Raimundo Marinho
Jornalista
O Silêncio dos Inocentes (The Silence of the Lambs)! Você já assistiu a essa grande obra cinematográfica americana (1991), dirigida por Jonathan Demme? Não??? Então dê um jeito de assistir.
Mas, antes de procurar pelo filme, vá à Praça Dom Hélio Paschoal, em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, neste sábado (30) e domingo (31), às 20h30, e assista à peça teatral O Cálice dos Inocentes.
No filme, um psiquiatra canibal, que está preso, é entrevistado por uma policial estagiária para tentar descobrir pistas sobre outro serial killer. Há muito suspenso e terror na película, mas vale a pena assistir.
Já a peça O Cálice dos Inocentes, dirigida por Miguel Bartilotti e Flor Violeta, é bem mais suave e conta outra história que, segundo os diretores, “começa com a crença de que a arte pode transformar as pessoas”.
Além do nome, há semelhança entre as duas obras? Não sei! Você mesmo poderá descobrir. E comece sábado (30) ou domingo (31), assistindo a O Cálice dos Inocentes, na Praça Dom Hélio Paschoal, aqui em Livramento. Vai ser bonito!
Clique aqui para ler o material de divulgação do grupo, incluindo a relação dos participantes>>
Raimundo Marinho
Jornalista
Prefeito Paulo Azevedo: punido pelo TCM |
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Ainda cabe recurso, mas o Tribunal de Contas dos Municípios acatou denúncia contra o prefeito Paulo Azevedo, de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, e determinou que o mesmo devolva R$911.062,45 aos cofres públicos, com recursos pessoais, mais multa de R$20 mil.
E aprovou a formulação de representação ao Ministério Público contra o gestor, para apurar responsabilidades. A notícia foi divulgada, na tarde de hoje, pelo site do próprio TCM-BA, mas não cita o número do processo e nem quem foi o denunciante.
As irregularidades envolvem licitações para contratar serviços médicos à população, transporte escolar, impressão de material gráfico e serviços gerais. Abrangeram, principalmente, os meses de janeiro e fevereiro de 2013, quando foi decretada situação de emergência, devido à seca.
Ontem, o prefeito apareceu nos blogs da região afirmando que não vai se candidatar à reeleição, é contra. Há cerca de um mês, na Delegacia de Livramento, ele também fez essa negativa, quando lhe provoquei, dizendo que precisava pensar na reeleição. “Não, não, jamais”, defendeu-se.
Se quiser, Paulo Azevedo tem, sim, espaço para se candidatar e não duvido que venha a fazê-lo. Mas perguntei hoje a um líder da oposição se isso faria diferença e a resposta, no popular, foi: “não fede, nem cheira”.
Mas uma coisa é certa, o alcaide têm muito preparo físico. Ao relatar o assalto em que sua Toyota Hilux SW4 lhe teria sido tomada, disse que andou uns 20 km, a pé, nos 20 minutos entre a ligação do morador da casinha e a chegada da Polícia. Equivale a ir a Rio de Contas e voltar.
Leia mais sobre a punição aplicada pelo TCM-Ba, em:
Raimundo Marinho
Jornalista
Soa irrazoável o posicionamento da gestão municipal de Livramento de Nossa Senhora sobre os alojamentos estudantis que mantém em Salvador e Vitória da Conquista, por força da Lei Municipal n° 1008/2005.
Principalmente o da Capital, onde somente muita necessidade e grande vontade de estudar poderiam levar uma pessoa a residir no local. É vergonhoso, um desrespeito aos meninos e meninas que lá vivem.
Não houve manutenção, como já denunciado. Em recente “Nota de Esclarecimento”, a prefeitura confessa que não sabia quem e quantos moram lá. Não há funcionário municipal para tomar conta.
Tiãozinho: promessa de mais uma casa |
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O prefeito anterior, Carlos Batista, deixou o caos e o atual, Paulo Azevedo, deu continuidade ao descaso. Pressionado pelas denúncias, resolveu alugar outra casa, sem justificar a mudança.
Os estudantes ponderam que fica longe das escolas, além de ser menor. A própria prefeitura admite que vai sobrar gente, mas se compromete a alugar outro imóvel para alojá-los. Mas está claro que isso é um engodo.
E, mesmo sendo verdade, até lá, onde os “excedentes” vão morar? O secretario da Educação, responsável pela gestão dos alojamentos, terá de mudar a “Nota de Esclarecimento”, para responder essa pergunta.
Do contrário, os estudantes terão de abandonar os cursos e pedirem carona de volta para casa. Ou rogar ao Ministério Público que faça o gestor cumprir, de forma plena, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
O horroroso nisso é a indiferença da sociedade livramentense ante questão tão grave. Não percebe que são nossa juventude e nosso futuro que estão sendo maltratados. A moçada perdeu a tranquilidade para estudar!
