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Raimundo Marinho
Jornalista
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O então diácono livramentense Weverson Almeida Santos torna-se presbítero, aos 26 anos. Presbítero ou padre é o título de quem recebe, na Igreja Católica, o segundo grau no sacramento da ordem.
São duas as fontes das mencionadas graças do novo padre. Uma é Deus, a cujo chamado disse sim. A outra é ele mesmo, posto que famoso pela incontida alegria e verve humorística de exímio imitador.
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Nos tempos de Colégio João Vilas Boas, seus alvos prediletos, de gostosas e sadias imitações, às escondidas, claro, eram a professora Márcia Oliveira e a então diretora Maria Aparecida Alves Meira (D. Lili).
A ordenação presbiteral, antes chamada sacerdotal, ocorreu, ontem (27), na Catedral da Diocese de Livramento de Nossa Senhora, durante a festa da Sagrada Família, em celebração dirigida por Dom Armando Bucciol.
Um público inédito superlotou a igreja, para alegria dos paroquianos, especialmente de João Antônio e D. Nadir, pais do “bom filho” Weverson. Diante do altar, dos confrades e da multidão, ele resumiu: obrigado!
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A sagração foi iniciada com a abertura da Porta Santa da Catedral, marcando, também, o Ano Jubileu da Misericórdia, convocado pelo papa Francisco, último dia 8. Houve dificuldades para se entrar no templo.
Na homilia, Dom Armando fez um paralelo entre a missão da Sagrada Família e o amor que deve presidir as relações familiares, com a sublime tarefa do novo sacerdote, no serviço à grande família de Deus.
Foram emocionantes na sagração: unção do futuro presbítero, desenlace de seus braços, pelos pais, o sim da comunidade e a prostração ao solo, simbolizando humildade e entrega incondicional ao serviço de Deus.
A vocação do novo padre revelou-se na infância e despertou a atenção do então pároco Rinaldo, nos idos de 2002, quando desmontava o altar da missa campal em louvor a Nossa Senhora, em 15 de agosto.
O menino ajudava no trabalho e um detalhe bem característico teria chamado a atenção do padre, que perguntara: quem é aquele menino piedoso? E, ali mesmo, mandou convidá-lo para ser coroinha!
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Raimundo Marinho
Jornalista
O corpo da professora Cremilda Maria de Lourdes Tanajura Pires, 99 anos, foi sepultado ontem (24), em Livramento de Nossa Senhora, Bahia. Há muito tempo de cama, ela faleceu em decorrência da própria idade.
Descendente de um dos mais influentes e tradicionais troncos familiares do município, nasceu em 11.05.1916, filha do coronel Zezinho Tanajura e neta do senador José de Aquino Tanajura.
Decana da Educação no município, começou em 1937, ensinou História e era a mais experiente da primeira turma de professores do então Ginásio de Livramento, onde proferiu a aula inaugural, em 28.03.1950.
Casada com o coletor da Fazenda Estadual, Agnaldo de Brito Pires, não teve filhos, mas praticamente adotou os sobrinhos José de Aquino Tanajura e Luís Antônio Alcântara Tanajura, filhos de José Maria Tanajura.
Segundo depoimento da neta Maria Emília, foi igualmente amorosa e firme na educação dos netos (filhos dos sobrinhos que criou), transmitindo-lhes ensinamentos de amor e respeito ao próximo, aos animais e à natureza.
SOBRE SI MESMA, ESCREVEU:
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Professora primária, formada em Caetité, pela Escola Normal (naquele tempo, uma verdadeira Faculdade e grandes professores). Muito jovem, comecei a minha carreira lecionando na “Lélis Piedade”, em 1935.
Encontrei o ensino completamente desorganizado. Porém, tive a felicidade de contar com alunos educados e interessados pela organização do ensino.
Trabalhei bastante e tudo faz crer que não decepcionei a minha grande Professora de Ciências da Educação, a ilustre Professora D. Carmen Teixeira, a quem devo o êxito da minha carreira.
