Raimundo Marinho
Jornalista
Isso pode causar graves anomalias, entre as quais o câncer e a destruição do sistema reprodutivo, agora e no futuro. Ninguém ainda teve interesse de realizar estudos para checar isso.
Reportagem conjunta da Agência Pública, Repórter Brasil e a ONG suíça Public Eye, diz que a população de 1.396 municípios, no Brasil, consome água com pelo menos um entre 27 agrotóxicos.
Dezesseis são tidos como altamente tóxicos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e 11 são associados a casos de câncer, malformação fetal, disfunção hormonal e reprodutiva.
Os dados são do Ministério da Saúde, colhidos em testes feitos pelas próprias empresas de abastecimento de água, entre 2014 e 2017. Ou seja, trata-se de água que chega às nossas torneiras.
Dos 1.396 municípios, 271 são da Bahia, incluindo Livramento de Nossa Senhora, cuja água tem 14 dos 27 pesticidas. E a Embasa, responsável pelo abastecimento, nunca informou isso à população.
Dos venenos que bebemos, em Livramento, sete podem causar câncer, defeitos congênitos e distúrbios endócrinos. São eles: alaclor, atrazina, clordano, DDT+DDD+DDE, glifosato, lindano e trifularina.
Os demais são: “2,4 D + 2,4,5 T”, “aldrin”, “endossulfan”, “endrin”, “metolacloro”, “molinato” e “simazina”. Somente três estão acima do índice tolerado pela Anvisa (aldrin, clordano e endrin).
Mas, para a União Europeia, todos são considerados de risco para o consumidor. Não há estudos relacionados às anomalias apontadas, mas o potencial devastador é amplamente reconhecido.
Tudo sinaliza para a urgente necessidade de se fazer, também, pesquisa direta nos alimentos, especialmente frutas e verduras, produzidos por essa pestilência trazida pelo agronegócio.
Há múltiplas fontes de contaminação, por agrotóxicos: alimentos, água, incluindo o lençol freático, solo e o ar. Essa realidade é visivelmente grave em Livramento de Nossa Senhora.
Clique abaixo para ver mais:
Íntegra da reportagem da Agência Pública
As 271 cidades da Bahia que tem água com agrotóxicos
Raimundo Marinho
Jornalista
A população da pequena comunidade de Patos, no município de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, passa a ter acesso mais fácil e confortável aos serviços da unidade básica de saúde local.
O atendimento inclui consultas médicas e odontológicas (em dias determinados), enfermagem, vacinação, pré-natal, puericultura, planejamento familiar e coleta de material para laboratório.
As novas instalações, custeadas com recursos do município, foram inauguradas hoje, dia do descobrimento do Brasil, pelo prefeito Ricardinho Ribeiro e a secretária da Saúde, Kyara Aguiar.
Trata-se de uma unidade de apoio à UBS do povoado de Barrinha, pelo que se denomina Posto Satélite dos Patos.
Chamou a atenção, na solenidade inaugurativa, a presença de nove vereadores e três ex-vereadores, distribuindo simpatias eleitoreiras e tomando o lugar dos moradores nas fotos.
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Raimundo Marinho
Jornalista
O Dia Internacional da Dança, também identificado como Dia Mundial da Dança, transcorrerá no próximo dia 29 deste mês. Foi criado, em 1982, pelo Comitê Internacional da Dança, órgão da Unesco (Organização das Nações Unidas).
A data será celebrada, pelo Atelier Flora Violleta Artes, nas cidades baianas de Livramento de Nossa Senhora, dia 27 (sábado), das 9h às 11h e das 13h às 15h30; e Rio de Contas, dia 28 (domingo), das 9h às 11h30 e das 13h às 15h30.
Nesses dias e horários, o atelier promoverá uma oficina de dança do ventre tribal, com a dançarina Govinda Vallabha. Nas mesmas datas, haverá mostra de dança, no 1º andar da AAL, em Livramento, e no Teatro São Carlos, em Rio de Contas.
Os interessados em se inscrever para a oficina podem ligar para 77 98145-1383 ou ir ao endereço Praça Dom Hélio Paschoal, s/n, 1º andar (Associação dos Amigos de Livramento-AAL, em Livramento de Nossa Senhora).
Jânio Soares Lima, ex-controlador-geral |
Raimundo Marinho
Jornalista
Os três vereadores de oposição Márcio Alan, Jucélio Pires e Josemar Miranda, de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, deram um banho nos 10 colegas da situação, ao aprovarem uma interpelação ao prefeito.
