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BIOGRAFIA Divaldo Pereira Franco é considerado um dos maiores oradores espiritas do mundo, na atualidade. Criador e mantenedor do centro de internação infantil chamado Mansão do Caminho, em Salvador, foi tema do livro Divaldo Franco, a trajetória de um dos maiores médiuns de todos os tempos, da jornalista paulista Ana Cláudia Landi (foto), lançado por Bella Editora, de São Paulo. Em entrevista à professora Márcia Oliveira, especial para O Mandacaru, a autora falou da experiência pessoal de escrever o livro e do aprendizado que lhe trouxe, no sentido espiritual. Em parte da conversa, reproduziu o pensamento do médium sobre as crises que o Brasil e outros países enfrentam, atualmente, que seriam experiências da chamada transformação planetária, que vai nos levar a um mundo melhor.
Clique aqui para ler a entrevista>>
Raimundo Marinho
Jornalista
Na década de 1990, quando assessor da Diretoria do então Baneb (Banco do Estado da Bahia), participei de muitos eventos, na Bahia e outros estados, sobre variados temas do mundo empresarial, especialmente comunicação e recursos humanos (RH).
O lema era a qualidade total, a maximização da produtividade e da satisfação em trabalhar. Já se falava, embora timidamente, sobre a possibilidade do empregado realizar suas tarefas profissionais em casa.
Algo então ousado em RH, mas muitos torciam o nariz (viravam a cara, renegavam). Ontem, vi no Jornal Hoje, da TV Globo, reportagem colocando o tema como novidade e atraente alternativa profissional e empresarial.
A ideia foi batizada como Home Office, expressão em inglês que, em português, significa “escritório em casa”, onde o empregado trabalha para a empresa, de forma mais barata e sem perder tempo, por exemplo, com deslocamentos, principalmente no trânsito infernal das grandes cidades.
Vendo a reportagem, que me fez lembrar as experiência vividas no Baneb, ocorreu-me registrar o quanto ingleses, americanos e os especialistas brasileiros em recursos humanos estão defasados.
Precisam visitar Livramento! Nossos espertos (acima de especialistas) estão a anos-luz à frente desse tal de home office. Por aqui, muitos conseguem a façanha de ganhar sem trabalhar, nem mesmo em casa. É ou não é mais avançado?
Mas é fraude, diriam americanos do norte e ingleses. Mas assim não pensam os que se aproveitam ou consentem, entre os quais estão nada menos que nossos vereadores Paulo Lessa e José Araújo e o professor Adauto Fernandes, dessa nossa América do Sul.
Raimundo Marinho
Jornalista
A 1a Câmara do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM) negou registro da admissão de seis auxiliares de serviços gerais e três merendeiras, aprovadas em concurso publico da Prefeitura Municipal de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, em maio de 2007.
Resumo da decisão está na edição do último dia 23, do Diário Oficial Eletrônico daquela Corte. O motivo seria a ausência dos candidatos na lista de aprovados em poder do Tribunal. Tratou-se da terceira convocação de aprovados, que incluiu ainda um auxiliar de secretaria e três professores.
 Carlos Batista (em pé) disse que não recebeu notificação. Paulo Azevedo (abaixado) recebeu, mas não prestou os esclarecimentos solicitados pelo TCM |
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Embora o concurso e as admissões tenham ocorrido na gestão de Carlos Roberto Souto Batista, o inteiro teor da decisão indica que a culpa foi do atual gestor, Paulo César Cardoso Azevedo, que não atendeu às solicitações de informações e esclarecimentos feitas pelo TCM.
A primeira notificação para esclarecimentos foi feita ao ex-prefeito que alega não ter recebido, pois já não estava mais no cargo. E que não lhe foi encaminhada, como era costume em sua gestão, encaminhar ao antecessor os expedientes pessoais a ele destinados.
Os pedidos de esclarecimentos posteriores foram enviadas ao novo prefeito Paulo César Cardoso de Azevedo, que não os prestou, mesmo notificado por edital. Então, por falta de informação da Prefeitura, o TCM decidiu registrar somente os admitidos cuja habilitação lhe fora enviada.
Mas os excluídos estão na lista dos aprovados divulgada pela Prefeitura em 17.05.2007. A deliberação do TCM-BA, por sua 1a Câmara, foi uma decisão administrativa e não fez qualquer julgamento de mérito sobre a conduta dos dois gestores, nem sobre o destino desses servidores.
