E-mails recebidos pelo “O Mandacaru”
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De:       anonymous@e-dominio.com.br
Data:    Sex, Agosto 24, 2007 11:10 pm
Para:    mandacaru@mandacarudaserra.com.br
Joaquim Custódio <jcustodio2007@yahoo.com.br>

Assunto:           Caro amigo irmão Marinho, fiquei alegre com a reportagem sobre a mineradora, estou esperando uma proxima reportagem sobre o assunto quando os mesmos voltarem a extrair o quartzito. Não falando das riquezas, mas do impacto ambiental que as explosões estão vem provocando, como por exemplo as casas que estão mais proximas do local, pois é do nosso conhecimento que as mesmas não tem estruturas na maioria feitas de adobão. Também é do conhecimanto de todos que as estradas para o distrito foi feita para carro de boi e quando as pesadas carretas passam carregando os quartzitos a poeira invade as residencias tornando um verdadeiro sofrimento principalmente para as donas de casa. Abraços Joaquim

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De:       anonymous@e-dominio.com.br
Data:    Qua, Agosto 22, 2007 10:42 am
Para:    mandacaru@mandacarudaserra.com.br}From: Antonio Pereira Silva <pereirasilva56@uol.com.br>

Assunto:           Prezado Marinho: Em maio deste ano estive aí em Livramento, e, como sempre faço quando vou passear em minha terra natal, realizei um périplo por toda a Barrinha e circunvizinhança, inclusive na região do loteamento, onde, conforme noticiou esse conceituado site, alguns assentados tiveram parte de suas plantações destruídas pela prefeitura local. Na ocasião, embora tomado por forte contetamento em presenciar tanto verde em um local antes inóspito, cuja vegetação garranchosa e acinzentada fazia lembrar o cenário de um deserto, causou-me estranheza o fato de a demarcação da área ter sido feita bloqueando antigos caminhos, imprescindíveis ao acesso a outras propriedades e lugarejos do município e até mesmo à vizinha cidade de Dom Basílio. Sem entrar no mérito da questão, lamento que junto com pés de milho, aipim, feijão, etc tenham ido dias e dias de trabalho árduo, movido a esperança e muita dedicação por parte de humildes lavradores cujo principal meio de sobrevivência continua sendo a agricultura de subsistência. Obrigado pela publicação de meus freqüentes e-mail. Um abraço. Antonio Pereira
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De:       anonymous@e-dominio.com.br
Data:    Ter, Agosto 21, 2007 5:24 pm
Para:    mandacaru@mandacarudaserra.com.br
From: José Raimundo Rocha de Souza. <jose.rrs@hotmail.com.br>