Lecionei na “Senador Tanajura”, escola criada em 1940, por influência do meu cunhado Batista Neves. Terminei a minha carreira ensinando no “Jardim Infantil Zezinho Tanajura”, criado pelo meu cunhado, que na época era superintendente de Ensino.
Lidando com crianças de 4 a 6 anos, me realizei e foi a época mais feliz da minha vida.
Obrigada D. Carmen e você, meu Pai, no céu, onde se encontra, receba a minha gratidão e as saudades imensas da filha e aluna agradecida, Cremilda.
(Extraído do seu Caderno de Anotações)
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RIGIDA E GENEROSA
Tive acolhida em sua casa, na época de estudante, levado por seu sobrinho Luís Antônio, quando precisava passar o dia na cidade, pelas atividades do colégio, reduzindo as penosas caminhadas até a roça, onde eu morava.
Conheci um pouco dessa mulher de princípios rígidos, com quem muito aprendi. Justa e generosa, ela reconhecia, em tempos de fortes preconceitos, o parentesco com meu pai, fruto das investidas de Rafael Tanajura, seu tio.
Seu Humberto recebeu dela, do irmão José Maria Tanajura e de seu pai Zezinho Tanajura muita atenção. E Luiz Antônio foi meu colega no ginásio, um irmão para mim, talvez meu único amigo nos tempos estudantis.
Assim, sinto-me, também, de luto, com tantos que pranteiam sua morte. Tenho orgulho dessa família, que respeitou e tão bem acolheu meu pai, sem olhar para sua origem bastarda, em rara lição de humanidade.
Clique aqui para ler mensagem de despedida da neta Maria Luíza
Raimundo Marinho
Jornalista
O diretório municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB), pelo presidente Guto Rodrigues Tanajura, emitiu nota, ontem, lamentando o assassinato do servente de pedreiro Edson Machado Ribeiro, o Dison, militante do Partido dos Trabalhadores, em Livramento de Nossa Senhora, Bahia.
A nota “repudia qualquer ato de violência contra a dignidade humana, sobretudo os atos brutais e covardes que causaram a morte de Edson Machado Ribeiro, esperando as providências das autoridades para esclarecer, prender e punir os responsáveis por esta tragédia”.
Edison Machado Ribeiro, o "Dison" |
Foi a única reação, até agora, ao abominável acontecimento. Desde a morte misteriosa e não esclarecida de um ladrão de joias, na delegacia local, a barbárie se ampliou em Livramento, sob o medo e horror da população, seguindo-se o cinematográfico assalto à Caixa e Banco do Brasil.
Depois, três bárbaros assassinatos, um deles, hoje no povoado de Itaguaçu. E suspeita-se que a morte de Dison teria sido por vingança, em briga de traficantes, pois seus filhos estariam envolvidos no assassinato de Janílson de Jesus Cordeiros, conhecido integrante do mundo das drogas.
Mas, infelizmente, não é privilégio de Livramento, a segurança pública faliu, no Brasil. E a Bahia ostenta um dos maiores índices de violência do pais, incluindo homicídios. A inferioridade numérica, em homens e armamento, da força policial em relação ao crime organizado é vexatória.
Aliás, quando comandou a 46a CIPM, o major Denival Campos me explicou, e pediu para não ser divulgado, à época, que o efetivo policial, na região, não chegava a 60% das necessidades. Ele deixou o comando em abril de 2008, após dissidência com o então prefeito Carlos Batista.
De lá para cá, a situação só fez piorar, chegando à barbárie atual, com a polícia impotente, os políticos indiferentes, os gestores omissos e a população passiva, deixando-nos a descobertos, sob a mira da violência!
Clique aqui para ler nota do PSB, na íntegra>>
Raimundo Marinho
Jornalista
Representantes do núcleo regional da APLB-Sindicato, dos trabalhadores na educação, na Bahia, foi à Câmara de Vereadores de Livramento de Nossa Senhora, questionar o projeto de lei complementar no 28/2015, do Poder Executivo, que cria cargos na administração municipal.