Clique aqui e leia as notas da Secretaria da Educação:
Raimundo Marinho
Jornalista
Devido ao desleixo da fiscalização estadual e municipal e à esperteza ou desinformação de proprietários de animais, trechos das rodovias BA-156 e BA-148, no município de Livramento de Nossa Senhora, costumam ser transformados, perigosamente, em campos de pastagem.
Promotor Millen Castro (foto da internet) |
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Na maior parte das vias, as cercas de proteção não existem mais. Já foram registrados muitos acidentes, nesses locais, vitimando pessoas e os próprios animais. E nada vinha sendo feito pelas autoridades para impedir as ocorrências ou responsabilizar os donos dos bichos.
A Promotoria de Justiça, através do promotor Millen Castro Medeiros de Moura, decidiu agir, emitindo “Recomendação” à Administração Municipal, ao Comando da Polícia Militar e, especialmente, aos proprietário dos animais, para que atuem na solução do problema.
Esclarece sobre os riscos de acidentes que a presença dos animais pode causar, pede a preservação das cercas que protegem as pistas e que os animais sejam mantidos em locais cercados, impedindo que circulem livremente pelas estradas, como vem acontecendo.
Lembra as condições em que animais devem ser conduzidos por rodovias e alerta sobre a responsabilidade civil e penal dos donos, em caso de danos eventualmente causados. Mas vale acrescentar que as providências também protegem a integridade e a vida do animal.
Clique aqui e leia, na íntegra, as recomendações do Promotor de Justiça>>
Raimundo Marinho
Jornalista
As médicas Irene Maria Chaves Teixeira e Jucélia Amâncio Barbosa de Alencar inauguram amanhã (23), em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, a clínica AME (Assistência Médica Especializada), para atendimento nas áreas de Endocrinologia, Metabologia e Oftalmologia.
Um médico endocrinologista, termo pouco conhecido do público, trata de doenças como diabetes, problemas na tireoide, obesidade, colesterol, transtornos do crescimento e da puberdade, entre outros.
Cuida, também, do metabolismo humano, ou seja, do funcionamento geral do corpo, envolvendo os mecanismos químicos que regem sua formação, seu desenvolvimento e a renovação das células.
A oftalmologia, claro, é bem mais conhecida. É a especialidade médica que cuida dos olhos e o médico dessa área é o oftalmologista. (Não confundir com oculista, técnico de laboratórios que fazem óculos).
Com a AME, as especialistas Irene e Jucélia trazem os avanços dessas áreas médicas para nossa cidade, contribuindo para a expansão e aprimoração da assistência médica privada em Livramento.
Clique aqui para saber mais sobre as duas profissionais>>
Raimundo Marinho
Jornalista
Há cerca de duas ou três décadas, surgiu o temor da afetação do organismo humano, causando degenerações, pelo consumo de carne com hormônios, injetados nos animais para acelerar o crescimento e a engorda.
Esse perigo parece fichinha, agora, diante de outro maior, que é a injeção de antibióticos nos animais, por produtores inescrupulosos e cruéis, desejosos de aumentar e baratear a produção de carne.
Dois terços dos antibióticos produzidos nos EUA e Europa são usados com essa finalidade. E resíduos do medicamento, por óbvio, acabam sendo ingeridos por quem come o produto.
Além isso, em doses baixas e constantes eles geram bactérias super resistentes, capazes de matar pessoas de forma incontrolável, tornando os antibióticos inúteis, segundo alerta a Organização Mundial de Saúde.
Os ministros da União Europeia estão negociando leis para minimizar o problema, como já mostraram que é possível Dinamarca, Suécia, Noruega e Holanda, reduzindo o uso de antibióticos na indústria da carne.
Contra o lobby dos produtores, a organização Avaaz.org: o mundo em Ação iniciou a coleta de um milhão de assinaturas, em petição a ser enviada ao plenário da União Europeia, antes da votação das leis.
(Imagens copiadas da internet)
Para assinar a petição, acesse: https://secure.avaaz.org/po/antibiotics_factory_farms_loc/?bNqByfb&v=58082
Saiba mais sobre a Avaaz em: http://www.avaaz.org/po/about.php
Raimundo Marinho
Jornalista
Jovem negro tem mais chance de ser assassinado do que branco, grifo nosso. Essa frase predominou nos noticiários do rádio, TV, jornal e internet, em todo Brasil, na última semana. Melhor dizer risco, ao invés de chance.
Refere-se ao Mapa da Violência 2015, elaborado por Júlio Jacobo Waiselfisz, em parceria com a Unesco e chancela do Governo Federal. Foi divulgado no último dia 14, sob o título Mortes Matadas por Armas de Fogo.