O relator do processo (no 18.385/2012), conselheiro José Alfredo Rocha Dias, determinou o encaminhamento dos autos ao prefeito Paulo Azevedo e que fosse dado ciência ao ex-prefeito Carlos Batista, para as providências legais que entenderem necessárias.
O ex-prefeito Carlos Batista disse estar preocupado apenas com as famílias dos servidores, que ficaram desassossegadas com essa notícia. Mas afirmou que serão tomadas as medidas exigidas para a garantia dos direitos dessas pessoas, regularmente aprovadas no citado concurso público.
Clique aqui e leia a integra da decisão da 1a Câmara do TCM-BA
Veja lista dos aprovados em: http://www.livramentodenossasenhora.ba.io.org.br/diarioOficial/download/467/8/0
(Rio de Janeiro: 22.09.1945 – Renascença: 29.04.1991)
Márcia Oliveira
Assim cantou Gonzaguinha!
O filho adotivo do Rei do Baião talvez não tivesse tantos motivos para cantar a felicidade, pois enfrentou muitos dramas, desde a infância. Filho da cantora e dançarina Odileia Guedes com Luiz Gonzaga, que a teria conhecido já grávida.
E os rumores de que não era filho biológico do famoso sanfoneiro acompanharam Gonzaguinha por toda a vida. A mãe, vitima de tuberculose, morre aos 22 anos, deixando o filho com apenas dois anos.
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O menino foi entregue aos padrinhos, Seu Xavier e Dona Dina, uma vez que o pai não tinha condições de ficar com ele, devido às viagens pelo Brasil. O moleque Luizinho, apelido de infância, passou parte da vida no morro de São Carlos (RJ), entre pipas, bolinhas de gude, peladas e muitas travessuras.
Por três vezes, teve o olho esquerdo furado, perdendo 80% dessa visão. Conviveu com a miséria, a vida marginal e a falta de infraestrutura, comuns em todas as favelas. Para ganhar uns trocados, carregava sacolas na feira.
Com o padrinho, que era baiano, aprendeu a tocar violão. Desde pequeno, ouvia Lupicínio Rodrigues, Jamelão e as músicas do pai. De Gonzagão, recebia dinheiro para os estudos, visitas esporádicas e, claro, o nome na certidão.
Escreveu a primeira composição aos 14 anos: Lembranças da Primavera. Aos 16, queria se preparar para estudar Economia e foi morar com o pai, em Cocotá (Ilha do Governador-RJ), pois os padrinhos não tinham condições.
Teve dificuldades, principalmente com a madrasta Helena, ocasionando sua ida para um colégio interno. Surge, aí, um novo homem. Concluiu o curso clássico e entra na Faculdade de Ciências Econômicas Cândido Mendes (RJ).
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O menino, que tinha tudo para viver na contramão da vida, recomeçava como cidadão consciente, social e politicamente. Estudioso, guardava num saco de estopa todos os jornais que lia. Sabia que os mesmos o ajudariam nos estudos. Só depois de formado os descartou.
Os primeiros contatos com Ivan Lins, Dominguinhos, Aldir Blanc e César Costa Filho aconteceram na residência do psiquiatra Aloísio Carrero, que gostava de convidar pessoas para longas conversas, rodas de violão e jogos de cartas.
Desse convívio, nasceu o grupo MAU (Movimento Artístico Universitário). Nesta casa, conheceu Ângela, sua primeira esposa, mãe de seus filhos mais velhos, Daniel e Fernanda.
Gonzaguinha era tido como agressivo e irônico, talvez fruto da vida difícil que levou, principalmente na infância. Juntou tudo isso à sensibilidade de compositor de letras com forte teor social – sempre provocativo e, em virtude do regime militar, muitas vezes teve que driblar a censura.
Foi no programa de TV de Flávio Cavalcante (1973), onde apresentou a música Comportamento Geral, com forte conotação política, e deixou os jurados apavorados. A letra dizia:
Você deve aprender a abaixar a cabeça e dizer sempre muito obrigado/ São palavras que ainda te deixam dizer por ser homem bem disciplinado /Deve pois só fazer pelo bem da Nação tudo aquilo que for ordenado.
Foi advertido pela censura e causou muita polêmica, mas, em compensação, o compacto (pequeno disco em vinil) desencalhou das prateleiras, esgotando-se em poucos dias.
Assim, Gonzaguinha pulava do anonimato para uma carreira de sucesso. Sofreu muitas perseguições políticas, mas sempre foi engajado e não temia ao expor sua preocupação quanto aos rumos que a Nação tomava.
