"E-mails" recebidos pelo "O Mandacaru"
Assunto: |
Hermes Lima HERMES LIMA nasceu a 22 de dezembro de 1902, em Livramento, Estado da Bahia, filho de Manoel Pedro de Lima e D. Lenídia Maria de Lima. Após os estudos primários e secundários na cidade natal, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade da Bahia, bacharelando-se em Ciências Jurídicas e Sociais, em 1922. Dedicado ao magistério, obteve em 1925, por concurso, o cargo de Livre-Docente de Sociologia, no Ginásio da Bahia; a Livre-Docência de Direito Constitucional, por concurso, da Faculdade de Direito da Bahia, no mesmo ano, e a Livre-Docência da mesma cadeira, na Faculdade de Direito de São Paulo, no ano seguinte. Em 1932, foi Assistente de Sociologia Geral do Instituto de Educação Caetano de Campos, de São Paulo. Catedrático, por concurso, da Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, em 1933. Exerceu, ainda, o cargo de Diretor da Escola de Economia e Direito da Universidade do Rio de Janeiro (1934) e o de Diretor da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (1957-1959). No jornalismo atuou como redator dos jornais O Imparcial e Diário da Bahia (1920); Correio Paulistano, Folha da Noite e Folha da Manhã (1926) e Diário de Notícias do Rio de Janeiro (1933). Foi Deputado Estadual, na Bahia, em 1925, sendo eleito Deputado Federal, pelo antigo Distrito Federal, à Assembléia Constituinte de 1946. Participou, então, da Comissão de Constituição e Justiça. Exerceu a Chefia da Casa Civil da Presidência da República, no Governo João Goulart, de 12 de setembro de 1961 a 14 de julho de 1962, quando se afastou para ocupar o cargo de Ministro do Trabalho e Previdência Social, do Gabinete presidido pelo Professor Francisco Brochado da Rocha. Em seguida, foi escolhido Presidente do Conselho de Ministros, a 18 de setembro de 1962, acumulando as funções com as de Ministro das Relações Exteriores. Deixou as referidas pastas em 23 de janeiro de 1963 e, restabelecido o sistema presidencialista, permaneceu à frente do Ministério das Relações Exteriores, a partir de 24 de janeiro de 1963. Representou o Brasil em diversas missões no exterior, participando, como delegado, da VI Sessão da Assembléia Geral da ONU (Paris-1951); VII, XII e XV Sessões da Assembléia Geral da ONU (Nova York-1952, 1957 e 1960); X Conferência Interamericana (Caracas-1954) e Conferência Econômica da Organização dos Estados Americanos (Buenos Aires-1957). Em 1962, foi eleito membro do Conselho Diretor da Fundação Universidade de Brasília e do Conselho Federal de Educação. Nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 11 de junho de 1963, do Presidente João Goulart, na vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Frederico de Barros Barreto, tomou posse em 26 do mesmo mês. Indicado Juiz Substituto do Tribunal Superior Eleitoral, tomou posse em 9 de março de 1967. Foi aposentado por decreto de 16 de janeiro de 1969, baseado no Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968 deixando de ser provida a vaga respectiva em face do Ato Institucional nº 6, de 1º de fevereiro de 1969, que reduziu de 16 para 11 o número de Ministros, restabelecendo a composição anterior ao Ato Institucional nº 2, de 27 de outubro de 1965. Recebeu homenagem da Corte em sessão de 5 de fevereiro seguinte, quando falou o Presidente em exercício, Ministro Luiz Gallotti, manifestando-se, pela Procuradoria-Geral da República, o Dr. Décio Miranda e, pelos advogados, o Prof. Francisco Manoel Xavier de Albuquerque. Publicou várias obras, destacando-se Introdução à Ciência do Direito (1933); Problemas do Nosso Tempo (1935); Tobias Barreto, a Época e o Homem (1939); Notas à Vida Brasileira (1945); Lições da Crise (1955); Idéias e Figuras (1957); Variações Críticas sobre o Nacionalismo (1958); Aspectos da Atualidade Brasileira (1962) e Travessia (1974). Eleito para a Academia Brasileira de Letras, em 23 de agosto de 1968, ocupou a cadeira nº 7, que tem como patrono Castro Alves. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1º de outubro de 1978. O Supremo Tribunal Federal prestou-lhe homenagem póstuma, em sessão de 25 do mesmo mês, quando falou pela Corte o Ministro Décio Miranda, pela Procuradoria-Geral da República, o Prof. Henrique Fonseca de Araújo e, pela Ordem dos Advogados do Brasil, o Dr. José Gerardo Grossi. Foi casado com D. Maria Moreira Dias de Lima. |
De: |
anonymous@e-dominio.com.br |
Data: |
Ter, Novembro 28, 2006 6:38 pm |
Para: |
mandacaru@mandacarudaserra.com.br |
|
Assunto: |
Fiquei muito feliz em saber que nossa cidade tem um site informativo como esse. Gostei de ver estão de parabéns! Precisamos ficar de olho em muitas coisas que acontecem por aí, e só um site de coragem para expor a realidade, principalmente na política. Não desanimem Livramento precisa de divulgação afinal ela tem se tornado a cidade do interior da Bahia que mas teve desenvolvimento nestes últimos anos. |