A discriminação do negro no Brasil é acintosa, embora longe de igualar aos EUA, por exemplo. Ele reina nas estatísticas de mortes e criminalização. Quando “vira alguém”, é tratado como alforriado, nas manchetes.
Lembro-me da manchete de quando minha amiga Ivete Sacramento foi nomeada reitora da UNEB: primeira reitora negra do Brasil. O que deveria ser natural, na sociedade, é visto como uma concessão!
A possibilidade de ser assassinado não é chance, como induziram as manchetes. Embora também signifique probabilidade, na verdade é um risco grave. O termo chance é para as oportunidades e não a morte!
Deve ser aplicado para referencias positivas, desejadas. No caso presente, ficaria melhor dito por quem, de fato, deseja ver o negro morto, como poderia ser a hipótese do agente discriminante.
Sociólogo Júlio Jacobo apresenta o trabalho |
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O Mapa da Violência 2015 mostra que 39.686 pessoas foram vítimas fatais de arma de fogo, em 2012, no Brasil, sendo 28.946 negros e 10.632 brancos. No geral, predominou o homicídio (94,4%).
A Bahia ficou na frente, em 2012, com 4.512 assassinatos de negros, contra 1.241, em 2003, e apenas 370 (2012) e 114 (2003) de brancos. São Paulo fez o inverso: 4.042 negros assassinados, em 2003, e 1.863, em 2012.
Tanto o Mapa de Júlio Jacobo Waiselfisz quanto estudo feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que é altíssimo o risco do negro, principalmente os jovens, serem assassinados, no Brasil.
Senti falta da proporcionalidade, que tem de ser considerada sob pena de haver distorções. Por exemplo, onde a população negra é maior, o número de assassinatos em seu meio tendem a ser maior, claro.
Como no Sul do Brasil, onde se mata mais brancos, pois a população negra é insignificante. Não vi essa ressalva. Cabe, ainda, indagar: para que servem estatísticas, sem vontade política e social de sanar os problemas?
Leia na integra o Mapa da Violência em:
http://www1.brasilia.unesco.org/download/MapaDaViolencia2015MortesMatadas-SobEMBARGO.pdf
Caiau encerra "oposição fuxiqueira" |
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Raimundo Marinho
Jornalista
Tudo pode ocorrer nos ambientes legislativos do Brasil, até mesmo as vias de fato (socos e pontapés). Civilizada é a Câmara de Vereadores de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, onde não se chega às “vias de fato”.
Ainda bem! No máximo, ao pitoresco e à comicidade. Na sessão do último dia 8, por exemplo, o oposicionista Jorge Lessa (Caiau) fez a reveladora confissão de que era da “oposição fuxiqueira”.
Isso foi após denunciar o desrespeito à lei que regula o serviço de taxi da cidade, ameaçando levar ao Ministério Público; e de apontar, por ouvir dizer, que colegas usam máquinas da prefeitura para atender eleitores.
Mas só reclamou do uso exclusivo, pela situação, sem dizer nomes, os quais estariam retendo as máquinas. E pediu, “humildemente”, que o pão (as máquinas) seja repartido com os demais vereadores.
Encerrou sua manifestações, justificando que “cansei de ser vereador de oposição fuxiqueira, pois quero o melhor para Livramento, meu compromisso, agora, é com o povo, como sempre foi”.
Já José Roberto Caires (Zé de Vital), ferrenho situacionista, teve um surto oposicionista e acusou o secretário de obras, Jorge Requião, de não sair para conhecer a realidade das ruas e estradas municipais, acrescentando que ele comanda “verdadeira operação tartaruga”, no setor.
Raimundo Marinho
Jornalista
Faleceu ontem em Salvador a professora Consuelo Pondé de Sena, 81 anos. Foi minha professora na Faculdade de Filosofia, em 1972, quando estudava jornalismo, e voltamos a nos encontrar na diretoria da Associação Baiana de Imprensa, onde nos reuníamos ultimamente.
Como se costuma dizer, era uma “mulher adiante do seu tempo”. Antes de adoecer, final do ano passado, presidia, há 19 anos, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Historiadora, educadora, escritora e jornalista, ocupava a cadeira 28, desde 2002, da Academia de Letras da Bahia.
Uma professora instigante, amiga, ousada, alegre, receptiva, que muito se diferenciava entre os docentes da Universidade Federal da Bahia, nossa Porta de Minerva, naquela época.
Antigamente, professor ficava no coração do aluno, eu os guardo todos. Uns aconchegam-se mais em nós. Para mim, Consuelo foi uma. Companheira na ABI, eu percebia que ela se orgulhava de me referir como seu ex-aluno.
Deixa saudades, professora! Sei que não economizou a vida, ocupou todos os espaços que lhe foram abertos. Lutou pela preservação da cultura e da História da Bahia. Sobretudo, dignificou e enalteceu as mulheres.