Foi na sessão do último dia 12 e eles querem que o chefe do Executivo esclareça a a situação funcional do ex-controlador geral do município, Jânio Soares Lima, mantido na gestão de maneira informal.
Jânio deixou o cargo em abril de 2018, em meio a graves questionamentos do Ministério Público, sobre a gestão municipal. Justificou que iria ocupar função mais light, de forma negociada com o prefeito.
Mas foi tão light que somente faltando 10 dias para completar um ano é que os vereadores resolveram saber que função era essa, num requerimento que não cita ilegalidade nem prejuízos ao erário.
Os argumentos foram:
Márcio Alan: “Fizemos esse requerimento por sermos cobrado por toda população de Livramento, em relação qual é a função do ex-controlador Jânio Soares, que trabalha em tempo integral na prefeitura, não tem uma nomeação, porque foi exonerado do cargo de controlador, mas permanece trabalhando em tempo integral. Também queremos saber a remuneração, por que uma pessoa não trabalha de graça” (sic).
Josemar Miranda: “Como bem disse o nobre colega Alan, (...) a função dele [requerimento] é sanar algumas dúvidas que a população em si tem quanto à função de Jânio, na gestão. Porque, pelo que me consta, ele está programado na escola João Vilas Boas, (...) 40 horas, porém dizendo como professor excedente. Mas mesmo sendo um professor excedente, a obrigação do funcionário é estar na escola (...). E, nessa mesma escola, eu trabalho e, já há quatro anos, eu não vejo a presença do colega Jânio (...). Por isso que nós queremos saber como é (...) esse vínculo de Jânio com a prefeitura, se é uma parceria, quem paga”.
Juscelio Pires: “Nós queremos aí a colaboração de todos em votar nesse requerimento referente o esclarecimento. Nós queremos ter um esclarecimento, referente a Jânio Soares lima. E peço a colaboração e todos os colegas votando favorável esse requerimento”.
O dito requerimento está de acordo com o princípio da transparência, mas tem clara motivação persecutória. Apesar de correto e até obrigatório, por qual razão só foi apresentado um ano depois?
Também é exagero dizer que os vereadores foram “cobrados por toda população”. Isso seria impossível. Igualmente, merece reparo a referência à vida de Jânio na escola. Não é da conta da Câmara.
O voto unânime, além de confrontar os situacionistas com o prefeito, é parte da conveniência corporativa de suas excelências, na base do “eu aprovo a sua e você aprova a minha”, às cegas.
Se Jânio, que consta ser pessoa de ficha limpa, está funcionalmente irregular, a culpa maior é do gestor, que tem o poder de consentir. Então, sua bancada tem de dar e não pedir explicações.
Vereador Paulo Roberto Lessa Pereira |
Quando lhes convém, eles atuam como “assessores” do chefe do Executivo. Portanto, ao votarem a favor, aliaram-se à minguada oposição e traíram o prefeito, a quem o requerimento é dirigido.
O documento, apesar dos frágeis fundamentos, faz sentido, mas também atrai uma bomba para o colo de todos eles, caso “toda população” exija explicações sobre a situação funcional do vereador Paulo Lessa.
Ele é agente de tributos e ganha um salário mínimo mensal, sem trabalhar. Já deveria ter sido demitido por abandono de emprego (Lei Municipal nº 844/1991, art. 153, art. 142, inc. III e art. 147, inc. II).
Os dois casos põem os edis em xeque. Num, querem saber por que um servidor trabalha sem função e sem salário. Noutro, eles acobertam o colega que tem função e salário, mas não trabalha.
Clique aqui para conferir a Lei nº 844/1991>>
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..Dupla Joanina e Eduardo: já pensando em 2020 |
Raimundo Marinho
Jornalista
A vice-prefeita de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, Joanina Sampaio, afirma que “está bem” com o prefeito Ricardinho Ribeiro. Soa como tentar esconder um elefante sob a blusa.
O chefe do Executivo, por sua vez, parece não vê os dentes do mamute à mostra. Quando lhe perguntamos, em agosto de 2018, se estavam rompidos, respondeu: “não, não, tá tudo bem”.
A fala da vice na mesa-redonda sobre políticas públicas, promovida pela Paróquia do Bom Jesus do Taquari, foi como se o proboscídeo sacudisse as enormes orelhas, sendo descoberto.
Só para lembrar, ela disse que “vice não serve pra nada”, que “eu não tenho autonomia”, como se vice devesse ter, e que “o poder público fecha os olhos para os problemas da população”.
