PÁGINA POLÍTICA
(Atualizado em 13.12.06)
- Pela obra de Deus

- Prevaleceu o bom senso
- Marilho Matias reeleito
- Cambuí nega reconciliação
- Cerco ao nepotismo
- Veneno do DNOCS
- Moções de pesar
- Código tributário
- Nova lei orgânica
- IPTU duas vezes

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O poder público é sempre responsável

Recebi de uma professora, que optou pelo anonimato, a seguinte mensagem, via e-mail: “Sr. Raimundo Marinho sou sua admiradora, orgulho-me de ter em minha cidade uma pessoa de seu elevado nível cultural, como professora gostaria de um dia tê-lo em minha escola passando a sua experiência ao meu alunado. Porém como estudante de História e boa expeculadora discordo de algumas reportagens do site. O Senhor fala da Favela Benito Gama, triste quadro da nossa cidade, como se o atual prefeito Dr. Carlos fosse o responsável por aquela miséria, como bom jornalista o senhor deve se lembrar que o ex-prefeito Dr. Emerson Leal foi o fundador, incentivador e responsável pelo loteamento do \“novo bairro\” tanto que deu o nome do seu grande amigo e aliado político da época BENITO GAMA e a sua eleição foi sempre foi ganha ali pois nas vésperas da eleição ele \“comprava\” aqueles pobres com cesta básica. Portanto Sr. Raimundo o atual prefeito pode ter seus erros mas não é o responsável por aquele quadro como dizem pegou o \“carro andando\” (transcrito na íntegra).

Professora, não costumo acolher mensagens apócrifas, mas dada à singeleza, elegância e franqueza do comentário acima, ao manifestar admiração e discordância em relação ao nosso trabalho, sem qualquer conotação ofensiva, abro exceção. Agradeço as palavras gentis, das quais não me julgo merecedor, e coloco-me à disposição do alunado, para troca de experiências. Sobre a reportagem do nosso site, de 10 de janeiro último, intitulada “Uma favela em Livramento chamada Benito Gama” (clique aqui para rever), concordo com a senhora, mas não quando diz que falei “como se o atual prefeito Dr. Carlos fosse o responsável por aquela miséria”. Não citei o prefeito uma vez sequer. Disse que o poder público era responsável, pois, independente de quem o esteja exercendo, sempre é o responsável pelas questões sob sua gerência.

Está igualmente claro no texto que o nome do loteamento foi um ato bajulatório do ex-prefeito Emerson Leal ao seu então aliado político Benito da Gama Santos. Diz a matéria: “(...) batizado com o nome de ‘Benito Gama’, numa injusta homenagem ao ex-secretário de Estado e ex-deputado federal, pela Bahia, nascido na cidade de Ituaçu. Injusta porque o ilustre parlamentar nada fez pelo município para merecê-la, a não ser pelos que comandavam a administração, à época (...). A situação é tão crítica, que está a merecer uma ação social urgente do poder público, mesmo sendo uma herança de administrações anteriores (...)”.

Cara mestra, os atuais governantes não são responsáveis pelo surgimento do bairro, mas como excercentes do poder público passaram a responder pelo atendimento àquela população. De outro modo, estariam soterradas as esperanças de melhorias e expectativas de mudanças que prometeram à população. Como estudante de história e boa especuladora que diz ser, a senhora há de lembrar que candidatos costumam se eleger com base em promessas. E tudo que quer aquela gente sofrida é que se cumpra o prometido, o bastante para acabar com aquele vergonhoso quadro de miséria.

Induzidas por políticos irresponsáveis e de mau caráter, algumas pessoas estão deturpando o significado da reportagem, sentindo-se denegridas. Digo a essas pessoas que tenham cuidado e releiam a matéria, pois o repórter nada inventou. A realidade está lá, nua e crua, devidamente fotografada, mas nenhum político apresentou soluções, até agora, e continuam enganando os moradores, somente lembrados nas vésperas das eleições. Há até quem vai à área favelada se aproveitar das menores que estão se prostituindo.

Eu até pensava com o mesmo zelo da senhora sobre o prefeito atual, até saber que ele esteve lá, na área mais crítica do bairro, visitando “residências” e numa delas encontrou uma família à míngua, composta da avó, idosa, aposentada (R$300,00), uma filha, quatro netos menores e um bisneto, ainda bebê, sendo este fruto da prostituição, cuja mãe, menor de idade, não sabe quem é o pai. Quando eu estive lá, a avó do bebê, alcoólatra e fumante inveterada, prostrada numa cama, verdadeiro espelho da degradação humana, tossia muito, aparentemente com pneumonia ou tuberculose.

Ante nossa presença, aquele espectro humano levantou-se, cambaleou e sentou-se na sala. Era caso de internamento urgente, para salvá-la e proteger as crianças, que estavam sob alto risco de contágio. Os donativos levados pelo meu irmão foram recebidos com avidez e esperança. Falante, mesmo debilitada, entre um tossir e outro, falou-me da visita do prefeito, dias antes. Não suportei e fui me disfarçar no quintal, onde avistei uma fossa, em que bastava o afastamento de uma tábua para se vislumbrar os dejetos pululando.

Segundo me foi relatado, o prefeito viu, sentiu, tapou o nariz, ouviu o pedido de socorro da doente, mas apenas disse que o procurasse, no dia seguinte, em seu gabinete e foi embora. Na condição de administrador maior do município, ao lado do sagrado dever médico, deveria ter determinado o internamento imediato da enferma e não dado oralmente um frio despacho burocrático. Sei que a senhora não está acreditando. Também demorei de acreditar.

