APAE em Livramento – 20.08.2022

Quanto mais adesão, melhor!

Reproduzimos, abaixo, respostas a perguntas que encaminhamos à professora Marilena Marques, que coordena o movimento pela criação, em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, da APAE–Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais:

O que é necessário para criação da APAE em Livramento?
 

O projeto da APAE foi apresentado aos vereadores de Livramento

A princípio, uma série de coisas! Porém, duas são essenciais: 1) Levantamento do número exato de pessoas com deficiência psíquica e múltipla, no município (providência já em andamento), para que se justifique junto a FENAPAE (Federação Nacional das APAES), filiação e consequente implantação da entidade, em nossa cidade; e 2) Espaço, para a sede, que esperamos obter do Poder Público, o que também está em andamento, com requerimento ao prefeito Ricardo Ribeiro. Em uma primeira conversa, ele já se mostrou receptivo à ideia.

Fomos orientados a visitar alguns locais em vista, o que já fizemos, e teremos nova  conversa com o gestor, para uma definição. A doação desse espaço não está restrita ao Poder Púbico, pode também ser feita por qualquer pessoa da comunidade. Vencidas essas etapas, haverá os trâmites legais e burocráticos,   mas nada que demande grandes dificuldades, pois terá a participação da  Federação das APAES, que tem grande interesse em expandir a assistência, da melhor forma possível, nas condições de cada APAE local.

Do que a APAE precisa para funcionar, na prática?

As APAEs funcionam sempre a partir da adesão de pessoas da comunidade (padrinhos/associados/doadores). E é o que nosso movimento buscará, através de      parcerias com o setor público e o privado. No setor público, por exemplo, será essencial o cadastro da entidade em programas, tanto nas efereas municipais, como estaduais e federais, a exemlo do Sua Nota É Um Show De Solidariedade, programa estadual, que beneficia instituições filantrópicas. Buscaremos, também, serviços voluntários de profissionais especializados em diversas áreas, entre elas, jurídica, educacional e de saúde. Vamos precisar, ainda,  de  mobiliário e equipamentos específicos para os atendimentos. Ou seja, toda instituição filantrópica, isto é, sem fins lucrativos, subsiste dessa maneira, como acontece com as APAES, no Brasil. Sabemos disso e vamos trabalhar duro, nesse sentido!

Quantas famílias serão atendidas. E a partir de quando?

Ainda não temos um número, mas não há um limite pré-determinado, será dentro da capacidade da APAE. E ainda não há definição de data para início do funcionamento, pois vai depender desses trâmites iniciais, inclusive os de natureza burocrática. Contudo, estamos trabalhando para que ocorra no menor prazo possível, contanto, claro, com o apoio que nos tem sido acenados, por pessoas da cmunidade e pelo Poder Público.

Quantas pessoas estão participando do projeto?

Primeiro, formamos uma comissão provisória de cinco pessoas, como exige a APAE (Marilena Marques, Zeferino Neto, Dilto Aguiar, Regiane Aguiar e Matheus Cordeiro). Está conosco, também, desde o primeiro momento, Georgiana Carneiro, dando valioso suporte à comissão. Mas o grupo empenhado diretamente com a realização desse sonho é bem maior. Graças a Deus, são muitos os que já se colocaram à disposição para colaborar, dentre eles profissionais da saúde, da educação e da área jurídica.        

Como o poder público e cada cidadão podem ajudar?

O poder público ajudar muito, de várias formas, com a cessão, por exemplo, de espaço, principalmente construído, para a sede da entidade; e mediante parcerias para sua manutenção, envolvendo pessoal, alimentação, despesas com água, energia e várias outras, como ocorre em todo município onde existe APAE. Será um investimento de alta relevância que o município fará, pois gastará bem menos do que despenderia se fosse criar e manter uma estrutura própria de atendimento. Deixará, ainda, de ter custos de traslado para atendimento em outras cidades, além de garantir comodiade e mais conforto aos assistidos.

Municipios vizinhos também podem ser parceiros da iniciativa! O setor privado e demais cidadãos podem colaborar como padrinhos e associados, com doações de mobiliário, ou com serviços profissionais especializados. São muitas as formas de colaborar, que iremos divulgando conforme forem surgindo as necessidades. A parceria e o apadrinhamento não geram vínculo jurídico com a instituição. De igual modo, é vedada qualquer vinculação política por parte dos representantes da APAE, que atende a todos, indistintamente, sempre fundamentada na solidariedade, fraternidade, no amor e inclusão social.