Serão 38 vagas só na Educação, o que, segundo o diretor regional do sindicato, Jânio Soares Lima, altera, extemporaneamente, as regras do edital do último concurso, depois da realização do certame, em 2013, quando os primeiros colocados já foram chamados e admitidos.
Segundo o sindicalista, foram abertas vagas, menos de dois anos depois, para a sede. Assim, o primeiro colocado, por exemplo, que podia ter escolhido trabalhar na sede, foi para a zona rural. E a vaga a ser criada ficará para os que nem foram classificados.
Jânio Lima vê o projeto como uma manobra do prefeito Paulo Azevedo, manipulando as regras e o resultado do concurso, para beneficiar apadrinhados seus, para o que chama a atenção dos vereadores, que vão votar a matéria, e do Ministério Público.
Acrescenta que “não parece razoável, na grave crise em que o município se encontra, como o próprio prefeito já declarou, que novos cargos sejam criados na administração, sendo um momento de enxugamento de despesas e não ampliação”.
Para Jânio Lima, “as novas vagas e respectivas contratações, pelo menos no âmbito da educação, são absolutamente desnecessárias, pois o setor já passa por um processo natural de esvaziamento, devido à redução do quadro de alunos, provocando o fechamento de escolas”.
Disse que mais de 30 professores já estão à disposição de outras secretarias, por falta de alunos. Admite, porém, que a criação de vagas seria compreensível, se fossem feitos, antes, os ajustes exigidos, para se definir as reais necessidades, na rede de ensino.
O diretor do sindicato afirma ter informações de que “a maioria dos que seriam beneficiados pelo projeto de lei, excedentes do último concurso, já foi contratada pela prefeito, por critérios políticos, e que as vagas a serem criadas teriam apenas o objetivo de efetivá-los no serviço público”.
Raimundo Marinho
Jornalista
A identidade negra foi tema de um seminário promovido pela APLB-Sindicato, dia 9 de dezembro, em Salvador, do qual participaram professores e dirigentes da entidade de todo o Estado.
Márcia Oliveira, Núcleo da APLB/Livramento |
Segundo a professora Márcia Oliveira, que representou o núcleo regional da APLB sediado em Livramento de Nossa Senhora, foi um convite à discussão do tema História e Cultura Afro-Brasileira, incluído no currículo escolar.
Lembrou que essa inclusão é obrigatória, através da Lei nº 10.639/2003, acrescentando novos artigos (26-A e 79-B) à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996).
Foram debatidas questões como postura do professor em face do tema, dificuldades na aplicação da lei e o renitente racismo, além de certa intolerância religiosa, testemunhada em algumas escolas.
Olívia Santana, sec. de Política para Mulheres |
Apresentação de dança afro, durante seminário |
A palestrante Olivia Santana, secretaria estadual de Políticas para Mulheres, disse que “não era para estarmos discutindo aplicação da lei”, mas “combater a cultura de que há lei que pega e lei que não pega”.
E que “a lei só será aplicada se o professor tiver vontade política para fazer” e que a norma “não segrega, mas mostra a diversidade que somos” e que, na verdade, trata-se de “é um desafio civilizatório”.
Segundo a professora aposentada Valdina Pinto, é preciso desconstruir o trabalho negativo de que “negro é demônio, diabo e satanás”, como, segundo ela, estaria fazendo o movimento neopentecostal.
O foco do encontro, dirigido pela vice-coordenadora da APLB, Marilene Betros, foi preservação da história e cultura negras, pontuando a autoestima do negro e a ação esperada do professor. Foi sugerida a inclusão do tema na pauta da semana pedagógica nas escolas.
Raimundo Marinho
Jornalista
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), executado pela Polícia Militar, formou mais uma turma, em Livramento de Nossa Senhora, último dia 8, em ato no Clube de Campo Caiçara.