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Em 1975, manifestou nele a tuberculose, o que o obrigou a ficar afastado das apresentações musicais e aproveitou o tempo para meditar e refletir sobre si mesmo.
O que a vida separou, a música encarregou-se de unir. Apesar das dificuldades de relacionamento com o pai famoso, fez uma turnê pelo país com ele, em 1981, intitulada Vida de Viajante.
Segundo ele, foi a mais importante, pois selou o reencontro entre pai e filho. Nesse ano, também nasceu sua filha Amora Pera, da união com a frenética Sandra Pera.
Nos últimos 12 anos de vida, Gonzaguinha esteve ao lado da companheira Louise Margarete Martins, a Lelete, e da filha caçula, Mariana, em Belo Horizonte (MG).
Gonzaguinha tinha grande admiração pelo cantor Agnaldo Timóteo, segundo ele, uma pessoa que: “sabe segurar a barra de viver o permitido e o não permitido”.
Numa madrugada, fins dos anos 1970, ele ouviu o amigo Timóteo queixar-se de seus desencontros do relacionamento com Paulo César Souza, o Paulinho.
O resultado da conversa foi a composição da música Grito de Alerta, título sugerido pelo próprio Timóteo. Gonzaguinha, entretanto, não deu exclusividade ao amigo para gravá-la e sim, à Maria Bethânia, gerando ciumes:
Eu fiquei pau da vida com o Gonzaguinha, porque aquela história era minha, eu deveria ter sido até parceiro dele na música. Eu disse a ele: Poxa, Gonzaguinha, então eu te conto uma história de minha cama e você dá a música para a Bethânia gravar!?
Diz parte da letra: “Primeiro você me azucrina/ Me entorta a cabeça/ Me bota na boca um gosto amargo de fel/ Depois vem chorando desculpas/ Assim, meio pedindo, querendo ganhar um bocado de mel...”
Coisas do amor!
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Gonzaguinha, do rancor à ternura, conseguiu deixar como legado inúmeras canções, que marcaram época e até hoje são sucessos, como “Explode Coração”, “Sangrando”, “O que é, o que é?,” “Espere por mim, morena”.
Muito ensinou com suas letras, como não termos a vergonha de ser feliz ou que um homem também chora, principalmente quando vê alguém partir dessa vida, tão prematuramente, como aconteceu com ele, naquele 29 de abril de noventa e um.
Após uma apresentação na cidade de Pato Branco (PR), Gonzaguinha morre, aos 45 anos, em um acidente automobilístico.
Foi um grande compositor, que, apesar de tudo, acreditou no homem, teve fé, nunca parou de sonhar, cantou a vida, a dor, a política, o amor, o que só o Moleque Luizinho conseguiria!
Acesse os links abaixo e ouça um pouco de Gonzaguinha:
https://www.youtube.com/watch?v=uwDRty6NT6g
https://youtube.com/watch?v=IHpuJ0ulvkM
 Dr. Emerson quer ir para o embate |
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Raimundo Marinho
Jornalista
O encontro de correligionários na residência do ex-prefeito de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, Dr. Emerson Leal, há 13 dias, foi uma entrada atrasada no grelha de largada para as eleições de 2016.
Ele convidou para posturas raras em política: união, humildade e generosidade. E lançou-se pré-candidato, alegando convite do postulante natural, prefeito Paulo Azevedo, que teria abdicado da reeleição.
Do ponto de vista meramente político, há que se respeitar ou até reverenciar, como o fazem os admiradores do Priquitão, quem se elegeu prefeito quatro vezes, por mais que o grupo pareça desfigurado.
A reunião nada mais foi do que uma tentativa de tirar o atraso em relação a outros movimentos políticos locais voltados para 2016. Pois o que o tempo desuniu nem a figura quase mitológica de Emerson Leal poderá reunir.
A conclamada união enfrenta dificuldades, sobretudo por basear-se na falsa premissa de abdicação da reeleição pelo prefeito Paulo Azevedo, o qual, ao contrário, encontra-se em intensa movimentação pré-eleitoral.
Sua ausência na dita reunião é indício claro da dissidência. Paulo Lessa, na mira da “Operação Águia de Haia”, da Polícia Federal, tentou tapar o sol com a mão, dizendo que “não há rompimento de Emerson com Paulo”.
Dias antes do encontro, Paulo Lessa e os colegas José Roberto Souza Caires (Zé de Vital) e Ronilton Carneiro Alves (Batata) teriam buscado nova alternativa partidária, junto ao deputado Marquinhos Viana (PV). Recentemente, Lessa infiltrou o filho no PSB, que acaba de formar a comissão provisória local.
