Cerâmicas consomem 1.500m3 de lenha a cada mês
Lenha de cerâmicas
cortada sem critério
Apesar do significado que têm, sob o ponto de vista econômico, produzindo material de construção e fomentando a geração de empregos, 11 cerâmicas estão colocando em risco o meio ambiente, em razão do desmatamento, nos municípios de Livramento de Nossa Senhora e Paramirim, na Bahia. Elas são movidas a lenha, adquirida na própria região, havendo denúncias de que a madeira é cortada sem qualquer critério e à revelia do Ibama, constituindo-se em grave ameaça à natureza. As cerâmicas estão localizadas ao longo da rodovia que liga os dois municípios, sendo cinco em Paramirim e seis em Livramento, totalizando 28 fornos, os quais consomem 1.500 metros cúbicos de lenha por mês, o equivalente a 50 caminhões. Cada caminhão cheio custa R$250,00, para produção de 350 mil a 400 mil blocos mensalmente.
A maioria das cerâmicas estão ao logo da rodovia
Madeira é vendida a R$250,00 por cada caminhão
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