Major Irlando e Tenente Washington |
Ministrado pelo subtenente Washington Magalhães, que desenvolve encantadora empatia com os alunos, teve participação de crianças de nove a 12 anos, da rede pública de ensino do município.
Ocorre na própria sala de aula, ensinando as crianças a nunca se deixarem seduzir pelas drogas e a se defenderem dos riscos da violência, mostrando exemplos de como agem os aliciadores.
Aluna lê mensagem na formatura |
Dura um semestre letivo, com aula semanal, de uma hora. Os alunos aprendem a resistir às pressões negativas do grupo e a valorizar a autoestima. Não há manuseio de substância entorpecente.
O programa é inspirado no Drug Abuse Resitence Education (D.A.R.E.), dos Estados Unidos, e está em mais de 56 países. É tido pela ONU como um dos maiores programas de prevenção às drogas e à violência do mundo.
Em todo Brasil, é trabalhado pela Polícia Militar, com alunos do 5º e 7º anos do Ensino Fundamental, com a cooperação da escola e das famílias. Em Livramento, tem a parceria da Prefeitura Municipal.
Presentes à formatura secretário da Educação, Sebastião Fernandes de Oliveira; comandante da 46a CIPM, Irlando Oliveira; juiz João Lemos Rodrigues; entre outras autoridades; e familiares dos alunos.
Raimundo Marinho
Jornalista
O governo da Bahia, através de emenda à Constituição Estadual, vai implantar política de pessoal semelhante à dos demais trabalhadores, estabelecida na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Isso gerou apreensão, mas o secretário da Administração, Edelvino Góes, acaba de divulgar que “a finalidade é garantir os direitos de mais de 260 mil servidores, preservando o equilíbrio financeiro e orçamentário do Estado”.
O projeto de lei da emenda ajusta os dispositivos da Constituição Estadual e das leis nº 6.677/1994, nº 6.932/1996 e nº 7.990/2001, uniformizando a política de recursos humanos, segundo disse o secretário.
Justifica que isso “já é praticado pela União e em outros estados brasileiros, como São Paulo”. As principais mudanças afetam a licença-prêmio, a estabilidade econômica e o gozo de férias.
Mas ressalva que não implica o fim de benefícios, como a licença-prêmio e a estabilidade financeira, exceto para os que ingressarem no serviço público após a entrada em vigor das novas regras.
Os servidores atuais devem ficar atentos às regras de transição, a exemplo dos critérios de gozo da licença-prêmio, não podendo mais haver acumulação, e tem prazo para ser gozada, sob pena de caducar.
Como na CLT, as férias terão de ser gozadas nos 12 meses após o período aquisitivo, sob pena de apuração de responsabilidade e penalizações. Cabe às chefias imediatas organizar o gozo dos benefícios.
Segundo Edelvino Góes, o Estado prevê economia em torno de R$200 milhões com os ajustes previstos no projeto de lei. As alterações ocorrem justamente antes dos concursos públicos anunciados pelo governo.
(Tem informações da Secretaria de Comunicação Social do governo Estadual)
(Liverpool: 09.10.1940 - Nova York: 08.12.1980)
Márcia Oliveira
Escrevo sobre aquele que muito cantou a paz e o amor! Não interessa as histórias que surgiram após se tornar o mito da mais famosa banda do mundo: The Beatles.
John Winston Lennon teve os prenomes John em homenagem ao avô paterno e Winston ao primeiro ministro britânico Winston Churchill. Quando se casou com Yoko Ono, acrescentou Ono, como prova de amor, passando a John Winston Ono Lennon.
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Foi criado pela tia Mimi, após sua mãe, Julia, se envolver com Boddy Dykins, quando seu pai, Alfred, trabalhava na Marinha Mercante, durante a Segunda Guerra Mundial.
