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Lá estava eu, em mais uma tão sonhada e desejada sexta-feira à noite, sentado em um bar com alguns amigos, bebendo e comendo. No entanto, me sentindo da mesma forma que meus pacientes com depressão se sentem: completamente sozinhos, mesmo estando cercados por toda a família e amigos.
Essa é a sensação que vem atingindo todas aquelas pessoas que não se renderam ainda à febre do WhatsApp (aplicação multi-plataforma de mensagens instantâneas para celular). O diálogo está ficando cada vez mais difícil e raro, entre as pessoas que utilizam, de maneira quase patológica, esse aplicativo.
Enquanto estava à mesa com esses amigos, a única coisa que eu ouvia e via enquanto falava, era um “aham, aham” e tome riscar de dedo na tela do celular.
Gostaria de aproveitar a oportunidade, caro jornalista, para fazer um misto de desabafo e denúncia aqui no seu blog. Eu faço parte da mais nova minoria social, a dos portadores de celular que possuem apenas duas opções (ligar e receber chamadas).
Estamos sofrendo um novo tipo de bullying, sendo motivo de piada até mesmo no ambiente de trabalho pelos colegas mais “moderninhos”. Nós estamos sendo obrigados, em virtude do medo do ridículo, a anotar o número do contato das pessoas em um guardanapo, ou de cabeça mesmo, para não descobrirem o nosso celular sem android.
Bom, brincadeiras à parte (será que a máxima: “toda
brincadeira tem um fundo de verdade” se aplica nessa realidade descrita logo acima?) ficam algumas perguntas: toda a tecnologia é bem-vinda? Ou, em virtude de nosso despreparo e analfabetismo emocional, estamos fadados a lidarmos de maneira compulsiva com tudo aquilo de superficial que o mercado nos empurra goela à baixo? Até quando iremos enxergar esses produtos como uma panaceia para os nossos problemas?
O ser humano detesta a ideia de saber que ele adoece, envelhece, sofre perdas e morre. E, percebendo isso, os magos do marketing começaram a vender aquilo que eles fazem de melhor: ilusões para tentar preencher nosso vazio. As ilusões que precisamos, para mascarar os questionamentos do tipo: “Quem eu sou? O que eu posso fazer? Para onde eu vou? O que está lá fora? Quais são as possibilidades?”
Através de algum sistema operacional podemos nos livrar da difícil missão (porém necessária) do amadurecimento. A sociedade gasta energias psíquicas monstruosas e se utiliza de alguns subterfúgios (como o WhatsApp e outras tecnologias) para não perceber que não temos garantia absoluta de nada na vida.
A nossa única garantia é justamente o que mais nos amedronta e aterroriza: a morte. E o segredo para a maturidade da alma (indicada por Freud, Nietzsche e Cia. Ltda.) é justamente dialogar com a mesma. Já dizia Montaigne: “Ensinar os homens a morrer é ensiná-los a viver”.
Sendo um cinéfilo de carteirinha, acho relevante recomendar, “para melhor reflexão, o filme Her (no Brasil, Ela). Segue a baixo a sinopse do filme. Joaquin Phoenix interpreta Theodore, um escritor solitário, que acaba de comprar um novo sistema operacional para seu computador. Para a sua surpresa, ele acaba se apaixonando pela voz deste programa informático, dando início a uma relação amorosa entre ambos (Em: http://www.artecompipoca.net/).
O filme mostra uma história de amor incomum que explora a relação entre o homem contemporâneo e a tecnologia, a dependência quase que doentia, o abismo que está se abrindo entre as pessoas e, consequentemente, o esfacelamento das relações interpessoais.
Essa história retrata algo que é comum nos dias de hoje, relacionamentos do mundo moderno, namoros virtuais (como o facebook), apaixonar-se por quem nunca viu pessoalmente (desde a época do MSN que isso acontece).
Através do WhatsApp, as pessoas estão perdendo o grande barato que é se declarar pessoalmente para alguém que se gosta e se deseja, podendo olhar olho no olho e viver a adrenalina de todo o processo da conquista, com os seus riscos e possíveis ganhos. Estamos esquecendo como é se expressar através da fala.
Andrew Solomon, em sua obra O demônio do meio dia, dizia: “A fala é um dos maiores prazeres da vida, e a vontade de se comunicar é enormemente poderosa em todos nós. As pessoas deprimidas perdem interesse em falar; as maníacas falam incessantemente. Através das vastas fronteiras culturais, o meio mais consistente de melhorar o estado de espirito é a fala.”
Parece que a mais nova tendência da moda é estarmos cada vez mais solitários, mesmo em meio à multidão.
(*) Zeferino Neto atua nas áreas da psicologia social, política e clínica
Nobre Jornalista, o que nos traz indignação é que hoje o IMPOSTOMETRO já divulga r$ 900.000.000,00 de arrecadação e na esfera federal não se ver nenhum deputado como no estadual e não falando em nenhum vereador se pronunciar nestes casos de arrecadação, faça hoje um levantamento no DETRAN e veja quanto está sendo arrecadado. Mas tudo é alegria pois somos BRASILEIROS o que importa é fazer festa o resto é resto.
Meu caro Raimundo Marinho , lhe tenho muito respeito , vejo em você uma referência e concordo com muitas coisas que você diz e prova ser verdade. Mas referente ao PINICÃO , lhe informo por experiência própria que toda a minha vida enquanto morei em Livramento NUNCA foi levado em conta o esgoto de Livramento, morei bem próxima ali e o descaso sempre foi comum para com os moradores , antes de "abrirem " aquelas ruas naquela baixada a situação era ainda mais crítica , pois quando chovia alagava tudo (mais que hoje em dia) e o cheiro era insuportável, reclamações foram feitas á prefeitura desde quando eu era criança, mas acho que não foi suficiente pois ainda convivemos com esgoto a céu aberto. Mas que já esteve em situação pior isso é fato, porém ainda há muito a se fazer!
NOBRE JORNALISTA, o maior defeito dos administradores atuais que não fazem nada é olhar para o anterior. Veja que após 16 anos o PT esta lembrando de FHC, VAGNER criticando ACM e assim por diante. Eles deveriam é trabalhar e fazer a diferença.
São tantas mentes brilhantes da música como Raul seixas, Fred Mercury, j. Lennon, Elvis, Cazuza, J. Hendrix, M. Jackson entre outros que são como estrelas cadentes, um breve lampejo e, brevemente, se vão dessa dimensão, nela permanece as lembranças. Dispensem os "porquês".
Pela omissão e ou conivência da Polícia Militar de Livramento, em relação aos abusos praticados pela administração municipal, como poda irregular e na surdina de árvores, fechamento da praça do comércio em plena época de São João, tudo indica que a PM já se subordina às ordens das autoridades municipais. Será que é por causa da tal ajuda de custo que algumas prefeituras do Nordeste costumam pagar aos PM? Ou seria por causa daquele complexo policial que a Prefeitura prometeu construir para a polícia em Livramento?