Foi comovente a cerimônia de despedida da mestra, hoje, no crematório do Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Siga na luz de Deus, mestra. Vamos preservar a admiração e o respeito que você fez crescer em nós.
Raimundo Marinho
Jornalista
Morreu, no final da tarde de hoje, em Vitória da Conquista (BA), onde se encontrava internado, por conta de um AVC, o veterano político Amâncio Lima Aguiar, 76 anos, de Livramento de Nossa Senhora, Bahia.
Em sua intensa trajetória política, foi vereador constituinte, participando da elaboração da Lei Orgânica do Município, em 1988. Depois, elegeu-se mais uma vez, em 1996. Presidiu o diretório local do PMDB, por dois períodos.
Nos mandatos do prefeito Carlos Batista (2005-2008/2009-2012), ocupou a função de assessor especial da prefeitura. Foi militante comunista e chegou a se esconder da perseguição dos militares, nos anos duros da ditadura.
Era uma espécie de ícone ideológico da juventude livramentense da minha época. Guardo dele a imagem de pessoa afável, receptiva, sempre dedicado à política e mestre de muitas gerações.
Consta que era muito fiel aos companheiros, para os quais fora uma fonte de aconselhamentos. Destacado líder do PMDB local, ajudou a quebrar a hegemonia política que havia, no município, antes de 2004.
Como todo ser humano, tinha virtudes e defeitos e abre uma grande lacuna entre nós. Deixa três filhos, Cassius, do relacionamento com Nilza (Tia Pia), e Vinicius e Daniela, com Aparecida (Cida), sua atual companheira.
Por Márcia Oliveira
O Mandacaru, nos dez anos de existência, muito homenageou as mães. Mães que sofrem, mães felizes, Mães da Praça de Maio, mães de todas as praças, mães de todos os credos, mães de todas as raças, , mães gordas, mães esbeltas, mães que carregam no rosto beleza singular!
Mães na pluralidade universal dos seres, mães que trabalham e mães que não podem trabalhar, jovens mães, mães idosas, cujos cabelos brancos registram as profundas marcas das experiências vividas!
Mães que ensinam, mães que aprendem, as que cantam e que dançam. E, porque não dizer, mães que não conseguem ser mães, mães-avós, avós-mães. Mães que choram pelos seus filhos... e filhos que choram pelas Mães.
Muito já foi escrito, cantado, recitado e falado sobre MÃE. Mas, na verdade, parece-nos sempre pouco, diante da grandeza do ser que ela representa.
Andamos por muitos jardins, procurando uma flor para ofertá-la e... em lugar algum a encontramos, porque seu nome é MÃE, e mora no jardim do coração.
E, não mais que de repente, vemo-nos pensando no quadro que enfeita a parede do tempo, que não volta mais. Ela com o chinelo na mão, o avental sujo de ovo, e tudo daríamos para viver isso de novo!
Ela é a dona de tudo, é a rainha! Vale mais, muito mais, que o céu, a terra, que o mar! É a riqueza maior que o pobre recebe de Deus.
E o poeta, por mais que tentasse encontrar palavra mais bonita que o doce nome de MÃE, para enobrecer seus versos, jamais conseguiria.
“Batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão, mamãezinha quando dorme põe a mão no coração”.
Só quando crescemos é que percebemos a importância das “inocentes” palavras desses primeiros versos aprendidos no saudoso jardim da infância.
Ela põe a mão no coração, onde deposita seu universo de preocupações para com o filho amado. Vela pelo seu sono por noites sem fim, para que o “ bicho papão” não o acorde.
“Dorme meu pequenininho, dorme que a noite já vem, sua mãe nunca está cansada, de tanto amor que ela tem...”
Na incansável missão de MÃE, depois de noites, tantas vezes mal dormidas, tem dias de labuta em prol dos seus filhos: comida predileta, roupa bem passada.
Repete, diariamente, frases como: vai escovar os dentes, é hora da escola, RESPEITE SEUS MESTRES, está com febre, coloque o agasalho, vá brincar, guarde os brinquedos, atenção no trânsito, cadê o chinelo, não tome água gelada, precisa se alimentar direito, limpe os ouvidos, respeite os mais velhos, peça a bênção aos pais e avós, cumprimente as pessoas.
Reze e agradeça ao Papai do Céu: “Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a Ti me cofiou a piedade divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine , amém”.
É impossível enumerar tudo que aprendemos da nossa MÃE! E, com o passar do tempo, já crescidos, achamos graça de suas lições e, juntos, gargalhamos diante da luz da sua sabedoria!
Creio que a maior preocupação das MÃES não é criar os filhos e sim vê-los crescer. Muitos deles, crescidos, fogem das mãos cuidadosas das mães, do seu olhar zeloso e ganham o mundo.