Portanto, dois pontos: Dr. Emerson Leal não se candidatará e Paulo Azevedo irá para a reeleição, mesmo estando, também, na mira da investigação da Polícia Federal. E qualquer análise tem de começar aqui.
Livramento vive momento político multifacetado, de coloração nitidamente personalista, com tendência a se agrupar para 2016. Tudo gira em torno de pessoas, cada uma com maior ou menor densidade eleitoral.
Pela ordem de antiguidade, estão Emerson Leal, Carlos Batista, Paulo Azevedo e Gerardo Junior. No entorno, correm alguns da espécie sevandijas políticos, que haurem do prestígio dos lideres maiores e sonham subir.
O cenário abre-se às conjecturas, mas os nomes viáveis continuam os mesmos. Na oposição, tudo na mesma, com o ex-prefeito Carlos Batista e Ricardinho Ribeiro disponíveis para a cabeça de chapa.
Nas hostes situacionistas, da mesma maneira que não acreditei no altruísmo do atual prefeito, também aposto que o Dr. Emerson não será candidato e fica entre a cruz, Paulo Azevedo, Gerardo Junior e a espada.
E voltamos ao de sempre: não temos opções renovadoras, não temos um plano para Livramento, que já perdeu 44 anos em quatro. E tende a continuar sendo mal administrado e seus recursos mal utilizados.
Raimundo Marinho
Jornalista
O governo da Bahia, através da Secretaria da Administração, informa ter detectado que 164 professores que deviam trabalhar em regime de dedicação exclusiva nas universidades estaduais estão acumulando outras funções, gerando um prejuízo de R$11,5 milhões ao Estado.
Esses docentes, que acumulam atividades remuneradas em outros empregos, públicos e privados, terão de ressarcir o que receberam ilegalmente, pois o Estado anunciou que vai cobrar a devolução dos valores que foram pagos por conta da exclusividade não atendida.
 Professor Adauto: dom da ubiquidade |
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Em Livramento - Situação parecida acontece em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, onde servidores estaduais recebem da prefeitura sem trabalhar para o município, incluindo professores, como o diretor do Colégio Estadual João Vilas Boas, Adauto Fernandes Gomes dos Santos.
Ele é também professor municipal, conforme informado mensalmente ao Tribunal de Contas dos Municípios. Como diretor do colégio estadual, é exigido dele tempo integral, o que lhe impede de dar aulas no município. Mesmo assim, a Prefeitura lhe paga R$1.529,81 mensais.
A ação estadual e o recadastramento que a Prefeitura iniciou, para atender ao Ministério Público, trarão à tona essa e outras aberrações, envolvendo pagamentos indevidos a servidores. No município, entre os que se locupletam, estão ainda os vereadores Paulo Lessa e José Araújo.
Há indícios de que, no Município de Livramento, há professores com vantagens superiores ao salário base; professor com apenas um aluno em um dos turnos de trabalho; docente trabalhando 20h e recebendo 40h; professor que faz seu trabalho e ainda atua como substituto; professor trabalhando 20h e recebendo 40h; professor recebendo 40h sem ensinar.
 Ministro Luiz Fux, relator do processo |
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Raimundo Marinho
Jornalista
A Câmara tinha aprovado a manutenção do financiamento de campanha eleitoral por pessoas jurídicas, mas o STF (Supremo Tribunal Federal), em decisão por 8 a 3, dia 17, disse que é inconstitucional. Entre outras coisas, por desequilibrar a disputa, pois uns atraem mais recursos que outros.
Valerá para 2016 e desagradou a politicalha. No Brasil, exacerbou-se o abuso do poder econômico e os mandatos, pelas grandes somas envolvidas, são despudoradamente comprados. E não precisa ir a Brasília, ocorre aqui mesmo nas hostes tupiniquins. Assim, a decisão do STF é alentadora.
Mas os piratas de votos são criativos. Como soube que acontece em Livramento, na onda das apostas, em que o apostador é persuadido a emprestar o dinheiro ao candidato, ao invés de apostar. Se este ganha, paga o empréstimo com dinheiro público. Se perde, é como se o apostador tivesse perdido a aposta.
Raimundo Marinho
Jornalista
O Colégio Estadual Edivaldo Machado Boaventura completou 30 anos, em 2015, conforme nos lembra sua diretora geral, Aurileide Brandão, acrescentando que o nome homenageia “um baiano que se destacou e ainda se destaca na história da Bahia, ex-secretário da Educação”.