De: |
anonymous@e-dominio.com.br |
Data: |
Ter, Novembro 28, 2006 8:03 pm |
Para: |
mandacaru@mandacarudaserra.com.br |
Prioridade: |
Normal |
|
Assunto: |
Ainda bem que existem pessoas com ideias brilhantes, como o criador ou criadores deste noticioso, só descobri hoje o \" Mandacaru\" e passarei a ser um leitor virtual assiduo. Conheci Livramento em 1976, quando trabalhei em Rio de Contas, na construção da Barragem do Brumado feita pela EIT, onde casei em 1978, hoje resido em Goiânia GO, continuo trabalhando na EIT, mas deixei raizes (03) tres filhos em RC, inumeros amigos a terra a qual passei á ama-la. Adoro Livramento onde curti grandes festas e deixei muitos amigos, como Dr. Brando, Dr. Ronaldo, Zé cambui. Seu Naldo, Railsom e Raelson e o bom jogador de futebol Irineu, Buga e tantos outros. Na próxima edição mande um alôo para mim, desde já fico agradecido. do leitor virtual desconhecido, Alberto Leitão. Como sugestão: Crie em seu jornal o quadro o tempo não apaga, e mostre locais assim com a velha piscina na estrada Livramento/Rio de Contas, O polivalente e a igreja matriz de Livramento etc. Um grande abraço. |
De: |
anonymous@e-dominio.com.br |
Data: |
Seg, Novembro 27, 2006 6:04 pm |
Para: |
mandacaru@mandacarudaserra.com.br |
|
Assunto: |
Venho através deste,mostrar minha indignação contra a prefeitura,que esta mandando para as casas livramentenses,cobranças de IPTU atrasados,não vendo eles que a maioria ja foram pagas.Hoje 27/11/06 fui a prefeitura reclamar com as contas quitadas em mãos,na qual presenciei várias outras pessoas fazendo o mesmo.quantas pessoas não pagaram duas vezes?no mais ,fica aqui meu protesto. |
De: |
anonymous@e-dominio.com.br |
Data: |
Seg, Novembro 27, 2006 5:12 pm |
Para: |
mandacaru@mandacarudaserra.com.br |
|
Assunto: |
Crise da Manga Como produtor de manga não foi para mim surpresa com o que ocorreu este ano em Livramento e região,a tragédia já era anuciada desde junho quando todos os pomares do Brasil estavam florados.Mas,alqumas lições podemos tirar,antes vou contar uma His- torinha para vocês: “Um certo dia um rato que morava em uma fazenda viu a dona da fazenda armando uma ratoeira e saiu correndo para falar com a galinha,mas a galinha respondeu: “Seu rato eu não tenho nada com isto.” O rato falou com o porco,mas o porco respondeu: “Seu rato eu não tenho nada com isto.” O rato falou com a vaca,mas a vaca respondeu: “Seu rato eu não tenho nada com isto.” Um certo dia uma cobra foi presa pela ratoeira a dona da fazenda foi ver a ratoeira e a cobra picou a mulher e ela teve que ir para o hospital e o médico receitou canja de galinha,resultado:o dono fazenda teve que matar a galinha,fez uma festa para comemorar a recuperção da mulher teve que matar a vaca e o porco.” Moral da historia o problema de um afeta a todos,o cooperativismo serio é a solução. |
De: |
anonymous@e-dominio.com.br |
Data: |
Dom, Novembro 26, 2006 7:59 pm |
Para: |
mandacaru@mandacarudaserra.com.br |
|
Assunto: |
Louvável a iniciativa do vereador Ricardo Matias de vir a público prestar esclarecimentos a respeito do seu posicionamento em relação à manutenção dos barzinhos nas principais pracinhas de Livramento. Abespinhado com as cutucadas do jornalista, ruminou notícias antigas que estavam entaladas na garganta e as despejou numa senhora carta. Só não foi melhor porque ele dá rodeios para tentar amenizar que é a favor dos barzinhos. O ponto forte do referido vereador é justamente a objetividade com que trata as questões que defende. O importante é prestar esclarecimentos à sociedade, dizer porque é contra ou a favor sem subterfúgios. Até porque culpar o bar pelo alcoolismo é como culpar o termômetro pela febre. A questão foi levantada. A notícia mexeu com o brio de pelo menos um vereador até agora. Vamos ver no que dá. Parabéns sr. Raimundo. Pedro Paulo |
De: |
anonymous@e-dominio.com.br |
Data: |
Qua, Novembro 22, 2006 1:40 am |
Para: |
mandacaru@mandacarudaserra.com.br |
|
From: mandacaru@www.mandacarudaserra.com.br
To: pedropoint@hotmail.com
Subject: Resposta
Date: Wed, 22 Nov 2006 21:58:30 -0300 (BRT)
>Prezado Pedro Paulo,
>Apesar de entendê-la despretensiosa, não poderia deixar de considerar que a analogia que sugere existir entre "bar versus alcoolismo" e "termômetro versus febre" não faz jús à inteligência nem ao elevado senso de percepção normalmente revelados em seus comentários. Pois, intríseca e >extrínsecamente analizado, penso não haver possibilidade lógica de comparação entre a função instrumental de um "bar" e a de um "termômetro". Ademais, antevejo como mais saudável o pensar dos que concordam que todo gesto contrário ao consumo de drogas, incluindo o álcool, deva merecer aplausos, senão respeito.