Deixam o aconchego do abraço materno, para deitar no berço das noites escuras, não raro sombreadas pelas aspirais de um cigarro ou pelo gosto amargo da bebida, da droga que o vicia. Conhecem os perigos e fazem deles seus companheiros. Já não escutam o soluço das MÃES.
Em silêncio, elas deixam sangrar o coração em desalinho. No deserto das suas esperanças, debruçam sobre a mesa, a olhar para a maçaneta da porta e rezam para vê-la se mover, anunciando a volta do filho amado para casa.
Momento sagrado, retribuído pela prece singela, mas contrita: Obrigada, meu Deus, muito obrigada, ele voltou!
Exerce, muitas vezes, o papel de avó, outras tantas de pai, mas é sempre a AMIGA maior que nos conforta. Aquela que, de joelhos dobrados, rosto em lágrimas, é nosso abrigo na hora da dor!
E, hoje, longe dela, queríamos que nos ouvisse: “Me dá teu colo, MÃE, mulher que eu adoro, MÃE... por te conjugo o verbo amar!”
É dito que MÃE não foi feita para sepultar o filho, pois, segundo a natureza humana, é a maior das dores do mundo.
O filho sai das entranhas maternas, e estranhas são suas reações quando cresce. Parece esquecer o quanto a mãe o ama, preocupa-se e ora por eles... principalmente quando sai de casa para enfrentar a vida.
Também é triste sepultar nossa MÃE! É um vazio inominável, algo impossível de ser definido com palavras. O tempo nos dá certo conforto, mas a lacuna não desaparece.
Os dias trazem no vento o cheiro dela, a melodia preferida, o som da sua voz, o andar pela cozinha, o descansar na cadeira de balanço, a lembrança do seu vestido preferido, florido com as cores da esperança!
Por toda casa, está sua presença ausente. Seu retrato amarelado, ainda na parede, agora ostenta a moldura da saudade!
Saudade de mãe é como retornar a nós mesmos, recordar o recomeço de todos os dias. Sentir saudade de nossa mãe é busca sem encontro, fim sem início. É dor que se repete na lembrança dos seus cabelos brancos, alívio no sorriso que nos acalentava.
Saudade de mãe é reviver cenas da infância, que insistem em não sair da nossa mente, as brincadeiras, as quedas, o cuidado que curava. Tudo parece tão distante, pois foi-se alguém que era tão perto! De modo geral, as MÃES são iguais!
Não importa onde e como nascemos, vivemos, pensamos. Um belo dia, deixamos o conforto da casa materna, abandonamos seu colo e seguimos nossa própria viagem, desassossegando o coração da nossa MÃE.
Ela chora, ao passar a mão em nossos cabelos e nos alerta sobre os perigos do mundo lá fora. Depois, fica a nos esperar, sem mesmo saber se voltaremos, com os olhos perdidos no horizonte infinito da saudade.
Mas ela sabe que somos como passarinhos, criamos asas e queremos voar!
Obrigada, MÃE!
(Vídeos e imagens copiados da internet)
Clique abaixo para ver e ouvir os vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=Bmd6Oyu58YU
https://www.youtube.com/watch?v=8Fh3wqfiSlU
O que aprendi com minha mãe
Raimundo Marinho
Jornalista
O prefeito de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, Paulo Azevedo, enfeitou sua campanha vitoriosa, em 2012, com promessas realmente sedutoras, como UTI no hospital municipal e hospital na Vila de Iguatemi.
Batemos palmas para ele, pois era quase impossível imaginar que um cristão contrito pudesse recorrer ao engodo para se eleger. E culminou a verve, que resultou vazia, prometendo fazer 44 anos em quatro.
Multiplicou o tempo regular do mandato pelo número do partido pelo qual se candidatara. Com isso, tirou qualquer chance do adversário prometer algo mais eloquente, ainda que fosse para não cumprir.
Eram promessas críveis, pois não vinham de um pigmeu, pareciam de estadista, mesmo afetadas pela emoção do palanque. Todas, de fato, exequíveis, se confrontadas com a noção correta de gestão pública.
Apenas exigiam gestor competente e ousado, o que Dr. Paulo não quis ser. Dos 44 anos, ele já perdeu 9.450 dias, mas ainda tem 6.610 para gastar. Dar muito bem para a construção do hospital e da UTI.
Sobre as conjecturas para 2016, não há ilusões. Se não surgir nenhuma ação nova, idônea e forte, será repetido o quadro de escolhas de 2012: Emerson Leal e Carlos Batista, ou quem eles apoiarem.
Mas esse fatalismo crônico é desmontável. Entre nós, há instituições e pessoas aptas a construir novos rumos, basta se dispor a isso. Existem múltiplos caminhos a serem abertos.