Confessou que usa o salário de vice, que disse ser de R$9.000,00, mas é R$12.600,00, para distribuir “cestas básicas”, com seu carimbo pessoal. Estaria de olho nas eleições de 2020?
Isso parece claro em um panfleto (foto) divulgado nas redes sociais, cuja autoria ela nega e diz desconhecer a fonte, mas nada publicou desautorizando, oficialmente, a divulgação.
Joanina entrou para o que chamo de “maldição dos vices”, em Livramento, iniciada com João Cambuí, vice do prefeito Carlos Batista; e Paulo Azevedo, vice no segundo mandato de Carlão.
Paulo Azevedo, que teve 15 dias de fama numa substituição, elegeu-se prefeito em 2012 e recebeu o troco, vindo do seu vice Gerardo Júnior. Agora, Joanina tromba com Ricardinho.
Sobre as possibilidades eleitorais ano que vem, a própria Joanina tem chances, se achar alguém forte que a carregue, como Emerson Leal. Mas, aparentemente, Carlos Batista será mais leve.
Pois o Dr. Carlos deixou seu grupo, em 2016, para apoiar o Dr. Emerson e tem mais crédito junto ao Periquitão, que não deverá concorrer. Mas a dificuldade maior para todos será Ricardinho.
Ele seria o candidato de maior peso, dentre todos, pois tem a máquina administrativa, além de capital político próprio. Fora dos citados, só algum afilhado deles, ainda não cogitado.
Raimundo Marinho
Jornalista
A comunidade de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, ainda não acordou para a importância do município, na região. Não questiona a falta de planejamento nem a má gestão dos recursos públicos.
A "cesta" numa rampa de acessibilidade (foi removida) |
As vibrações apaixonadas dos “campeonatos eleitorais” viram conversas inúteis em botecos e grupos de WhatsApp, enquanto pioram os serviços básicos de água, esgoto e urbanização.
Demora-se muito para se calçar ruas, em nossa cidade, como na populosa Estocada. “É mais fácil pavimentar uma rua inteira para agradar os ricos, do que colocar uma pedra onde vive os pobres”.
Essa frase lapidar do vereador João de Ogum é um resumo. O trânsito na sede está um caos! Calçadas são tomadas por todo tipo de obstáculos: piquetes, mesas e cadeiras de bares e restaurantes.
Agora, também as recentes cestas coletoras de lixo, oportunas, mas incorretamente colocadas, atendendo mais aos anúncios que veiculam, sem se saber quem são os responsáveis.
Educação ruim e saúde pior! Somos sede regional da Polícia Militar, temos bons prédios escolares, hospital, terminal rodoviário, UPA, mas tudo sem funcionar como deveria.
Nossa Câmara Municipal é outro horror, funciona ao sabor dos vereadores! Somos um decantado polo de fruticultura, mas a maioria das frutas comercializadas em nossa feira semanal vem de fora.
Aliás, a feira virou cidadela de ninguém, com pouco espaço de circulação e lonas irregulares que obrigam as pessoas a andarem curvadas. Ainda bem que, entre nós, as pessoas não usam chifres!
Raimundo Marinho
Jornalista
A Prefeitura de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, ainda não se manifestou sobre o inquérito da Promotoria de Justiça que apontou irregularidades na “nucleação” de 11 escolas. São elas:
Augusto Silvério Alcântara, Cláudio Manoel da Costa, Eliseu Freire, Dirce de Castro, Nelson José Leal, João Paulo I, Santa Rita de Cassia, Joaquim Correia, Tiradentes, Vicente Batista de Souza e Joana Angélica.
Segundo o MP, o processo foi unilateral, pela Secretaria Municipal de Educação, sem ato normativo justificando a medida e faltou o debate com a comunidade, como manda a legislação.
As citadas escolas atendiam a pelo menos 200 alunos do ensino fundamental e 68 crianças do ensino infantil, de até 5 anos, todos transferidos para unidades a pelo menos 17km de distância.
Essas crianças são transportadas junto com adolescentes, sem monitoramento adequado e por tempo excessivo, levando-as à exaustão e desestimulando-as a frequentarem a escola.
Diante do constatado, o promotor Ruano Fernando da Silva Leite recomendou ao prefeito e ao secretário da Educação que reativem essas 11 escolas nucleadas, no prazo de 10 dias.
Recomenda, ainda, que, em 30 dias, retornem os alunos da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental para as unidades de origem, salvo se os pais preferirem mantê-los onde estão.