>Agradecemos, como sempre, o contato!
>Raimundo
Assunto: |
RE: Resposta |
De: |
"pedro rocha" <pedropoint@hotmail.com> |
Data: |
Sex, Novembro 24, 2006 2:58 pm |
Para: |
mandacaru@www.mandacarudaserra.com.br |
|
“Deve-se comer para viver, e não viver para comer”. Máxima de Molière, escritor e ator francês do século XVII, na qual pode-se encaixar no lugar de “comer”, “beber”. Não que a bebida (exceto água) seja elemento indispensável à vida, mas há muito permeia ambientes de confraternização. Já era assim antes e também na época de Cristo, que não era alcoólatra, mas ao reunir os amigos, tinha o vinho como complementação da ceia e das conversas, como bem retratou Da Vinci em uma de suas obras mais conhecidas.
Acredito, sr. Raimundo, que o problema do alcoolismo não resulta dos bares. Este problema, como a maioria dos seus congêneres, é oriundo da falta de educação, e como tal, não é possível estabelecer ligação entre a sua resolução à caça desses estabelecimentos. A queda perene do tabagismo no Brasil e em grande parte do mundo é uma prova cabal do que digo. Não foi preciso fechar indústrias, menos ainda, proibir o consumo. O que países baluartes do fumo fizeram foi um trabalho de conscientização a despeito dos malefícios do cigarro. No caso da bebida, considero a tarefa um pouco mais fácil de se resolver, sem entretanto, cercear o direito daqueles que bebem com moderação. Porque a grande maioria dos que se dirigem à pracinha para tomar cerveja, não o fazem com o propósito de se embriagar, senão colocar a prosa em dia com os amigos. Imagine um projeto de Lei para fechar também as sorveterias como medida preventiva à obesidade. Parece insana tal comparação, mas não deixa de ser tão tirana quanto a que está em pauta. O prisma sob o qual se analisa o que é e o que não é droga pode ser bastante relativo; o sorvete é uma droga para o obeso assim como o álcool o é para o alcoólatra. O que não se pode permitir é que leis truculentas cerceiem as individualidades das pessoas. Embora pensemos diferente a propósito da manutenção dos bares nas nossas praças, não me canso de agradecê-lo e parabenizá-lo pelo grande trabalho voluntário quem vem fazendo em nossa cidade, através do qual, é possível hoje, tanto eu como vários outros cidadãos livramentenses debater, mesmo que de longe, pautas suscitadas pelo seu site. Ademais, o perigo não reside na divergência de idéias; reside na comunhão delas.
Abraços Fraternos,
Pedro Paulo
|
|
|
|
Assunto: |
RE: Resposta |
De: |
mandacaru@www.mandacarudaserra.com.br |
Data: |
Sab, Novembro 25, 2006 2:26 pm |
Para: |
"pedro rocha" <pedropoint@hotmail.com> |
|
Caro Pedro Paulo,
Como bem disse, divergimos na questão posta. De ambos os lados abundam argumentos. No nosso Direito, conflitos que possam resultar da questão como a que se encontra em debate na nossa Câmara de Vereadores resolvem-se pela ponderação entre o interesse público e o particular. Como jornalista, devo ater-me a expor os fatos e, assim, permitir que os leitores formem suas opiniões. Como cidadão, no caso específico, penso que o egoismo de alguns, sustentado em generalizações e na ignorância, inclusive quanto ao processo legislativo, não podem sobrepor-se à necessidade de se combater um grave problema de saúde pública. E não se está pedindo nada, apenas que não se mude uma lei por razões ainda não suficientemente explicadas. Não se trata, como menciona, de "lei truculenta", mas de norma de Direito Administrativo perfeitamente harmônica com o ordenamento jurídico, sob o qual vivemos, notadamente a Constituição.
Com o apreço de sempre!
Raimundo |
|
|
|
|