Assunto:           Vit. da Conquista, 21 de agosto de 2007. Prezado Jornalista, Raimundo Marinho: Sinto-me profundamente lisonjeado, em saber que a nossa querida e amável Cidade dispõe hoje, de um veículo de comunicação e, mais ainda, em saber que este pertence a uma personalidade de um quilate jornalístico como é Vossa Senhoria e, sobretudo, corajoso em estar sempre disposto a divulgar fatos e acontecimentos sobre a nossa terra natal. Para mim, Senhor, que lhe conheço há longas datas, com suas matérias divulgadas no jornal \"A TARDE\", jamais poderia deixar de dirigir-me a esse Egrégio Jornalista, para elogiá-lo pois, espero contar com a vossa generosidade de abrir espaço para mim, para que eu também divulgar alguns poemas que falo da nossa querida Livramento, bem como, levar a público muita coisa, a exemplo do assoreamento do leito do nosso rio brumado, rio esse que, há anos atrás, brincávamos nas poças profundas dele, mas devido a depredações não existem mais, a não ser as que ainda existem a partir do lajedo cujo acesso é dificultoso, devido ao mato que lhes escondem. Retrocedendo aos nossos tempos de criança e, até mesmo na nossa adolescência, onde todos nós gozávamos de um lazer hidrico invejável, do lajedo, lajedão de cima, poço preto, do caldeirão do lajedo (poço natural na rocha), etc. Para o que já foi destruído não tem mais jeito, resta agora é boa vontade de quem têm o poder nas mãos, para aproveitar o que ainda resta e, reposicionar aquilo que a natureza nos presenteou, proporcionando acesso e limpeza, tornando ainda o nosso município num atrativo turístico. Tenho, há muito tempo, idéias para tornar a nossa querida Livramento num lugar turístico e, deixo aqui registrado, para quem encontra-se à frente dos destinos desse lugar ou mesmo para àqueles que ainda pleiteiam dirigí-lo, para que entregue, através de uma concessão de exploração, contendo cláusulas de devees e obrigações para a citada, onde em algumas delas ideverá incluir: 01) Dois bondes interligando determinado ponto de partida até a cachoeira; 02) Piscina para adulto e criança: 03) Pousada; 04) Restauante; 05) Casa de Jogos; 06) Parquinho de Diversão e, o restante fica a critério de ambas as partes que, porventura acharem convenientes. Desta forma, conterrâneo, o nosso município iria gerar recursos estrondosos, através de impostos, geração de empregos e renda, melhores condições de vida aos filhos da terra, bem como para aqueles que vierem lhe visitar. Onde existe água, existe vida. Fico antecipadamente agradecido, por ter a oportunidade de poder contribuir pro desenvolvimento da minha terra e ao nossos conterrâneos.

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Assunto:           Poder de Polícia
De:       "Adriano Silva Oliveira" <adrianosiol@yahoo.com.br>
Data:    Ter, Agosto 21, 2007 4:40 pm
Para:    mandacaru@mandacarudaserra.com.br

Foi com grande indiginação que eu recebi a notícia da destruição das roças de milho realizada pela Prefeitura, com o objetivo de desobstrução de uma estrada, o que só faz demonstrar a maneira afoita e desastrada com que os atuais mandatários do poder público municipal tratam das questões sociais, ou seja, com verdadeiro descaso e total truculência.
  
  Ainda por cima vem um representante da prefeitura a público, através deste sítio jornalístico, dizer que tal conduta estaria legitimada, pois a Prefeitura estaria agindo dentro dos limites do poder de polícia conferido pela lei para que a administração pública possa proteger o interesse público através da força que, aliás, ressalte-se, só pode ser utilizada quando houver grave atentado contra os interesses da coletividade, o que não foi verificado no presente caso.
  
  Diante disso, e para comprovar que essa conduta arbitrária não teve o condão de proteger interesse realmente público, deve-se, primeiramente, ser feita uma ponderação dos interesses em conflito para saber qual dos mesmos deve prevalecer diante da coletividade antes da prática de qualquer ato pela administração pública que venha restringir direitos.
  
  Dentro dessa lógica, qual o direito em questão deveria prevaleçer? O direito de locomoção, ou seja, o direito de ir e vir sem qualquer impedimento, ou o direito a propriedade desde que cumpra a sua função social, consubstanciada, no caso em tela, através de uma reforma agrária justa e igualitária? Isso sem se falar no direito livre de manimifestação através de reinvindicações por meio de movimentos sociais, que, dentro das ponderações legais e observados as peculiaridades de cada caso, devem ser vistas dentro da estado de necessidade, como forma de excluir da ilicitude os seus participantes.
  
  Concluindo, essa atitude da Prefeitura, antes de praticada, deveria observar os ditames da justiça social, com possibilidade de defesa dos diretamentes envolvidos, deveria ser feito o sopesamento dos interesses atingidos, ou seja, a ponderação de interesses, e quando a controvérsia for extremamente polêmica e não implicar em infringimento às regras de nosso ordenamento, que seja tomada as providências judiciais cabíveis, com o ajuizamento de uma ação competente, para que a prefeitura possa ter sua posse legitimada, tudo isso com respaldo do Judiciário, e, aí sim, ver seu direito prevalecido e revestido das formalidades
legais.