O fato é que a inteligência das pessoas de bem de Livramento, assim como as futuras gerações, não podem continuar reféns desse circulo tão vicioso de nossa política. Chega de alegorias e vaidades! Estamos cansados!
Raimundo Marinho
Jornalista
Fotos da audiência pública (ASCOM/C.V.Livramento)
Tem alta qualidade técnica, na redação e no conteúdo, o Projeto de Lei n. 08/2015 do Poder Executivo de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, aprovado pela Câmara de Vereadores, em 30.04.2015.
A nova Lei Municipal institui o Código Ambiental do Município, terceira e última etapa do processo que efetiva a inserção de Livramento no Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA).
O Fundo do Meio Ambiente e o Conselho Ambiental foram as etapas anteriores. O SISNAMA é formado por órgãos e entidades da União, estados, Distrito Federal, municípios e fundações públicas.
Arrisco-me a dizer que passamos a ter um dispositivo legal de qualidade comparável ao nível civilizatório de Londres, mas destinado ao bem-amado sertão sucupirano de Livramento, onde se tem alergia às leis.
As leis municipais cobrem assuntos do peculiar interesse local. Assim, o Código Ambiental de Livramento estabelece as obrigações do município na proteção do meio ambiente, conforme previsto na legislação federal.
Mas nosso município não tem estrutura para fazer cumprir as exigências da nova Lei, que corre o risco de ser apenas uma facilitadora de licença ambiental para contumazes predadores, que nunca são fiscalizados.
É preciso um combate firme contra o mau uso dos recursos hídricos, incluindo o lençol freático, o agronegócio predador e a indústria ceramista, acusada de transformar o bioma da caatinga em lenha para seus fornos.
O sistema de saneamento básico da nossa cidade, que já era precário, ruiu completamente. Os rios morreram e os resíduos de agrotóxicos nos rodam por todos os lados, principalmente na alimentação.
A população tem se mostrado indiferente a tudo isso, apesar dos inúmeros alertas já feitos, inclusive aqui por este site. Sendo assim, a gestão municipal nunca vai se preocupar com o problema.
A aprovação da lei foi oportuna, mas feita de forma açodada. O projeto merecia mais abertura à comunidade, levado exaustivamente às escolas e outras entidades. Havia interessados no açodamento?
Tudo feito no mesmo dia: audiência pública, discussão técnica e a sessão da Câmara que aprovou a lei. Sem necessidade, não era assunto urgente. Para o presidente do Legislativo, Paulo Lessa Pereira, “a lei é um avanço”.
E é, embora apenas replicasse o que já existe na esfera estadual e federal. E ele acrescenta que, agora, “a prefeitura terá de formar equipe técnica”, para corresponder aos ditames da nova lei.
Penso, todavia, que se depender da prefeitura, nada será feito. Porém, a comunidade passa a ter um meio legal mais específico para cobrar ação dos gestores, inclusive através do Ministério Público..
Tiãozinho: o quarto secretário |
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Raimundo Marinho
Jornalista
Alta rotatividade! Primeiro, foi um político (Paulo Lessa), que não deu certo. A segunda, pedagoga e acadêmica de direito (Vanda Meira), também não. O terceiro, professor (Rafael Tanajura), igualmente caiu.
Agora, o dublê de empresário e professor Sebastião Fernandes de Oliveira, o Tiãozinho, é o quarto secretario da Educação de Livramento de Nossa Senhora, na gestão mambembe do prefeito Paulo Cesar Azevedo.
Depois de negar, há 71 dias, intercalando um “não, por enquanto, não”, quando perguntado se cogitava deixar o cargo o agora ex-secretário foi exonerado, conforme ato de ontem, dia 4, no Diário Oficial local.
A mesma edição traz os decretos exonerando Sebastião Fernandes de Oliveira da função de diretor de Tributos e nomeando-o secretário da Educação. Tiãozinho é um homem dinâmico, mas pouco íntimo da área.
Raimundo Marinho
Jornalista
Quando alguém se dedica muito a uma causa, esta ou o que lhe representa costuma incorporar-se ao nome da pessoa, famosos ou gente do povo, como Paulinho da Viola, Zé do Bar, Tõe da Farmácia, Zeca Pagodinho.
Foi assim com Francisco Aguiar Rocha, que poucos conhecem, a não ser que diga tratar-se do popular Chiquinho do PT e sua indefectível camisa vermelha. O Partido dos Trabalhadores era sua vida.
Francisco ou Chiquinho do PT |
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Muito brigou pela sigla, que há 12 anos governa o Brasil. Mas a legenda, infelizmente, desgovernou-se. Chiquinho é uma prova: “Em 16.03.2015, dei entrada em um pedido de desfiliação do Diretório Municipal do PT”.