Segundo ela, empenharam-se pela criação do colégio o então deputado Leônidas Cardoso e o prefeito da época Ulisses Cambuí Lima, na gestão de João Durval Carneiro, como governador do Estado. Até a inauguração da sede atual, em 11.11.1986, funcionou na Escola Polivalente.
Foi criado pela Portaria nº 7.917/1995 (D.O., 05.09.1985) e autorizado pela Resolução CEE nº 080/88, a partir do parecer 441/88, iniciando com o curso de Magistério. Depois, vieram Formação Geral (1997), renomeado para Ensino Médio (1999) e Curso Normal (2001-2006).
O “Boaventura”, como é mais conhecido, fez bonito no Sete de Setembro, única escola estadual da cidade a festejar a data, com um desfile cívico. Sua trajetória de sucesso é narrada pela professora Aurileide, em mensagem via e-mail a este site (clique aqui e leia, na íntegra).
Raimundo Marinho
Jornalista
Em nome da honestidade com o leitor, há notícias que exigem o acompanhamento da crítica. É o caso das comemorações do Dia da Independência, 7 de setembro, em Livramento de Nossa Senhora.
Quando só tínhamos o Colégio João Vilas Boas, seus alunos tinham orgulho em desfilar patriotismo e amor à Pátria, encantando a população, que se postava ao longo das ruas para o que eram verdadeiras aulas de civismo.
Não se fala mais no João Vilas Boas e, embora tenhamos muito mais escolas, o Dia da Pátria, no município, só não passou in álibi, este ano, devido ao empenho dos dirigentes e professores de três escolas.
Foram a Escola Municipal do Distrito de São Timóteo, conforme noticiado pelo saotimoteoemfoco.blogspot.com.br, a Escola Rômulo Galvão e o Colégio Estadual Edivaldo Machado Boaventura, ambas na sede.
Elas destacaram a importância da independência do nosso país, tão arduamente conquistada, e mostraram zelo para com a nobre missão educadora de formar cidadãos conscientes de sua cidadania. Parabéns!
Abrilhantaram, ontem, o desfile do Colégio Boaventura integrantes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a fanfarra de Rio do Pires, os membros da Loja Maçônica local e os associados do Fusca Clube de Livramento.
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Raimundo Marinho
Jornalista
“Se for da vontade do povo de Livramento e se for da vontade de Deus, vocês não tenham dúvida que a oposição obstinada, essa oposição raivosa que tem ai, mais uma vez, vai ter que enfrentar o Priquitão”.
Com essas palavras, e fiel à sua velha cartilha, Dr. Emerson Leal, que adotou a alcunha de “Priquitão”, sacramentou sua pré-candidatura a prefeito de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, às eleições de 2016.
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Falou para uma plateia de seguidores, incluindo, familiares, amigos, vereadores, diversas lideranças políticas e servidores públicos municipais, que coube no espaço íntimo da sua residência, na cidade.
Ao repetir o mesmo figurino de eleições anteriores, o ex-prefeito destacou a necessidade de união do grupo, das lideranças se unirem em torno de um nome vindo da vontade do povo, pontuado em pesquisas.
Ou seja, o seu nome. Disse que não se movia por mero desejo de poder, pois isso já não o deslumbrava mais, fora prefeito quatro vezes. No entanto, ressalvou, “duas pesquisas dão vantagens ao meu nome”.
“Estou com 74 anos, mas não me sinto velho. Meu coração continua o mesmo, sensível aos clamores do povo”, disse Dr. Emerson Leal. E ensinou: “Estão velhos os que só pensam em si, não pensam nos outros”.
Criticou o discurso do “quanto pior, melhor”, segundo ele, da oposição, para ele “obstinada” e raivosa”, mas disse que “estamos de braços abertos para os de bom senso, que não concordam com isso”.
Conclamou seu grupo a “calçar a sandália da humildade e da união” e que é “necessário ter atitude de grandeza, colocando os interesses coletivos acima dos individuais, atitude de generosidade e desprendimento”.
O Priquitão disse que a reunião era para “começar a escalar o time que disputará as eleições de 2016”, informando que o grupo deverá reunir sete partidos: PSL, PP, PROS, PDT, PTN PL e PMDB.
Raimundo Marinho
Jornalista
O vereador Paulo Lessa, presidente da Câmara de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, mostrou-se forte, valente e desafiador ao lado do chefe Emerson Leal, na reunião de ontem, na casa do ex-prefeito.
