Esclarecimentos do Hospital de
Livramento de Nossa Senhora

 

Perguntas (mandacaru da serra):

Durante a passagem dela (Joseane Silva Santos), pelo Hospital de Livramento, os médicos não perceberam o risco de necrose da perna? E se foi percebido por que não adotou nenhuma providência, tipo transferir mesmo sem vaga?

Resposta do hospital (por Tatiane de Nádia):

Sim. Perceberam de imediato que se tratava de uma lesão grave. Portanto, preencheu um relatório de transferência hospitalar, via sistema on line, SISREG, na época, hj SUREM.

Josiane deu entrada no nosso hospital na noite de sábado e foi transferida para [o Hospital] São Vicente na manhã do domingo. A vaga da regulação saiu em menos de 15 horas de permanência no hospital de Livramento.

Ao dar entrada no São Vicente, em Vitoria da Conquista, FOI AVALIADA PELA EQUIPE MEDICA DE LÁ, que devolveu a paciente depois de 24hs lá, alegando não ter suporte para o tipo de cirurgia que Josiane necessitava.

O dever do São Vicente era ter regulado para um hospital de suporte e não devolvido a paciente para um hospital menor que o deles.

Assim que a paciente retornou ao hospital de Livramento, já apresentava os primeiros sinais de cianose no membro lesado, então jogamos a paciente na Regulação, novamente, com quadro clínico atualizado. Além disso, disponibilizamos um ortopedista para uma nova avaliação, dentro do hospital de livramento.

A LESÃO ERA GRAVE E, INCANSAVELMENTE, FOI COBRADA DA REGULAÇAO A VAGA E ATUALIZANDO O QUADRO CLÍNICO DA PACIENTE, NO SISTEMA DE REGULAÇAO, ATE QUE A VAGA FOI APROVADA PARA O HGVC, DEPOIS DE MAIS OU MENOS OITO DIAS DE ESPERA.

Mas tudo que estava ao nosso alcance foi feito em prol do tratamento e melhora do quadro da paciente. Mas, infelizmente, aconteceu a amputação.