Assim começa sua “Carta de Despedida” do partido, dirigida “aos amigos e amigas que acompanharam meus 33 anos como militante”. E todo mundo sabe a importância dos militantes nas campanhas vitoriosas do PT.
Mas o abnegado Chiquinho, que milita em Livramento de Nossa Senhora, sai magoado e decepcionado: “Fui até o fim um petista à moda antiga, sem submeter-me às novas imposições que estamos vendo agora”.
E cita quais: “poder econômico, corporativismo, ditadura da publicidade e da política do espetáculo, submissão ao Executivo de plantão” e a “compra sistemática de militantes por meio de cargos”.
Mostrou-se chocado com “as recentes afirmações de Lula, dizendo que parte de nossas ações na oposição eram bravatas”. Chiquinho, natural de Rio de Contas (BA), conheceu Lula de perto, no ABC paulista.
Clique aqui e leia a “Carta de Despedida do PT”, de Chiquinho
“O fato de ser brasileiro só me enche de orgulho!” ( A. S.)
São Paulo – 21.03.1960
Imola-Itália - 01.05.1994
Por Márcia Oliveira
Era um dia chuvoso, como hoje, aquele domingo, 1º de maio de 1994. O Brasil praticamente parou para assistir a mais uma corrida de Fórmula I, pois lá estava o líder maior das pistas automobilísticas: Ayrton Senna da Silva.
O que seria mais uma comemoração, transformou-se em tragédia. Há exatos 21 anos, o mundo chorou pela perda do seu mais novo campeão de corrida – Senna morreu após colidir com o muro na curva do Tamborello, do autódromo de Imola, na Itália, durante o Grande Prêmio de San Marino.
De alguma forma, muitos brasileiros lembraram-se de Senna, hoje: visitando seu memorial, seu túmulo, em orações e pensamentos, pelas redes sociais ou mesmo vendo sua imagem refletida na fonte luminosa do Ibirapuera, em São Paulo.
Teve quem se recordasse onde e o que estava fazendo no momento em que soube da morte do ídolo Fórmula I. Eu, por exemplo, jamais me esquecerei, pois coincidiu com o dia do batizado do meu querido, também saudoso sobrinho e afilhado Matheus Felipe, minha referência maior de amor.
Ayrton Senna foi três vezes campeão mundial (1988, 1990 e 1991). Subiu ao pódio 80 vezes, ocupou 65 pole position e comemorou 41 vitórias.
“O medo me fascina. Vencer é o que importa. O resto é consequência”. “O segundo lugar nada mais é do que o primeiro dos perdedores”.
O piloto fazia dessas palavras sua força para chegar sempre em primeiro lugar, caso contrário, não julgava interessante.
“A Fórmula I é um tempo perdido se não for para vencer. Vencer sem correr riscos é triunfar sem glórias”.
“O importante é ganhar. Tudo e sempre. Essa história de que o importante é competir não passa de pura demagogia.”.
“Na adversidade, uns desistem, enquanto outros batem recordes”.
Tímido, reservado, de ar sereno, Beco, como era conhecido em família, esforçava-se para que sua vida pessoal ficasse longe dos holofotes e das especulações.
“Uma maneira de preservar sua própria imagem é não deixar que o mundo invada sua casa. Foi um modo que encontrei de preservar ao máximo meus valores”.
“A verdade é que todo mundo vai te machucar; você só tem que escolher por quem vale a pena sofrer”.
Trazia em si não só a simplicidade do sobrenome: Silva, como no semblante calmo o carisma de um homem bom, íntegro e sincero.
“Não importa o que você seja, quem você seja, ou o que deseja na vida – a ousadia em ser diferente reflete na sua personalidade, no seu caráter, naquilo que você é. E é assim que as pessoas lembrarão de você um dia.”
Ayrton era um cara deveras humilde, nunca deixava a vaidade invadir seu coração de herói das pistas.
“Eu sou parte de uma equipe. Então, quando venço, não sou eu apenas quem vence. De certa forma termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas”.
Destemido e seguro, enfrentava com garra as corridas nos dias de chuva – a sua maior aliada. Ela sempre foi para ele como um talismã para as suas conquistas. Seria, o que podemos dizer, as lágrimas de alegria que Deus derramava nas pistas que Ayrton enfrentava. E quase sempre deu certo.
“Deus é Grande e forte. Quando Ele quer não tem quem não queira. Ele é maior do que todos. Devo a Ele a oportunidade que tive de chegar onde cheguei. Muitas pessoas têm essa capacidade, mas não têm oportunidade. Ele a deu pra mim, não sei por que. Só sei que não posso desperdiçá-la”.
Senna conciliava o estilo conservador, na ideologia e no comportamento, com discreta sucessão de aventuras sexuais e casos amorosos passageiros.
Mas há algo pouco conhecido a respeito da sua vida, somente agora explorado: ele foi oficialmente casado com a decoradora Lílian de Vasconcelos Souza.