Aparentemente dirigindo-se a adversários oposicionistas, que não o estavam ouvindo, disse: “não tenho medo, podem falar o que quiserem, podem publicar o que quiserem, o vereador Paulo Lessa continua combativo, de cabeça erguida”.
Sem querer, remeteu-nos à Operação Águia de Haia, na qual é investigado pela Polícia Federal, a que ele não fez qualquer menção, preferindo dizer que os opositores não suportam as obras da atual administração.
E justificou: “porque tem o dedo do senhor [Emerson Leal], o dedo do deputado Nelson Leal, eles sabem que isso é desenvolvimento” e “por ter a participação do prefeito, a participação dos vereadores”.
Segundo o vereador, a oposição tem medo e que pode ter mesmo, “porque nosso grupo está unido, não há rompimento entre Dr. Emerson e Dr. Paulo, nosso grupo é forte e vamos ganhar as próximas eleições”.
A propósito, o prefeito Paulo Azevedo, se estava na reunião não foi cumprimentado pelos oradores nem convidado a usar da palavra.
O deputado Nelson Leal abriu o encontro dizendo que o objetivo era arrumar o “arcabouço do que vai ser o ano que vem, com todos irmanados para o fortalecimento do grupo e ter uma candidatura competitiva”.
Disse que Livramento tem uma “economia diferenciada, como um dos maiores produtores de manga e maracujá da Bahia” e que “vamos trilhar esse caminho, pois há muito mais a conquistar, para uma cidade cada vez mais agradável de se viver”.
Confessou ter uma “dívida impagável com Livramento”, desde 1998, quando “contei com o apoio maciço do povo de nossa terra, com 30% dos votos que tive em toda Bahia, o que mostra o carinho do povo dessa terra”.
Raimundo Marinho
Jornalista
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Os teóricos da comunicação dizem que se o jornalista se emociona com o fato, torna-se parcial. Mas sou da corrente para quem nem dos magistrados se pode esperar isenção absoluta, ainda mais vendo-se o peso do mundo sobre os ombros de um menino morto.
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Por isso, confesso que chorei diante da imagem dolorosa, como bem viu meu amigo Ailton Hipólito, do menino Aylan estendido, morto e bafejado pelas águas frias e salgadas daquela praia turca.
Tentei olhar o fato por todos os ângulos permitidos pela minha inteligência limitada, mas quanto mais me aprofundava mais crescia em mim a ânsia de choro, pois qualquer ângulo de análise leva a único ponto: o naufrágio humano.
Também a objetividade que deve nortear o repórter igualmente me conduzia às lágrimas. Restou o recurso da mão divina, visível sob a luz da espiritualidade, a consolar-me fazendo-me ouvir meu próprio espírito dizer: “esse menino é um alerta de Deus”.
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Lembrei-me do Cristo crucificado e me dei conta de quem o crucificou. Concordei que somos herdeiros daqueles crucificadores, que agora empurraram o menino Aylan para morrer afogado, em uma noite escura nas águas frias do Mediterrâneo.
Ante o pouco a fazer ou do nada a poder ser feito, no sentido de salvar a vida daquele menino, sua mãe, seu irmão e de centenas de mortos nas mesmas circunstâncias, fico com a fotógrafa turca Nilüfer Demir, que captou a imagem perturbadora:
"Não podia fazer nada. Estava ali deitado de barriga para baixo, sem vida, com uma camisa vermelha e um calção azul. Não podia fazer nada por ele. A única coisa que podia fazer era tornar a sua tragédia conhecida. E foi isso que fiz, ao fotografar".
Raimundo Marinho
Jornalista
Tem professor recebendo menos que um salario mínimo no município de Érico Cardoso (BA), onde a prefeitura é acusada de não cumprir a lei federal no 11.738/2008, que estabeleceu o piso nacional obrigatório, fixado em R$1.917,78 para 2015.
As revelações são dos diretores do núcleo regional da APLB-Sindicato, que congrega a categoria, Jânio Soares Lima e Gerlando Oliveira, após se reunirem, último dia 5, com representes dos profissionais da educação daquele município.
Acrescentam que a prefeitura ainda não elaborou o plano de carreira do setor, previsto para 2011, conforme estabelecido no Plano Nacional de Educação (PNE). Afirmam que a Educação vem sendo tratada com descaso pelo prefeito João Paulo (PT).
Segundo os sindicalistas, o alcaide alega falta de recursos, mas que só este ano a prefeitura local já recebeu R$4,3 milhões do Fundeb e R$1,3 milhão de complementação da União, para pagamento do piso e qualificação dos docentes.