Pouco conviveu com o pai e com mãe, Julia, também não foi diferente, apesar de ter sido ela a grande responsável por ensiná-lo a tocar vários instrumentos musicais.
John tinha sérias dificuldades em aprender os acordes. Para facilitar, ela utilizou-se do banjo e ukelele, por serem mais fáceis. Mesmo ausente, o ensinou uma grande máxima, quando ele tinha apenas cinco anos: “A felicidade é a chave para a vida!”
Nessa época, quando foi para a escola, o indagaram sobre o que ele queria ser quando crescesse. Respondeu: “Feliz”. Eles disseram que ele não tinha entendido a pergunta. Categórico, devolveu: “Vocês é que não entendem a vida!”.
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Teve um longo caminho de conquistas e perdas. Seu pai só reapareceu em sua vida no início da beatlemania. Sua mãe morreu, atropelada por um policial bêbado, quando ele tinha 15 anos.
Esse fato concorreu para que, mais tarde, John e Paul McCartney, também integrante da banda, se ligassem ainda mais, pois Paul perdeu a mãe, vítima de câncer, quando ele tinha 14 anos.
John se destacava como bom desenhista e mestre em mímicas. Gostava de fazer caricaturas dos professores. Foi na escola Quarry Bank Grammar School, em Liverpool (1956), que fundou sua primeira banda (The Quarrymen), a origem dos Beatles.
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Era aluno problemático, mas, mesmo assim, foi aceito na Liverpool College of Art. Lá, conheceu aquela que viria a ser sua primeira esposa, Cynthia Powell, mãe do seu filho Jullian. Anos depois, apaixona-se por Yoko Ono, mãe do seu segundo filho, Sean.
Aos poucos, os integrantes daquela que se tornou a mais famosa banda musical do mundo, nos anos 1960, foi-se formando: John Lennon, Ringo Starr, George Harrisson e Paul McCartney. Ganharam fama, dinheiro, mas o grupo se desfez em 1970.
Escrevo sobre um John Lennon que, assim como eu, tinha paixão por gatos. Teve vários, dando-lhes nomes sugestivos: Tich, Sam, Tim (viveu 20 anos), Mimi, Sally, Babaghi, Major (Maior), Minor (Menor), Salt (Sal), Peeper (Pimenta), Jesus, Misha, Sasha, Charo.
Teve um, que chamou de Elvis Presley, que, para surpresa dele e de Julia, sua mãe, deu à luz a
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uma ninhada de gatinhos no armário, mas o nome prevaleceu.
A gata azul russa, chamada Alice, era sua preferida. Um dia, ela saltou da janela do apartamento de John, em Dakota e mergulhou para a morte. O filho Sean presenciou o acidente e relatou que foi a única vez que viu seu pai chorar.
Sempre ouço as canções dos Beatles, principalmente as românticas, como Hey Jude, Yesterday e Let it Be, que trazem saudades de um tempo bom para mim. Mas as de John Lennon despertam lembranças mais significativas da minha vida de adolescente, no final de 1980, principalmente Imagine e Woman.
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São músicas emblemáticas que me fazem recordar daquele dezembro que foi, de certa forma, marcante, porque eu estava me formando em Magistério e em Contabilidade. Sinto saudades!
E, naquela noite fria de 8 de dezembro de 1980, há exatos 35 anos, a televisão e o rádio noticiaram o assassinato do imortal John Lennon, músico que ganhou notoriedade mundial como fundador e integrante da banda britânica The Beatles.
Relembro o grande pacifista que foi, que protestou contra a Guerra do Vietnã e tantas outras guerras que fazem o homem morrer e matar, por desejarem ser mais que Deus.
Escrevo sobre o homem de olhos miúdos, pele clara, físico minguado, cabelos lisos e compridos, que nos convidou a imaginar que não houvesse céu, nem inferno, com todas as pessoas vivendo suas vidas em paz, sem motivos para matar ou morrer, compartilhando o mundo.