Filha de uma família muito ligada à do piloto, eles se conheceram crianças. Viveram casados por apenas 14 meses.
Ela nunca tentou tirar proveito da fama do ex-marido. Essa sua postura ganhou elogios da família: “Ela jamais se valeu da união com meu irmão para aparecer”, afirma Viviane Senna.
“Eu me anulei totalmente para apoiá-lo. Esse foi o meu grande erro. Hoje percebo nossa imaturidade: eu queria brincar de casinha e ele de carrinho. Ayrton Senna era ídolo do povo. Sempre separei bem os sentimentos, mas, naquele dia, em Imola, quem morreu foi meu Beco”, disse Lílian.
O envolvimento de Senna com celebridades (Xuxa, Marcella Prado e Adriane Galisteu) concorreu para que seu estilo outrora conservador, seguindo os rígidos caminhos morais indicados pelos pais, desse lugar a um Ayrton determinado a cuidar mais diretamente de seu destino.
Nessa travessia, sua companheira era Adriane Galisteu – que não tinha a aprovação da família Senna. Apesar do carinho e apreço que tinha pelos pais (Milton e Neyde) e pelos irmãos (Viviane e Leonardo), Ayrton emancipou-se deles, após se envolver com a modelo Adriane.
“Mulheres – com elas uma encrenca, mas sem elas não se pode viver!”
Dias após a morte de Senna, a modelo Marcella Prado pediu exame de DNA de sua filha Vitória, de seis anos, alegando ser a única herdeira de 25% do patrimônio de R$720 milhões deixados pelo piloto. O resultado foi negativo.
“Dinheiro é um negócio curioso. Quem não tem está louco para ter; quem tem está cheio de problemas por causa dele”, dizia Ayrton Senna.
O maior dos nossos pilotos tinha uma visão realista dos perigos que enfrentava. Almejava muitos anos de vida, mesmo com ela cronometrada pelo velocímetro dos carros que guiava.
“Somos insignificantes. Por mais que você programe sua vida, a qualquer momento tudo pode mudar”.
E tudo mudou, naquela manhã de domingo. Perdemos Ayrton Senna, aquele que fez transbordar emoções a cada vitória trazida para o Brasil. Perdemos o homem que se sensibilizava com a situação das nossas crianças:
“Se a gente quiser modificar alguma coisa, é pelas crianças que devemos começar. Devemos respeitar e educar nossas crianças, para que o futuro das nações e do planeta seja digno”.
A Fundação Ayrton Senna, criada pela família do piloto, tem feito a sua parte.
“Acidentes são inesperados e indesejados, mas fazem parte da vida”.
Inesperadamente, ele se foi, levando o carinho e a saudade de milhões de pessoas, anônimos que choraram e que jamais o esquecerão.
Parece que Ayrton, esse cavaleiro das pistas de corrida, sabia o que estava previsto, não só por viver sobre rodas velozes, mas, sobretudo, por ter uma íntima ligação com a divindade:
“Se a morte deve levar-me, então que seja com toda força, numa curva, porque me vejo mal acabar minha vida numa cadeira de rodas”.
E foi atendido. Perdeu sua vida na curva do Tamborello.
“O dia que a morte chegar, chegou. Pode ser hoje ou daqui a 50 anos. A única coisa certa é que ela vai chegar. Eu sou feliz. Serei plenamente feliz, talvez, se chegar, com sabedoria aos 60 anos. De qualquer forma tenho muita vida pela frente.”
Não realizou esse desejo, pois viveu “somente” 34 anos.
“Meu maior erro? Acho que ainda está para acontecer”.
Aconteceu, Ayrton, seu maior erro foi participar daquela última corrida, sendo que estava com seu emocional e psicológico abalados devido a problemas familiares e profissionais. Você sentiu que não era o seu dia de vencer e chegou até a comentar com pessoas mais próximas. Mas seu incontido desejo de correr falou mais alto.
“Vocês nunca saberão como um piloto se sente quando vence uma prova. O capacete oculta sentimentos incompreensíveis”.
E você, meu caro Ayrton, jamais saberá o quanto de vazio sua ausência nos trouxe. Nossas manhãs de domingo nunca mais foram as mesmas, não mais ouvimos Galvão Bueno gritar “Ayrton Senna do Brasil”. E jamais conseguiremos ocultar o que sentimos por você: saudades!
(Imagens copiadas da internet)
Músicas em homenagens a Ayrton Senna:
1) https://www.youtube.com/watch?v=EK-gyDf-9r4
2) https://www.youtube.com/watch?v=MPp0BjybE48
3) https://www.youtube.com/watch?v=Q42_6fl49BE
4} https://www.youtube.com/watch?v=whzdrar6EJ8