Denunciam, também, que a categoria não recebem benefícios que teriam direito, como adicional por tempo de serviço, incentivo à qualificação, descolamento e auxílio alimentação.
Jânio Lima, que é presidente do núcleo regional da APLB, sediado em Livramento, afirma que a Câmara de Vereadores e o Conselho do Fundeb, que deveriam fiscalizar a aplicação dos repasses, são alinhados do prefeito, restando como única esperança da classe a possibilidade de intervenção do Ministério Público.
Raimundo Marinho
Jornalista
O que vamos fazer da imagem do pequeno Aylan Kurdi, 3 anos, camisetinha vermelha, bermuda azul, pés ainda calçados, corpo estendido, sem vida, com a água a roçar-lhe o rosto, na praia de Bodrum, na Turquia? Ele tentava ir com a família, num barco precário, para a União Europeia, via Grécia.
 Roteiro iniciado e não concluído pela família de Aylan |
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O barco adernou e ele, junto com o irmão, Ghaleb, 5 anos, escorregaram das mãos do pai, Abdallah, único a sobreviver, morrendo afogados, com a mãe, Rehan, nas águas do Meditarrâneo, na noite escura da última terça-feira.
A imagem, captada pela fotógrafa Nilufer Demir, correspondente de uma agência de notícia turca, estará fixada, para sempre, na memoria mundial, assim como a de Phan Thi Kim fugindo, queimada pelas bombas de napalm lançadas pelos americanos, na guerra do Vietnã (1972).
E também a de uma mãe vietnamita igualmente fugindo, com os filhos, das atrocidades americanas (1965). Iluminados fotógrafos eternizaram esses momentos de profunda comoção, mas não nos tem servido de aprendizado. Cada vez mais nos tornamos desumanos.
É o mundo contra o mundo, em que filhos de Deus tentam fugir de uma região para outra e são barrados por outros que deveriam ser, também, filhos de Deus. Calcula-se que cerca de 2.500 pessoas já morreram, em 2015, no Mar Mediterrâneo, nessa terrível crise migratória europeia.
Fogem das desumanidades da guerra civil da Síria, comandada pelo Estado Islâmico; da pobreza em outras regiões, como o Afeganistão; e da violação dos direitos humanos. Escolhem rotas de fuga onde imaginam não serem descobertos, todavia, mais perigosas para a navegação.
A possibilidade de fracasso ou mesmo de morrer é grande, mas é como disse o imigrante Sinan Nabir, que nadou da Turquia à Grécia, sob um calor de 33 graus: "Sim, tive medo. Mas pensei: se eu morrer, eu morro. Que diferença faz morrer lá (na Síria ou no Egito) e morrer no mar?”.
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Há muito tempo, os meios de comunicação replicam esse problema, mas nada nunca será mais eloquente do que Aylan estendido na praia, trazido morto, pelas ondas. Expressa tudo que não foi dito até agora e tudo o que não mais precisará ser dito nos próximos milênios.
Trata-se de enigmático item do plano de Deus para testar o caráter humano. Mostra o abismo da humanidade, onde as fronteiras, a paixão pela propriedade e o patrimonialismo são como divindades. O mundo é grande, se dividido entre todos os que o habitam, ainda sobraria lugar.
O homem distanciou-se do significado de si mesmo. Convive sem nenhum constrangimento com a high tech e a miséria humana, material e espiritual. Chegou a hora da união de todos os países, pelo menos os democráticos, na defesa de tantas criaturas de Deus apátridas.
Raimundo Marinho
Jornalista
Toda população da histórica cidade de Rio de Contas, na Chapada Diamantina, a cerca de 600km de Salvador, tombada pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional, poderá vir a ser, um dia, toda formada de cidadãos naturais do vizinho município de Livramento de Nossa Senhora.
 Advogado Vinicius Costa |
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Isso porque, devido à falta de estrutura no hospital local, a grande maioria das mães deslocam-se até Livramento para dar à luz os seus filhos. E mesmo registrando as crianças nos cartórios de Rio de Contas, as certidões trarão como local de nascimento, ou seja, a naturalidade, o município vizinho.
Essa curiosa constatação foi feita pelo advogado Vinicius Costa (foto), que acaba de criar o Diretório Municipal do PSDB, em Rio de Contas, ao lado do farmacêutico Alan Guimarães e o médico Thiago Reis, já com vistas à disputa das eleições para prefeito do próximo ano.