Ao Conselho Municipal de Educação, o MP recomendou que regule o transporte escolar e exija justificativas para as nucleações, respeitando sempre os direitos e segurança dos estudantes.
Clique aqui para ler a íntegra das recomendações do MP>>
Raimundo Marinho
Jornalista
Pelo menos três pessoas foram assistir à sessão prevista para hoje na Câmara de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, e o prédio estava fechado, sem ninguém no local para dar informações.
Em contato com os vereadores Josemar Miranda e Márcio Alan, eles disseram que foram informados, de última hora, do cancelamento da reunião, mas não lhes foram explicados os motivos.
Soube-se, mais tarde, que o motivo fora a ausência de sete vereadores. O presidente Aparecido Lima e outro foram a uma reunião, em Caetité, e os demais estariam em um curso de capacitação.
Os motivos são nobres, mas deveria ter havido mais respeito com a função e a população, divulgando com antecedência os eventos e, principalmente, antecipando o dia da sessão.
Em Caetité, vereadores, gestores e outros políticas discutiram a formação de um consórcio, com os 42 municípios da região, para criação de um hospital regional, especializado em câncer.
Um documento será entregue às autoridades da saúde, defendendo a viabilização do projeto, que é uma promessa de campanha do governador Rui Costa, desde seu primeiro mandato.
“Vou levar o atendimento em diversas especialidades médicas para perto da casa das pessoas”, disse o governador à época. Isso acabará com o sofrimento da busca de tratamento fora do estado.
Raimundo Marinho
Jornalista
As ruas do centro da cidade de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, estão sendo “enfeitadas” com cestinhas presas a dois suportes de material galvanizado, tendo na parte superior espaços para divulgação publicitária.
É uma ideia pioneira em nossa cidade e de muito bom gosto, necessária nas áreas urbanas. Esperamos que a população colabore, preservando o equipamento e recolhendo o lixo adequado nos recipientes. É um avanço civilizatório!
Foi divulgado pela prefeitura que a responsável pela instalação das “cestas” é uma empresa privada, que vende o espaço publicitário disponível no equipamento, mas se desconhece licitação e ou contrato para tal fim.
Um outro registro é que, em muitos locais, foram colocadas obstruindo parcialmente os passeios, sem necessidade. Talvez tenha faltado orientação dos técnicos municipais que fiscalizam as vias urbanas.
Raimundo Marinho
Jornalista
O “professor Dela”, figura da terra, marxista-leninista confesso, disse, certa vez, na sua frieza matemática, que a egrégia Câmara de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, era um “balcão de negócios”.
Vereador Joaquim da Silva: "Satisfeito" |
Não foi levado a sério. Os “negócios” talvez não o sejam no estrito significado do termo, mas, certamente, lá se negocia, a qualquer preço, a sobrevivência política dos parlamentares que a integram.
O sofrido povo é usado, evangelicamente, como “guarda-chuva” dos ditos “negócios”. O vale tudo inclui, por exemplo, ser eleito com a propaganda de um lado político e já na posse pular para o outro lado.
São exemplos Paulo Roberto Lessa Pereira (PP) e Joaquim da Silva (PSL), eleitos contra Ricardinho Ribeiro, para quem, no entanto, começaram a brilhar os olhos desde o primeiro dia de mandato.
Por trás da traição, estariam os “negócios” vislumbrados por nosso gênio marxista. Recorte do vídeo da última sessão, dia 29, que viralizou nos grupos de WhatsApp, mostra indício dessa realidade.
Nele, Josemar Miranda (PC do B), substituto do saudoso Ilídio Castro (REDE), reponde educadamente a Joaquim da Silva, vulgo Kinka, segundo mandato, que lhe havia mandado indiretas, na reunião.
Nos dois mandatos, Joaquim mudou de lado, após a posse. Acusa colegas da oposição que criticam o prefeito de usar a tribuna como “palanque político”, entre eles, Josemar Miranda, que pede um aparte e dispara:
“Gostaria de dizer ao nobre colega que, pelas indiretas aí, boa parte foi pra mim. Pena que que vocês não viram esse grande administrador, durante o processo político. Ninguém tá fazendo política, aqui, antecipando processo político (...). Muito pelo contrário, estamos apontando o que estamos vendo que está errado”.
“Se isso é fazer política contrária, então nós estamos fazendo política contrário, sim. Qual o problema de a agente fazer política contrária. Aqui é lugar do contraditório, também. Essa casa é do povo. É lugar da discussão, do contraditório. Ninguém é obrigado a ter um pensamento linear e único”.
