferem o mal porque estão distantes do referencial de amor que é Deus. Jesus disse que os homens amaram mais as trevas do que a luz (João 3). Não existe virtude sem Deus. Tudo que o homem faz é esperando recompensa, seja ela em dinheiro, emocional ou espiritual. Os homens preferem o mal porque querem prazer rápido, os frutos da virtude demoram a ser colhidos, embora sejam melhores e eternos.


Como o eleitor deve votar nas eleições deste ano (2008) e, sob o prisma espiritual, que perfil se deve ter para ser considerado um bom candidato?
O eleitor deve votar com consciência, sem abrir mão do seu direito de escolher. Uma das maiores dádivas que Deus deu ao ser humano é a vontade livre para escolher. Quem desperdiça isso joga fora um grande tesouro, o eleitor não deve ceder a nenhuma pressão. Quero lembrar que quem vai pagar o preço de uma escolha errada é o próprio eleitor durante 4 anos ou o resto da vida.

O perfil de um bom candidato é difícil descrever porque não estamos em uma monarquia em que um só reina. Geralmente, o candidato representa um sistema de interesses em que o povo é só um detalhe. Mas, um bom candidato deve ter autoridade, liderança, presença, andar junto com o povo depois de eleito; amar de verdade o município e o povo que ele representa; ser visionário e empreendedor. Estar disposto a combater a corrupção inclusive dentro do seu grupo. Encarar a política não como fonte de renda e poder, mas como uma missão. Não precisa ser um Super-herói, mas um motivador de empresários, donas de casa e operários que sonham com dias melhores.

Sem entrar nos detalhes, para mim não há problema em acolher as descobertas da ciência a respeito da “evolução” do homem e do universo. Já dizia Galileu, na língua da época, que a Bíblia ensina como “si vadia” (isto é, ‘a gente vá para’) ao céu e não como “vadia” (isto é, ‘gira’) o céu.

É importante que as pessoas que têm estudo superior, procurem conhecer mais e melhor também a evolução dos assuntos bíblicos, para falarem com conhecimento de causa. A Bíblia, de fato, não é um livro de ciência, mas de fé e, numa linguagem ‘popular’, afirma as grandes verdades religiosas que sustentam sua leitura e compreensão do ‘mundo’ e sua ‘proposta de vida’.

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03.10.2008
SPEL vai eleger sua nova diretoria
O Sindicato dos Profissionais de Educação do Município de Livramento de Nossa Senhora – SPEL divulgou edital convocando seus associados para uma assembléia geral ordinária, dia 31 deste mês, das 8h às 17h, no Cine Teatro Vitória, para eleição da nova diretoria, dos membros do Conselho fiscal e do representante sindical. Avisa também que o registro de chapa ocorrerá, na sede da entidade, das 8h às 17h, na forma estabelecida no art. 49 do seu Estatuto.