Como bem disse ele, talvez não fosse o único sonhador, mas o homem não consegue fazer valer o que está na canção, faz das palavras amor e paz, somente palavras, cantam, às vezes.
Quantos Mark David Chapman, o assassino de Lennon, pseudocristãos, ainda estão matando, por pura idiotice, e depois pedem desculpas?
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Quantos Mark Chapman interpretam de maneira errada o que leem em O apanhador no campo de centeio? Doem e fazem doer, matam e se deixam morrer nas celas frias de uma prisão!
Escrevo sobre esse mito que revolucionou o mundo com suas ideias, quando disse: “Ou você se cansa lutando pela paz, ou morre”. E John morreu, de forma cruel e covarde, sem tempo de se cansar lutando pela paz.
Hoje, mais que nunca, John teria tanto que lutar, porque a guerra está tomando espaço gigantesco no universo. Está engolindo o homem, ou melhor, o homem está engolindo a guerra!
E John morreu, carregando em sua alma o pensamento que o impulsionou a viver e cantar: “E eu pensei, de verdade, que todos nós seríamos salvos pelo amor!”.
Para ele: “O sonho acabou, vamos encarar a realidade!” Mas eu escrevo sobre um ídolo que deixou saudades!
Imagine ...................................... Yesterday .................. ................... Le it Be
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Raimundo Marinho
Jornalista
Os servidores da Educação da Bahia ficaram de fora do projeto de emenda constitucional e do projeto de lei que o governador Rui Costa enviou, dia 26 de novembro, para a Assembleia Legislativa, modificando o estatuto do funcionalismo e retirando vantagens da categoria.
Tiveram conquistas e direitos preservados graças à intervenção da APLB-Sindicato, cuja diretoria reuniu-se com o chefe do Executivo estadual, poucas horas antes do envio dos projetos, quando fez as ponderações que levaram Rui Costa a determinar as modificações pleiteadas.
Jânio Lima, da APLB regional |
O presidente do núcleo regional da APLB, sediado em Livramento, Jânio Soares Lima, disse que “o governo vai estornar o reajuste feito para os usuários do Planserv que tem filhos menores de 24 anos e está mantida a licença-pecúnia para os professores, dentro das normas vigentes”.
Acrescenta que, como divulgou a direção estadual do sindicato, “a licença-prêmio poderá ser gozada a cada quinquênio, em vez de esperar completar 23 anos de trabalho para usufruí-la”. E que “não haverá suspensão do financiamento da casa própria para os servidores, através da Conder”.
Para o coordenador-geral da entidade, Rui Oliveira, “com essa intervenção, a APLB-Sindicato, além de consolidar sua luta por uma educação pública de qualidade e em defesa dos trabalhadores em educação da Bahia, também contribuiu para todo o conjunto dos servidores públicos do Estado”.
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Raimundo Marinho
Jornalista
Em verdadeiro desafio ao Estado e às forças policiais em particular, 20 bandidos aterrorizaram, na madrugada de hoje, os moradores da cidade de Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste da Bahia.
Bem organizados e fortemente armados eles acuaram quatro policiais militares em ronda e assaltaram, simultaneamente, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, na mesma Avenida Dr. Edilson Pontes.
Os PM de plantão nada puderam fazer. E, supostamente para evitar a chegada de reforços policiais, os bandidos ainda realizaram disparos e explosões durante praticamente toda a operação criminosa.
O assalto foi por volta de 2h e o silêncio da madrugada possibilitou a que o tinir das balas fossem ouvidos a longa distância, sem que os moradores soubessem exatamente o que estava acontecendo.
Fotos da PM/Acessadas em www.livramentohoje. com.br |
A quadrilha parecia saber, inclusive, onde a viatura policial se encontrava, naquele momento, a Praça Dom Hélio Paschoal, e foi, primeiro, neutralizá-la, distribuindo-se, em seguida, para as duas agências bancárias.