“Cada um pensa da sua forma. Essa é a forma que eu penso. Alan tem sua forma de pensar, João tem a forma dele, e cada um se posiciona do jeito que achar melhor, e for melhor para a sociedade. Pena que vocês não reconheceram esse administrador que vocês tanto elogiam durante o processo político”. (Referia-se ao prefeito).
Joaquim da Silva respondeu, atacando:
“Nobre colega, eu quero dizer a Vossa Excelência, se a carapuça serviu, mas quero dizer ao senhor, eu vou falar por mim, se eu faço uma pesquisa para ver quem foi o traidor do eleitorado, se foi eu que vim para trabalhar pelo povo ou o senhor que foi eleito pela situação e foi gravar áudio ai falando besteira”.
“Como o gestor não é besta ele, invés do senhor pular do barco ele lhe expulsou do barco, ele jogou o senhor pra fora do barco dele. Antes do barco afundar, ele lhe expulsou. Satisfeito?”.
Kinka não se considera traidor do eleitor, mesmo sendo eleito pelo eleitorado de um grupo político e pulado para o outro. E critica o colega Josemar por fazer cobranças, como é seu dever, ao prefeito que ajudou a eleger.
Joaquim admite o alinhamento total, o “barco”, de 10 vereadores ao Executivo. Falou que Josemar não quis pular antes que o “barco” afundasse e Ricardinho o expulsou. Será quis dizer que a Administração vai fundear?
Assista ao vídeo da sessão em: https://youtu.be/uOu7PO_Lfm4
Raimundo Marinho
Jornalista
A Paróquia do Bom Jesus do Taquari, em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, promoveu, dia 1º, uma reflexão sobre as denominadas “políticas públicas”, tema da Campanha da Fraternidade-2019.
O padre Josemar Novaes, que coordenou a “mesa redonda”, destacou que o objetivo foi despertar o interesse dos paroquianos pela discussão e acompanhamento dos programas governamentais.
Fez um resumo dos tipos de “políticas públicas”, cujo debate diz ser parte da doutrina social da Igreja, na luta por mais assistência aos carentes e alerta aos cristãos para que se vejam como irmãos.
Lembrou que “políticas públicas” são medidas das administrações estatais que garantem os direitos do cidadão previstos na Constituição Federal e leis ordinárias, para o bem da população.
Entre os convidados estavam a vice-prefeita Joanina Sampaio; o comandante da 46ª CIPM, Vandilson Araújo; e o vereador Joao Batista Pereira, que mostraram suas experiências e visões do tema.
Houve o reconhecimento, pela vice-prefeita, de que “o poder público fecha os olhos” para as demandas básicas da população, gerando a necessidade de ações paralelas de ajuda humanitária.
Referindo-se ao descaso governamental, o vereador João Batista afirmou que “é mais fácil pavimentar uma rua inteira para agradar os ricos, do que colocar uma pedra onde vive os pobres”.
Joanina Sampaio, vice-prefeita de Livramento |
Raimundo Marinho
Jornalista
Ao falar na “mesa redonda” sobre Fraternidade e Políticas Públicas, a vice-prefeita de Livramento, Joanina Sampaio, afirmou que essa função de vice deveria acabar, pois “não serve pra nada”.
Aliás, disse que só serve para substituir o prefeito, se este morrer. Parece ignorar que prefeito quase nunca morre e “vice” é mesmo um mero substituto eventual, em qualquer lugar do mundo.
Joanina admitiu que não faz nada dentro da administração, “não tenho autonomia”, não recebe qualquer apoio oficial e que “o poder público fecha os olhos” para os problemas da população.
Indagada por que, então, não renunciava ao carago, onde é paga para não fazer nada, como admitiu, a vice-prefeita embaraçou-se e disse que já pensou nisso e não descarta essa possibilidade.
Jurou que “não é pelo salário”, de R$12.600,00, brutos, mas confessou que usa esse dinheiro para fazer assistencialismo, incluindo distribuição de “cestas básicas”, que antes custeava com sua poupança.
Contraditoriamente, afirmou que o cargo a ajuda a conseguir benefícios para Livramento, de forma não oficial, como a Feira da Saúde, realizada em janeiro, que garante ser “obra” sua.
Falou da dificuldade para levar pacientes de câncer para Barretos, sem ajuda da prefeitura. Indiretamente, detonou a gestão municipal, mas não citou o nome do prefeito Ricardinho Ribeiro.