Artigo – 12.06.2020

Partidos de esquerda
em guerrilha judiciária(*)

 

Do Blog do Reynivaldo Britto
(https://reynivaldobrito.blogspot.com/)
    

(continuação)

Enquanto isto,  a dupla do DEM (Partido Democratas), originário do PFL que  se diz de direita, mas está aliado com os de extrema esquerda liderados pela dupla Rodrigo Maia (na Câmara Federal) e David Alcolumbre (no Senado) sabotam as iniciativas do Governo deixando as medidas provisórias caducarem e os projetos de lei nas gavetas, além das centenas de declarações de ambos criticando o Presidente e seus ministros na mídia mainstream.

Os esquerdistas querem também implantar de qualquer forma a Censura no Brasil. No Senado, na Câmara Federal, e até aqui na Bahia o governador Rui Costa, do PT,  quer censurar as redes sociais e para isto mandou um projeto de Lei para a Assembléia Legislativa, onde tem maioria. Eles não conseguem conviver com a democracia e a livre expressão de opinião porque não querem ser  criticados.

Com o "fortalecimento" do Judiciário seus  integrantes  também avançaram sobre o Executivo e querem ser protagonistas na política.  O  caso mais recente foi esta estranha decisão do Alexandre de Moraes obrigando o Governo a divulgar num determinado  horário [dados da pandemia], que beneficia uma emissora de televisão, assim  poderá incluir no seu noticíário o número de mortos da Covid 19 para atacar o Governo Federal.
A ideia do Governo era corrigir as estatísticas que estão com uma metodologia errada. Foi ele também que impediu a nomeação de um Diretor Geral da Polícia Federal. Atribuições  explícitas do Executivo. Já o ministro Celso de Mello  decidiu mandar ouvir três ministros (generais) para prestarem depoimento com ameaça de serem conduzidos debaixo de vara.

Também divulgou o vídeo de uma reunião secreta do Presidente com seus ministros, inclusive liberou para divulgação com assuntos que nada tinham a ver com o processo em causa. Depois acatou uma ação dos mesmos partidos de extrema esquerda para apreender o celular do Presidente da República, e encaminhou para um parecer na Procuradoria Geral da República. Uma medida exagerada e desnecessária que simplesmente ele poderia não ter acatado a ação.

O próprio STF parece estar de mãos dadas com esta nova forma de fazer política. É o que os analistas políticos e constitucionais estão chamando de Militância Judiciária. Este tribunal para alguns se transformou num verdadeiro partido político de esquerda. São dezenas de ações que estão tramitando  por lá e muitas delas são estranhamente acatadas  imediatamente através de concessão de liminares proferidas por um único ministro do STF.

Também os ministros opinam sobre qualquer assunto que esteja em pauta da mídia nacional. Recentemente  o presidente Dias Toffoli, que não entende nada de economia,  criticou o Ministro Paulo Guedes, reconhecido internacionalmente por sua capacidade profissional.

Enquanto isto, eles atacam também no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde existem quatro processos contra o Presidente, mais de 30 pedidos de impeachment na Câmara e no Senado, além da CPI da Fake News. 

Mesmo antes de tomar posse no TSE o ministro Roberto Barroso (nomeado por Dilma) pautou o julgamento de um processo ajuizado pelos mesmos partidos de extrema esquerda que visa cassar a chapa Bolsonaro-Mourão sob a alegação de uso de disparos na internet. Um processo sem sustentação, mas que provoca desgaste. Qualquer processo tem sempre o risco de um julgamento enviesado. Existem ainda  uma infinidade de ações em primeira instância. 

Sabemos que oposição tem realmente que fiscalizar, mas não criar falsas narrativas e judicializar todas as atividades do Governo, impedindo a implementação das reformas tão necessárias, e assim trazendo incalculáveis prejuízos aos brasileiros e ao país.

(*) Título original: Partidos de esquerda adotam guerrilha judiciária