Segundo Costa, uma das propostas básicas do PSDB local é justamente livrar os rio-contenses do vexame de terem em suas certidões de nascimento a naturalidade livramentense, por falta de um hospital devidamente equipado ou mesmo de uma maternidade na cidade.
Diz que vai resgatar, ainda, o turismo local, que tem potencial para tornar o município economicamente autossuficiente. Cita, também, a floricultura, incluindo as famosas orquídeas, e o aproveitamento do pequi, além da culinária, também como matéria prima para fabricação de sabonete, hidratante, xampu e óleo comestível.
 Prefeito Paulo Cardoso Azevedo |
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Raimundo Marinho
Jornalista
Foi distribuída hoje aos blogs da região “Nota de Esclarecimento”, sem assinatura, pela Prefeitura Municipal de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, via o e-mail livramentogabinete@hotmail.com, não oficial, versando sobre a indisponibilidade de bens do prefeito Paulo Cesar Cardoso Azevedo, ordenada pelo Tribunal Regional Federal (TRF1), com sede em Brasília.
Tenta minimizar a condição de investigado do prefeito, alvo da chamada “Operação Águia de Haia”, da Polícia Federal, que encontrou indícios de irregularidades em processo licitatório, caracterizadores do crime de corrupção passiva. A nota enaltece Paulo Azevedo, dizendo que ele é “ficha-limpa” e que a lisura da sua gestão vai ser demonstrada.
Mas é sabido que, nesses casos, somente diante de indícios convincentes de crime e sua autoria é que a Justiça ordena a indisponibilidade de bens. O prefeito cita, mais uma vez, certidão negativa do TCM-BA, solicitada antes de se saber da investigado, para provar não haver pagamento à empresa de Kells Belarmino, acusada de articular o processo de corrupção.
Mas desvios, como nesses casos, não costumam ser informados ao Tribunal de Contas. A “Nota de Esclarecimento” não incluiu o vereador Paulo Lessa, hoje presidente da Câmara, investigado junto com o prefeito Paulo Azevedo, sob a mesma acusação, por ter sido gestor do Fundeb, quando foi Secretário Municipal da Educação.
No final, a nota diz que o prefeito “em 2 anos e 8 meses de mandato teve 100% de suas contas aprovadas por unanimidade pelo TCM – Tribunal de Contas dos Municípios, que o considera prefeito FICHA LIMPA, ao contrário de outros que tiveram 4 contas rejeitadas”.
Soa estranho esse acréscimo, especialmente a expressão “outros”, interpretada nos meios políticos locais como sendo uma referência clara ao ex-prefeito Carlos Roberto Souto Batista, que nada tem a ver com a investigação que ora alveja o atual alcaide.
Clique aqui e leia a íntegra da “Nota de Esclarecimento”
 Prefeito Paulo Azevedo (D) e vereador Paulo Lessa |
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Raimundo Marinho
Jornalista
O prefeito de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, Paulo Cesar Cardoso de Azevedo, e o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Roberto Lessa Pereira, estão sendo oficialmente investigados pela Polícia Federal, por suspeita de corrupção passiva, na chamada “Operação Águia de Haia”, envolvendo desvios de recursos do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).
Por conta da investigação, a Justiça Federal, através do Tribunal Regional Federal (TRF1), sediado em Brasília, ordenou a indisponibilidade de bens das duas autoridades. Com isso, eles ficam impedidos de fazer qualquer transação com os bens bloqueados. O objetivo é garantir a recuperação de recursos públicos desviados, no caso de uma decisão final condenatória.
O cartório de imóveis da comarca local já atendeu à solicitação, bem como o órgão de trânsito do Estado. O processo de arresto foi atuado em 12.06.2015, sob no. 0031639-46.2015.4.01.0000, no TRF1, tendo como relator o desembargador federal Hilton Queiroz.
A ordem foi executada pelo corregedor-geral da Justiça do Estado da Bahia, desembargador José Olegário Monção Caldas, do TJ-BA, através da Circular 357/15, publicada no Diário da Justiça do dia 20.07.2015.
A lista de investigados, cujos bens foram colocados em indisponibilidade, contém 49 pessoas e é encabeçada por Kells Belarmino Mendes, tido como chefe do esquema de corrupção, e as empresas usadas para a prática dos desvios.
Constam, também, outros nomes conhecidos na região, como o de André Souza Leal, filho do ex-prefeito Emerson Leal; e do prefeito de Paramirim, Júlio Bittencourt.
(Clique aqui e leia circular da CGJ e a lista completa dos investigados)
Postagens anteriores:
Águia de Haia – 14.07.2015
Águia a Jato – 26.07.2015