Na fuga, colocaram grampos nas vias de acesso à cidade (BA-156 e BA-148), claramente para dificultar a perseguição, furando os pneus das viaturas. Um bandido teria sido alvejado e um policial ferido levemente.
Segundo o comandante da 46ª CIPM, major Irlando Lino Magalhães Oliveira, foram, na verdade, mais de 20 assaltantes, usando três ou quatro veículos. Não foi divulgado o montante de dinheiro roubado.
O assalto ocorreu horas depois de o governador Rui Costa anunciar a duplicação do prêmio por desempenho policial, a partir de 2016, como parte do programa de redução da violência na Bahia.
Raimundo Marinho
Jornalista
O programa TVE Debate, da Televisão Educadora da Bahia, promove hoje (01), a partir das 21h, um debate sobre a chamada Lei do Direito de Reposta (Lei nº 13.188/2015), recentemente sancionada pela presidente Dilma Rousseff.
(O programa não está sendo exibido hoje, como nos foi informado. Vamos aguardar a reprogramação)
Terá participação nossa, pela Associação Bahiana de Imprensa (ABI), do advogado Eduardo Caldas, da presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba), Marjorie Moura, e do diretor da Associação Baiana de Rádio e TV (Abert), José Trindade.
Foram discutidos o alcance, aplicabilidade e possíveis falhas da nova lei. Os debatedores focaram nos eventuais reflexos dessa lei na liberdade de imprensa e na livre manifestação do pensamento.
Todos concordaram que o dispositivo tem pontos positivos, mas se faz necessário ficar atendo para as armadilhas que pode conter.
No debate, manifestei-me no sentido de que a lei era desnecessária, pois o direito fundamental de resposta, diante de erros e ofensas da imprensa, está amplamente amparado na atual Constituição Federal.
Ela define o direito de resposta e diz como ele pode ser exercido. Primeiro, a pessoa que se achar atingida pode ir direto ao veículo de imprensa que divulgou a matéria jornalística e pedir para veicular sua versão.
Se não for adequadamente atendida, poderá recorrer à Justiça, seguindo os trâmites da citada Lei. Nesse sentido, não houve qualquer novidade, pois essa garantia já está na Lei Maior, a Constituição Federal.
A lei resultou de projeto de autoria do senador Roberto Requião, ex-governador do Estado do Paraná, cuja conduta, como homem público, sempre foi alvo de críticas por parte da imprensa.
Acesse o vídeo do debate em: http://www.abi-bahia.org.br/diretor-da-abi-debate-sobre-nova-lei-do-direito-de-resposta/
Raimundo Marinho
Jornalista
E haja crise! Mas isso não será óbice para os festejos natalinos e de final de ano, em Livramento de Nossa Senhora, Bahia. Foi o que garantiu o prefeito Paulo Cesar Cardoso Azevedo, nesse movimentado ano pré-eleitoral.
“Apesar da grave crise nacional e a escassez de recursos hídricos no interior do município, e após reunir-se com secretários municipais e com apoio da Câmara Municipal de Vereadores, o prefeito Dr. Paulo Azevedo decidiu realizar as festas de Celebração do Natal, dia 18, e o Réveillon na Praça, dia 31 de dezembro”, diz nota distribuída pela sua assessoria.
Segundo o prefeito, “as finanças da prefeitura estão equilibradas graças a um trabalho bastante eficiente de planejamento econômico, o que envolveu muita atenção com as contas públicas. Isto possibilita fechar o ano com o pagamento em dia dos servidores e de fornecedores”.
E envia aceno de paz aos comerciantes, dizendo que “as festas de fim de ano também são muito aguardadas pelo comércio local, que neste período aumenta o volume de vendas, o que aquece a economia do município gerando emprego e renda”.
E que “para tornar o período ainda mais festivo e bonito a Prefeitura investiu em toda ornamentação da Praça Dom Hélio Paschoal, que ficou parecendo um grande presépio com lindas peças decorativas alusivas à data, muitas luzes e cores”.