Recolhi meu bloco de anotações e guardei a câmara fotográfica. Não tive coragem de registrar aquela miséria, diante da qual o jornalista sucumbiu e, com ele, todo o “elevado nível cultural”. Apesar de tudo, prometi à doente que iria à prefeitura tentar ajuda. No dia seguinte, fui ao gabinete do prefeito, onde me recebeu o chefe Lafayete Nunes Dourado, que havia acompanhado o prefeito, tendo confirmado a visita, mas deu outra versão. Todavia, não cabia outra versão, o internamento se fazia imperioso.

Felizmente, o Sr. Lafayete foi atencioso, ágil e eficiente. Na mesma manhã, a doente foi internada. Aqui, o pano se fecha, mas certamente aquela mulher, sob diagnóstico de pneumonia dupla, já retornou ao palco do drama de miséria de uma família à míngua, enquanto o poder público, o ex-prefeito, o atual prefeito, os vereadores e todos nós negamos nossas responsabilidades.

Se a senhora puder, pode contar essa história para seus alunos.
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Renúncia do prefeito........................................................

Circulam comentários pela cidade segundo os quais o prefeito de Livramento de Nossa Senhora, Dr. Carlos Roberto Souto Batista, vem sendo pressionado pela família, em especial a primeira dama, D. Suzete Spínola, para renunciar ao mandato. Os motivos seriam os prejuízos e desgastes psicológicos sofridos com o cargo, ante as dificuldades para administrar o município. De fato, o prefeito tem se dedicado mais aos plantões médicos do que propriamente à gestão municipal. O vice-prefeito João Cambuí já anunciou que tem plenas condições de assumir a administração, no caso de eventual renúncia.

Desagravo da Amab...........................................................

A Associação dos Magistrados da Bahia-Amab promoverá, terça-feira, 25 de abril, 10h30, “Sessão Pública de Desagravo” em favor da juíza Ana Maria dos Santos Guimarães, no Fórum Dr. José de Castro Meira, em Livramento de Nossa Senhora. O motivo ainda é a reportagem do “Jornal do Sudoeste”, que teria hostilizado a magistrada, alvo igualmente do “Instrumento Público de Desagravo”, subscritos pelos advogados da região, que o jornal qualificou de oportunista. Em razão disso, o ato da Amab tem o apoio também da Ordem dos Advogados da Bahia, Subseção Brumado.

“Audiência pública”...........................................................

Faltou dizer que o fracasso da “Audiência Pública” que a Câmara de Livramento realizou para esclarecer a parceria entre a prefeitura local e a empresa Sinager fracassou, entre outras razões, pela total falta de organização, cujo ponto alto foi a ausência do prefeito. Os esclarecimentos deveriam ser dados pelo chefe do Executivo ou técnicos por ele indicado, como os secretários da Educação e da Saúde, a quem o assunto se referia. Os consultores da Sinager deveriam apenas ser ouvidos sobre aspectos do âmbito daquela empresa, pois a condutora de tudo é a administração municipal.

Marcelo no DNOCS..............................................................

A coordenadora estadual do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca-DNOCS, Maria de Fátima Gomes, do PT, ao se desincompatibilizar do cargo para se candidatar a deputada, teria indicado para substituí-la o gerente do órgão em Livramento, Marcelo Moreira Rocha. A notícia foi muito bem recebida pelos barões da manga locais, em especial os que sugam água clandestinamente do Rio Brumado. Se a nomeação se concretizar, será um desastre para a região e a certeza de inviabilização definitiva do perímetro irrigado “Vale do Brumado”.

Ex-prefeito em ação..........................................................

O ex-prefeito de Livramento, Emerson Leal, está em plena atividade política em Livramento, sem dar ouvidos às críticas que lhe fazem os atuais detentores do poder no município. Na semana santa, foi visto no povoado de Barrinha distribuindo donativos, em atitude típica de campanha eleitoral. Seu esforço volta-se, no momento, para a reeleição do seu filho, deputado estadual Nelson Leal, cujo acervo de votos na região ainda é considerado forte.

Andando juntinhos..............................................................

Catapultados da “União, Trabalho e Participação” e, consequentemente, do poder, o vereador Ricardo Matias e o ex-secretário da Saúde Gerardo Azevedo Júnior curtem unidos a dor na retaguarda, mas parecem prontos para inverter a catapulta na direção do prefeito “Carlão”. Colegas de profissão, ambos são dentistas, estão juntinhos até nas caminhadas vespertinas e, entre um alongamento e outro, definem que mazelas do governo vai expor primeiro, já que conhecem tudo de lá. Vão deixar a outra “oposição” andando de carrinho de bebê.

Pródiga em moções...........................................................

A Câmara de Livramento de Nossa Senhora tornou-se pródiga na aprovação de moções, a maioria delas, infelizmente, de pesar pelo falecimento de pessoas da amizade pessoal dos vereadores. Nada de mais, pois a morte de uma pessoa traz dor indescritível aos entes queridos que ficam. Mas as moções vêm tomando o lugar de assuntos importantes que deveriam ser transformados em projetos, exigidos pelo interesse maior de toda a coletividade. O louvor aos mortos tem substituído os cuidados que deveriam haver para com os vivos, o que poderá resultar em mais mortos.

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